quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A ELOQUÊNCIA DO VIVER VERSUS O DESASTRE DO NÃO VIVER


“No filme é tudo tão bonito ...”. Esse foi um comentário feito sobre uma pessoa que proclamava acreditar nos princípios cristãos mas a vivência dos mesmos não batia com o que dizia. O que se fala sobre o cristianismo é muito mais bonito do que o que se pratica. Uma aluna da Escola Bíblica Dominical falou durante uma aula que eu estava dando que o pai dela vivia dizendo “Faça o que eu falo mas não faça o que eu faço”.
Nós nos enganamos a nós mesmos.
“Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. Porque aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que olha no espelho e vê como é. Dá uma boa olhada, depois vai embora e logo esquece a sua aparência. O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” (Tiago 1:22-25 NTLH)
Existem alguns “tipos de cristianismo”.
Há, primeiramente o “cristianismo histórico”: as pessoas estudam a Bíblia, se impressionam com os relatos de como se relacionavam com Deus os grandes heróis da fé, conhecem muito sobre a história das suas vidas e ... fica tudo por isso mesmo.
O “cristianismo literário” é aquele em que a pessoa lê muitíssimos livros cristãos, inclusive biografias e ... só isso.
Já o “cristianismo de Igreja” é mais sério. É aquele que é vivido pelos cristãos, incluo também pastores e líderes, só dentro das instalações e atividades da Igreja. Muitas vezes esse viver não dura nem até o estacionamento do carro: já vi casais brigando ao entrar no automóvel e também uma irmã que ao manobrar seu carro bateu em outro, desceu, viu que só fez estrago no outro veículo e foi embora antes que alguém visse. Ela não me viu.
Penso, ou melhor, acredito que o maior teste para sabermos se estamos coerentes na nossa espiritualidade é a prática do “cristianismo de pijama”. Quando nos pomos à vontade, relaxamos e “abaixamos a guarda”, quando só estamos diante de nossos cônjuges e filhos, ou demais familiares que moram conosco, aí é hora de vermos se vivemos o que manda, por exemplo, esse versículo:
“Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações.” (1 João 3:18 NTLH)
É isso o que conta lá no céu.

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