Para começar eu vou falar de um fato que me contaram e serve como ilustração. Só que, como não sou católico, não sei explicar nem comentar o mesmo. Em um retiro da Igreja Católica, no final, antes da Missa de encerramento, as pessoas faziam fila para se confessarem com um determinado padre, tido como compreensivo e sábio. Os outros sacerdotes ali presentes não eram tão procurados.
Depois que me contaram esse episódio, confesso que fiquei com vontade de ter um confessor. Alguém com quem eu pudesse me abrir totalmente. Já sentiu isso? Isso tem vantagens e dificuldades. Vamos pensar juntos.
A confissão auricular, isto é, a que é feita em segredo, ao ouvido, ela é terapêutica.
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:16)
Essa prática cristã é diferente do que tem sido praticado como aconselhamento. No aconselhamento a pessoa chega e diz, por exemplo, que está com “problemas no casamento”, mas não reconhece que é egoísta, impaciente, pouco ou nada amável, desatento com o cônjuge. Às vezes não admite nem que é adúltera, embora o seja. A pessoa leva um problema e quer do conselheiro uma solução que não seja o reconhecimento e abandono do pecado.
Mas a confissão é diferente. No aconselhamento o necessitado não sabe o que fazer, e pode até ser que sua necessidade seja a confissão: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.” (Salmos 32:3) O que se precisa é orientação. Já na confissão o pecador sabe que errou e sabe o que tem que fazer, isto é, reconhecer o erro em particular com alguém.
E é aí que começam as dificuldades. Amanhã, se Deus quiser a gente reflete sobre isso.
Depois que me contaram esse episódio, confesso que fiquei com vontade de ter um confessor. Alguém com quem eu pudesse me abrir totalmente. Já sentiu isso? Isso tem vantagens e dificuldades. Vamos pensar juntos.
A confissão auricular, isto é, a que é feita em segredo, ao ouvido, ela é terapêutica.
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:16)
Essa prática cristã é diferente do que tem sido praticado como aconselhamento. No aconselhamento a pessoa chega e diz, por exemplo, que está com “problemas no casamento”, mas não reconhece que é egoísta, impaciente, pouco ou nada amável, desatento com o cônjuge. Às vezes não admite nem que é adúltera, embora o seja. A pessoa leva um problema e quer do conselheiro uma solução que não seja o reconhecimento e abandono do pecado.
Mas a confissão é diferente. No aconselhamento o necessitado não sabe o que fazer, e pode até ser que sua necessidade seja a confissão: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.” (Salmos 32:3) O que se precisa é orientação. Já na confissão o pecador sabe que errou e sabe o que tem que fazer, isto é, reconhecer o erro em particular com alguém.
E é aí que começam as dificuldades. Amanhã, se Deus quiser a gente reflete sobre isso.
as vezes falta coragem...
ResponderExcluirPois é. Leia o texto de hoje.
ResponderExcluirUm abraço, Xyko.
Caro Xyko, Paz
ResponderExcluirBelíssima reflexão. Realmente existe uma diferença fundamental entre a confissão e o aconselhamento, como você mesmo apontou. Aconselhamento é a comunicação ("ação" em comum, almejar o mesmo objetivo) de situações e compartilhamento emocional, muito importante para todos nós, desabafo... Já a confissão necessita de mudança interior radical, tomada de consciência do erro e disposição firme de mudança. Na Igreja Católica a comunicação desta profunda e ardente disposição ao sacerdote, de forma sigilosa e personalíssima, ganha status de Sacramento...
Se um dia pegar fogo na sua casa e voce só pudesse salvar uma coisa, o que voce salvaria? Um místico, para o espanto de todos, disse que salvaria o fogo: "Se o mundo pegasse fogo, salvaria esta chama, esta centelha de Amor. A única coisa que jamais nos será tirada: vão-se nossas pequenas coisas, vão-se nossas grandes coisas, vão-se nossos vizinhos, nossos conhecidos, nossos amigos, nossos parentes, nossos pais, nossos filhos... tudo se vai, fica apenas o único Deus que não é ídolo. Só o possuimos quando o damos aos outros.
Somente quando salvamos a chama dentro de nós, temos alguma chance de reconstrução... sobre as cinzas. Assim como a queimada prepara o campo para a nova colheita, o Amor deve ser nosso motor de regeneração periódica... perder tudo, para tudo possuir, desapego absoluto. O Amor é a chama do Espírito que desce até nós, abrasa nosso coração, transforma o tudo em nada, para a partir daí transformar o nada em tudo.
Jesus, na cruz, conheceu a solidão absoluta, tudo foi consumido no fogo divino da sua Paixão, só depois conheceu a Glória eterna do Pai. Ficou o fogo purificador do Espírito.
Deixemos nossa casa se consumir totalmente nas chamas, pois a única medida para o Amor é o Amor sem medida..."
O Sacramento da Confissão vai por aí...
Abração,
Venâncio