sexta-feira, 17 de julho de 2009

LAMENTÁVEL SEU ESTADO CIVIL


Fiquei bem admirado quando aquele senhor de 60 anos, evangélico mas não da minha Igreja, me declarou que há muitos anos não era mais casado. “Nós só moramos juntos!” foi o que disse. Conversando um pouco mais, ele me contou que não havia mais sexo, nem amizade, nenhum compartilhar além de coisas do tipo “Já coloquei o lixo para fora”. Nem as refeições fazem juntos, é cada um em um horário e sempre na frente da TV. Os filhos, todos casados, não sabem dessa situação, e segundo aquele homem, nem querem saber.
Você acha que seria justo esse casal se divorciar?
Eu creio que não. Houve um casamento, eles é que não souberam (ou não quiseram?) mantê-lo. É isso mesmo: todo casamento necessita de manutenção constante!
Quando é que um casamento é consumado? Eu creio que são 3 os fatores que determinam a realidade de um matrimônio: a aprovação de Deus (estar dentro dos princípios bíblicos), a aprovação da sociedade (eu incluiria, na maior parte dos casos, os pais dos noivos nessa decisão) e a realização do intercurso sexual.
Muitos são contra qualquer tipo de divórcio alegando Marcos 10:9 que diz “O que Deus ajuntou não separe o homem.” Temos que considerar que não é todo relacionamento que Deus juntou.
Só morar junto, sem a aprovação legal da sociedade, não caracteriza um casamento.
E por fim, só uma relação sexual não determina de forma alguma o estado civil de um homem e uma mulher.
É por isso que a Igreja Católica tem o recurso de tornar nulo um casamento que, na realidade, nunca existiu. Se não me engano chama-se “Parecer de Nulidade”.
Para terminar essa série quero deixar duas coisas.
A primeira é indicar um texto meu, postado aqui no nosso Blog. Chama-se “Às portas do casamento”. Vai lá e lê.
E por fim algo para se refletir. Segundo alguns, uma pessoa que foi traída pelo cônjuge pode obter o divórcio mas não pode casar de novo em hipótese alguma. Já um que mata com um tiro seu companheiro pode contrair segundas núpcias. Pode?

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