quarta-feira, 24 de junho de 2009

EGOLATRIA


“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;” (Colossenses 3:5)
Note que nesse versículo, Paulo vem relacionando vários pecados na área da sexualidade e, de repente ele cita a avareza (ou ganância em outras traduções), classificando-a de idolatria.
Ora, a avareza geralmente é relacionada por nós aos assuntos que envolvem dinheiro.
Paulo mudou de assunto bruscamente? Ou será que não mudou? Se não mudou, há então avareza sexual?
Respondendo às 3 perguntas acima: não, não e sim.
Avareza é desejo ávido de ter mais, cobiça.
No sexo, como em tudo na vida, devemos sempre buscar satisfazer as necessidades do outro, contanto que essa necessidade não seja imoral, ilegal e não faça mal.
Isso é amar verdadeiramente. E devemos amar o próximo como inegavelmente amamos a nós mesmos.
A busca da auto-satisfação é idolatria. Idolatria é colocar qualquer coisa ou qualquer pessoa (e no caso aqui, eu mesmo) no lugar de Deus.
Antigamente (ou será que hoje ainda é assim?), quando o filho homem chegava à juventude, o pai o levava a uma casa de prostituição para “aprender as coisas do sexo”. Uma prostituta só está interessada em dinheiro e como “tempo é dinheiro”, suas técnicas profissionais não ensinam absolutamente nada a respeito do amor. O que acontece ali é a união de duas pessoas se esforçando para cada uma satisfazer só seus próprios interesses egoístas. A meretriz finge ser a mulher amada e amorosa, mas não é.
Agora note os versículos seguintes:
“Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição. Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.” (Apocalipse 17:4-5)
Essa grande meretriz vai ser uma religião mundial, e observe que a globalização contribui muito para isso, que vai fingir ser a amorosa Igreja de Cristo, mas não é.
PARA DECORAR:
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.” (1 João 5:21)

Um comentário:

  1. Babilônia, Babel, em hebraico, significa mistura, confusão. Corresponde ao mundo e suas nações, onde o sagrado, o mundano e o proibido estão todos misturados e é difícil diferenciá-los. Já Jerusalém, em hebraico é derivado da palavra Yirá, temor a Deus e Shalem, integridade ou perfeição. Assim, Jerusalém representa a cidade única e plena, onde reina o temor de Deus sem dúvidas nem hesitações. Dentro de cada um de nós construimos ou uma Jerusalém ou uma Babilônia. Estes são os arquétipos polares e fundamentais da nossa relação com Deus...

    Paz,

    Venâncio

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