quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

MEU MUNDO CAIU


Quando minha tia era criança, com uns 7 ou 8 anos, e alguém ou as pessoas da sua família a contrariavam, ela corria lá para o meio do quintal e gritava o mais forte que podia: “TOMARA QUE DEUS FAÇA ESSA CASA CAIR EM CIMA DE VOCÊS”.
Se caísse ela estaria a salvo lá fora, mas nunca caiu. Nunca caiu porque meu avô, o pai dela, mantinha a manutenção do prédio em dia e a documentação do mesmo rigorosamente certa. Se fosse ao contrário, haveria grande possibilidade de acontecer um desabamento, e isso não poderia ser classificado como desígnio de Deus.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6:7)
Assim acontece na minha vida, assim acontece na vida de todos nós. Se não cuidarmos certinho da nossa casa (entenda-se “vida”), corremos sérios riscos. Aí vamos dizer como a música da Maísa: “Meu mundo caiu”.
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mateus 7:24-27)
Note que eu afirmei “minha” e “nossa” vida. Podemos receber uma exortação bíblica “com uma pá ou com uma enxada”. Com a pá, jogamos a terra para os lados (a mensagem é para quem está à nossa direita ou esquerda), e com a enxada nós a puxamos para a nossa direção (a mensagem é para nós mesmos).
“Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” (Lucas 13:4-5)
Uma das coisas mais fantásticas do cristianismo é que podemos, a cada dia, pegar a nossa cruz e, realmente, renascer em Cristo.

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