Na minha Hora Silenciosa, isto é, aqueles momentos diários em que fico a sós com Deus, tenho lido alguns trechos que me incomodam muito. Ei-los:
Na destruição de Jericó, “Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram. Tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio de espada, tanto homens como mulheres, tanto meninos como velhos, também bois, ovelhas e jumentos.” (Josué 6:20-21)
Na destruição de Ai, “Porém ao rei de Ai tomaram vivo e o trouxeram a Josué. Tendo os israelitas acabado de matar todos os moradores de Ai no campo e no deserto onde os tinham perseguido, e havendo todos caído a fio de espada, e sendo já todos consumidos, todo o Israel voltou a Ai, e a passaram a fio de espada. Os que caíram aquele dia, tanto homens como mulheres, foram doze mil, todos os moradores de Ai. Porque Josué não retirou a mão que estendera com a lança até haver destruído totalmente os moradores de Ai.” (Josué 8:23-26)
“Ao rei de Ai, enforcou-o e o deixou no madeiro até à tarde; ao pôr-do-sol, por ordem de Josué, tiraram do madeiro o cadáver, e o lançaram à porta da cidade, e sobre ele levantaram um montão de pedras, que até hoje permanece.” (Josué 8:29)
Temos que reconhecer que há tempos em que a guerra é necessária: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;” (Eclesiastes 3:1-3). Mas mesmo reconhecendo isso, a guerra não deixa de ser um horror!
Fico imaginando alguém se dirigindo na direção de uma pessoa para matá-la, e o outro também com o mesmo objetivo. Pegar uma espada e enfiar na barriga do outro até causar um estrago suficiente para matá-lo, o desespero daquele que percebe que vai ser golpeado ...!! E depois partir na direção de um outro para fazer a mesma coisa.
DOIS VERSÍCULOS PARA MEDITARMOS:
“Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.” (Apocalipse 13:10)
“Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina.” (Provérbios 12:18)
Na destruição de Jericó, “Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram. Tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio de espada, tanto homens como mulheres, tanto meninos como velhos, também bois, ovelhas e jumentos.” (Josué 6:20-21)
Na destruição de Ai, “Porém ao rei de Ai tomaram vivo e o trouxeram a Josué. Tendo os israelitas acabado de matar todos os moradores de Ai no campo e no deserto onde os tinham perseguido, e havendo todos caído a fio de espada, e sendo já todos consumidos, todo o Israel voltou a Ai, e a passaram a fio de espada. Os que caíram aquele dia, tanto homens como mulheres, foram doze mil, todos os moradores de Ai. Porque Josué não retirou a mão que estendera com a lança até haver destruído totalmente os moradores de Ai.” (Josué 8:23-26)
“Ao rei de Ai, enforcou-o e o deixou no madeiro até à tarde; ao pôr-do-sol, por ordem de Josué, tiraram do madeiro o cadáver, e o lançaram à porta da cidade, e sobre ele levantaram um montão de pedras, que até hoje permanece.” (Josué 8:29)
Temos que reconhecer que há tempos em que a guerra é necessária: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;” (Eclesiastes 3:1-3). Mas mesmo reconhecendo isso, a guerra não deixa de ser um horror!
Fico imaginando alguém se dirigindo na direção de uma pessoa para matá-la, e o outro também com o mesmo objetivo. Pegar uma espada e enfiar na barriga do outro até causar um estrago suficiente para matá-lo, o desespero daquele que percebe que vai ser golpeado ...!! E depois partir na direção de um outro para fazer a mesma coisa.
DOIS VERSÍCULOS PARA MEDITARMOS:
“Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.” (Apocalipse 13:10)
“Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina.” (Provérbios 12:18)
Caríssimo,
ResponderExcluirConcordo que a guerra é um horror. Só não concordo que ela se justifique em alguma situação. Creio que devemos abstrair o conceito de batalha e entender que a única luta que vale a pena é aquela que travamos dentro de nós mesmos... (como diz o Eclesiastes). Nada justifica a morte proposital dos nossos semelhantes, absolutamente nada... No AT tinhamos a cabeça dura, como Jesus mesmo disse, mas depois da vinda Dele, não há mais desculpas para não implantarmos a Verdadeira PAZ, aquela que Jesus desejava a todos. Não sei bem o que ela realmente significa, só sei que deve ser muito, muito boa (senão Jesus não a desejaria), sei também que ela é muito mais que ausência de guerra...
PAZ de Jesus para todos nós,
Venâncio
E as guerras que Deus ordenou?
ResponderExcluirUm abraço, Xyko.
Caríssimo Xyko,
ResponderExcluirCom todo o respeito essa discussão é profunda e sutil e tem como fundamento a evolução do conceito de Reino de Deus (onde prevalece a Vontade de Deus):
1. No Antigo Testamento Javé aparece como o Rei de Israel, sobretudo a partir da monarquia, quando são ungidos reis para governarem em nome de Javé, o verdadeiro Rei. Depois do exílio e com o trabalho dos profetas, espiritualiza-se e abstrai-se o conceito de Reino, passando o culto de Javé ser predominantemente religioso e com tendência universal. Esse pensamento deu lugar para o Cristianismo florescer, porém até hoje, os judeus não aceitam Jesus e não abrem mão de um Messias temporal, por fé ou por interesse.
2. No Novo Testamento, João Batista anuncia o Reino de Deus e este é o núcleo da pregação de Jesus Cristo. É uma realidade misteriosa, revelada aos "pequenos" e já presente, mas que se consumará no final dos tempos. Como a expectativa dos judeus era de um Messias temporal (que os libertasse de Roma), Jesus morreu na cruz. Esclarecidos pelos ensinamentos de Jesus e iluminados pelo Espírito Santo, os discípulos foram entendendo a verdadeira dimensão do Reino, tornaram-se "cristãos", e passaram a anunciá-lo e dar a vida por ele.
3. O conceito mais atual de Reino o identifica com o próprio Jesus Ressuscitado, tendo uma dimensão pessoal (de caráter ético) e uma dimensão comunitária e universal (que se manifestará plenamente no final dos tempos).
Creio que as guerras ordenadas por Deus são coerentes com o visão de um Deus tribal por parte dos judeus, os quais realmente lutavam para sobreviver e precisavam passar milhares "pelo fio da espada" (espada simboliza também o poder e passar pela espada quer dizer submeter).
Com a vinda de Jesus mudou definitivamente o referencial, quem deve morrer no final das contas somos nós, a exemplo do próprio Jesus...
Portanto, me parece claro que a Bíblia mostra a evolução da visão de um Deus tribal para um Deus universal (nossa visão é que muda, Deus continua o mesmo) e de uma mentalidade de guerra para uma mentalidade de PAZ.
Assim como não se justifica mais a monarquia e o machismo, a escravidão e a opressão, nosso conceito atual de Reino de Deus (e portanto, vontade de Deus) não comporta mais justificativas para guerra de qualquer tipo...
O que você acha? O uso didático do Antigo Testamento sem essas ressalvas pode ser até perigoso, justificando guerras e outras atrocidades...
PAZ,
Venâncio
FANTÁSTICO o seu comentário! Obrigado.
ResponderExcluirGostei principalmente do "quem deve morrer no final das contas somos nós". Ver 1 João 3:16 que diz "Nisto conhecemos o amor, em que Cristo morreu por nós e devemos dar a vida pelos irmãos".
Abraço, Xyko.