Fim de mais um retiro de jovens, do qual eu fui o responsável. Os pais já estavam chegando para pegar os filhos. Entre eles um senhor de uns 60 anos, bem forte que estava ali para buscar a filha. Como ela ainda não tinha arrumado as coisas para ir embora, e estava muito calor, ele e eu ficamos conversando na enorme varanda da chácara onde aconteceu o acampamento.
Eu já o conhecia e sabia que ele não era convertido. A princípio conversamos sobre generalidades, política, esportes, e só depois é que naturalmente entramos em assuntos mais pessoais. Dei liberdade e ele perguntou, sem ser inconveniente, algumas coisas a respeito da minha paralisia. Isso propiciou uma abertura para que ele revelasse algo que, obviamente, não era revelado para qualquer um, nem por ele nem por sua família, e por isso eu não sabia. O caso é que ele tinha hanseníase, ou como ele mesmo falou, lepra.
Conversamos um pouco sobre suas dificuldades decorrentes desse mal, até que a filha chegou com as malas. Ela se despediu de mim e foi para o carro, que estava ali perto.
Aquele homem se levantou, agradeceu pelo trabalho com a filha, agradeceu a conversa que tivemos e, se despedindo, me estendeu a mão.
Confesso que na mesma hora me veio à mente o fato de ele ser leproso mas, sem hesitação, sem asco e sem medo, apertei-lhe a mão e ele se foi. Antes de chegar no carro ele voltou até a varanda, e me disse:
- A minha lepra não é contagiosa, e pelo fato de você apertar a minha mão, eu vou considerar atentamente o que você e a minha filha teem falado para mim sobre Jesus.
Mais tarde ele se converteu e passou a frequentar uma igreja evangélica.
“E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe (,,,).” (Mateus 8:3)
Eu já o conhecia e sabia que ele não era convertido. A princípio conversamos sobre generalidades, política, esportes, e só depois é que naturalmente entramos em assuntos mais pessoais. Dei liberdade e ele perguntou, sem ser inconveniente, algumas coisas a respeito da minha paralisia. Isso propiciou uma abertura para que ele revelasse algo que, obviamente, não era revelado para qualquer um, nem por ele nem por sua família, e por isso eu não sabia. O caso é que ele tinha hanseníase, ou como ele mesmo falou, lepra.
Conversamos um pouco sobre suas dificuldades decorrentes desse mal, até que a filha chegou com as malas. Ela se despediu de mim e foi para o carro, que estava ali perto.
Aquele homem se levantou, agradeceu pelo trabalho com a filha, agradeceu a conversa que tivemos e, se despedindo, me estendeu a mão.
Confesso que na mesma hora me veio à mente o fato de ele ser leproso mas, sem hesitação, sem asco e sem medo, apertei-lhe a mão e ele se foi. Antes de chegar no carro ele voltou até a varanda, e me disse:
- A minha lepra não é contagiosa, e pelo fato de você apertar a minha mão, eu vou considerar atentamente o que você e a minha filha teem falado para mim sobre Jesus.
Mais tarde ele se converteu e passou a frequentar uma igreja evangélica.
“E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe (,,,).” (Mateus 8:3)
Conta-se uma histótria que Baden Powell, fundador do escotismo, visitou algumas tribos africanas e ficou impressionado que os guerreiros cumprimentavam-se com a mão esquerda... veio descobrir que esses mesmos guerreiros usavam a lança na mão direita (símbolo da coragem, marcialidade e outros atributos de caçador e guerreiro) e o escudo na mão esquerda (representando a defesa do lado frágil, do lado esquerdo, do coração). Ao baixar o escudo para cumprimentar com a mão esquerda eles queriam dizer que confiavam totalmente na pessoa e baixavam todas as suas guardas sem perder sua dignidade da lança na mão direita... por causa disso os escoteiros do mundo todo se cumprimentam com a mão esquerda.
ResponderExcluirPaz,
Venâncio