Não sei exatamente como descobriram, parece-me que um vizinho viu e chamou a polícia. Foram os policiais que o levaram para o hospital.
O Josenildo (nome falso, é claro) tem 18 anos e já tinha alguma deficiência que eu não sei dizer qual é. Ele ficou órfão de mãe e o pai casou de novo. Quando o pai e o irmão mais velho dele viajavam a serviço, e isso era constante, o Josenildo ficava aos cuidados da madrasta.
Aos cuidados dela em termos, pois essa mulher, assim que o marido e o outro enteado viajavam, ela punha o Josenildo no canil, junto com os cachorros e lá o deixava. Só o tirava de lá quando os outros da família (que não sabiam disso tudo) iam chegar de viajem; aí ela o punha para dentro de casa.
Ao ser internado, esse pobre rapaz não falava, não sentava e, óbvio, também não andava. Também não interagia com as pessoas, só ficava com o olhar parado, fixo em algum ponto qualquer.
Em um dos primeiros dias em que ele estava internado no HC-UNICAMP, uma técnica em enfermagem colocou o prato com comida diante dele. Ele enfiou o rosto no prato e começou a comer com a boca, sem usar as mãos. Quando ela ameaçou tirar o prato para ajudá-lo a comer direito, o Josenildo rosnou para ela! Isso mesmo, como um cachorro.
Visitei-o quase todos os dias em que ele esteve internado e assim pude ver o progresso que resultou do imenso e carinhoso esforço que os profissionais do hospital fizeram para cuidar dele. Quando teve alta, o Josenildo já demonstrava emoções, percebia nossa presença, sentava e até andava, com ajuda é claro, mas andava.
Os pais perderam a guarda do menino.
Meditando sobre essa experiência, pude aprender o quanto é depravada a natureza humana decaída.
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações.” (Jeremias 17:9-10)
Coração, nesses versículos bíblicos, tem o sentido de “mente, vontade, centro das nossas decisões”. O ser humano sem Jesus Cristo é capaz de fazer coisas medonhas.
O Josenildo (nome falso, é claro) tem 18 anos e já tinha alguma deficiência que eu não sei dizer qual é. Ele ficou órfão de mãe e o pai casou de novo. Quando o pai e o irmão mais velho dele viajavam a serviço, e isso era constante, o Josenildo ficava aos cuidados da madrasta.
Aos cuidados dela em termos, pois essa mulher, assim que o marido e o outro enteado viajavam, ela punha o Josenildo no canil, junto com os cachorros e lá o deixava. Só o tirava de lá quando os outros da família (que não sabiam disso tudo) iam chegar de viajem; aí ela o punha para dentro de casa.
Ao ser internado, esse pobre rapaz não falava, não sentava e, óbvio, também não andava. Também não interagia com as pessoas, só ficava com o olhar parado, fixo em algum ponto qualquer.
Em um dos primeiros dias em que ele estava internado no HC-UNICAMP, uma técnica em enfermagem colocou o prato com comida diante dele. Ele enfiou o rosto no prato e começou a comer com a boca, sem usar as mãos. Quando ela ameaçou tirar o prato para ajudá-lo a comer direito, o Josenildo rosnou para ela! Isso mesmo, como um cachorro.
Visitei-o quase todos os dias em que ele esteve internado e assim pude ver o progresso que resultou do imenso e carinhoso esforço que os profissionais do hospital fizeram para cuidar dele. Quando teve alta, o Josenildo já demonstrava emoções, percebia nossa presença, sentava e até andava, com ajuda é claro, mas andava.
Os pais perderam a guarda do menino.
Meditando sobre essa experiência, pude aprender o quanto é depravada a natureza humana decaída.
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações.” (Jeremias 17:9-10)
Coração, nesses versículos bíblicos, tem o sentido de “mente, vontade, centro das nossas decisões”. O ser humano sem Jesus Cristo é capaz de fazer coisas medonhas.
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