Lembro que cheguei meio esbaforido para preparar aquela reunião de jovens. Afinal, eu era o responsável por tudo, embora a equipe estivesse acostumada a trabalhar juntos, cada um com sua responsabilidade: o Cidão dirigindo o louvor e com as brincadeiras, o Zé tocando o violão, o Tuta com a cantina e toda a infraestrutura, eu com a mensagem, e mais aqueles que seriam os monitores.
Olha daqui, olha dali, e numa dessas olhadas vi que faltava separar as folhas com as letras das músicas que seriam cantadas. Chamei uma das monitoras e pedi que ela providenciasse aquele material. Ela pediu que eu falasse com outra para ver isso, pois assim que chegou ela percebeu que uma das jovens do grupo, a Lucinha, estava quieta em um canto, abatida e com uma expressão muito triste. Me voltei para o lado em que estava a Lúcia e vi que realmente ela precisava de ajuda. Falei para ela ir lá ajudá-la e chamei outra para pegar os papéis com as músicas.
Aquilo foi para mim como um tapa na cara. Quando cheguei, eu passei pela Lucinha, eu a tinha visto, e nem percebi que ela estava triste! Na minha frente só existia uma coisa: o trabalho “para Deus”.
“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” (Oséias 6:6)
“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].” (Mateus 9:13)
A palavra misericórdia é formada por duas raízes: “miseri”, de miserável, e “córdia”, coração. Significa “um coração voltado para aquele que tem grandes necessidades”. Os sacrifícios e holocaustos representam o que oferecemos liturgicamente a Deus.
Como eu poderia oferecer um trabalho a Deus (era assim que eu via aquela reunião de jovens) se não tinha tido misericórdia? O trabalho para Deus tem que ser “encharcado” de amor. E amar é se colocar no lugar do outro.
Tenho orado e me esforçado para não ser como alguns missionários e pastores que conheço os quais, quando se encontram comigo só falam um assunto: o trabalho que eles teem desenvolvido “para Deus”. Nunca perguntam se estou bem e muito menos sobre o meu trabalho.
Olha daqui, olha dali, e numa dessas olhadas vi que faltava separar as folhas com as letras das músicas que seriam cantadas. Chamei uma das monitoras e pedi que ela providenciasse aquele material. Ela pediu que eu falasse com outra para ver isso, pois assim que chegou ela percebeu que uma das jovens do grupo, a Lucinha, estava quieta em um canto, abatida e com uma expressão muito triste. Me voltei para o lado em que estava a Lúcia e vi que realmente ela precisava de ajuda. Falei para ela ir lá ajudá-la e chamei outra para pegar os papéis com as músicas.
Aquilo foi para mim como um tapa na cara. Quando cheguei, eu passei pela Lucinha, eu a tinha visto, e nem percebi que ela estava triste! Na minha frente só existia uma coisa: o trabalho “para Deus”.
“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” (Oséias 6:6)
“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].” (Mateus 9:13)
A palavra misericórdia é formada por duas raízes: “miseri”, de miserável, e “córdia”, coração. Significa “um coração voltado para aquele que tem grandes necessidades”. Os sacrifícios e holocaustos representam o que oferecemos liturgicamente a Deus.
Como eu poderia oferecer um trabalho a Deus (era assim que eu via aquela reunião de jovens) se não tinha tido misericórdia? O trabalho para Deus tem que ser “encharcado” de amor. E amar é se colocar no lugar do outro.
Tenho orado e me esforçado para não ser como alguns missionários e pastores que conheço os quais, quando se encontram comigo só falam um assunto: o trabalho que eles teem desenvolvido “para Deus”. Nunca perguntam se estou bem e muito menos sobre o meu trabalho.
Ixi Pastor ultimamente tô sem sorte só encontro líderes assim como o senhor descreveu. Desculpe a expressão mas eu ando com um nojo desse tipo de postura...
ResponderExcluirCaro Fabiano, se eu estiver agindo assim, hoje ou qualquer dia, exorte-me.
ResponderExcluirAbraço, Xyko.
Infelizmente grande parte dos líderes das igrejas tem esta postura. O pastor, aquele que cuida do rebanho, passou a ser "líder",preocupado em cumprir metas, com o crescimento (numérico) da igreja e com programas. Com isso, não tem tempo para as pessoas.Chico, para mim você tem sido um verdadeiro pastor!
ResponderExcluirObrigado, Heloísa, por suas palavras. Sinto-me recompensado. Mas fique de olho, se precisar puxe minha orelha.
ResponderExcluirAbraço, Xyko.
pode deixar...hehehe...
ResponderExcluirnão sei por que, mas meu nome não saiu... virei 'anônima'! hehehe
ResponderExcluirPode deixar Xykão te dou um toque.
ResponderExcluirAbração!