Isso demonstra a ânsia que muitos de nós temos de “colocar tudo para fora”.
Muito embora nunca tenha usufruído a contento da mesma, creio que a confissão auricular (onde o cristão confessa seus pecados frente a frente com o sacerdote) é uma das “instituições” mais valiosas que existem! É bíblica essa ordem:
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:16)
Há um potencial enorme de força terapêutica quando temos a oportunidade de nos abrirmos com alguém maduro e íntegro na fé.
Sabendo que é na cruz, e não na confissão em si, que nossos pecados são perdoados, busquemos essa preciosa prática cristã que, por diversos motivos, perdemos em alguma dobra do tempo passado.
A confissão dos pecados é o protocolizar a certeza do perdão. Nem o sacerdote nem o outro a quem se confessa, podem nos negar esse perdão que já dado por Deus Pai.
Mas atente para esse único pré-requisito: que a confissão seja precedida pelo arrependimento.
PARA REFLETIR:
“Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:30)
Caro Xyko,
ResponderExcluirMuito interessante refletir sobre a culpa e o perdão...
Para mim fica muito claro que para "colocar para fora" corajosamente aquilo que consideramos nossas culpas, precisamos inicialmente querer ser perdoados... nós precisamos nos perdoar primeiro. Aí começa a cura.
Parece estranho, mas isso nem sempre é tão fácil como parece. Precisa de muita, muita humildade mesmo...
Entre os católicos a confissão é considerada Sacramento e deve ser feita com o padre.
Paz,