“Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.” (Marcos 10:15)
Aquele autor cogita que uma criança recebe o reino de Deus sem máscaras, sem querer parecer o que não é para ser aceito. E alega que uma criança é incapaz de fazer isso. Será? Já vi muitas crianças tentando conquistar o amor dos pais através de um comportamento supostamente desejado pelos progenitores. Certa vez foi em casa um jovem, já casado, que admitiu ter passado a vida inteira fazendo de tudo para obter a aprovação do pai, e assim ser amado.
Receber o reino de Deus como uma criança não é com inocência nem com bondade, mas sim com confiança e cônscio de sua imutável condição de filho.
Eu queria ser como o meu pai, tanto que o imitava (e até hoje ainda o faço) nas suas qualidades, mas nunca fingi ser o que não era para ser amado por ele. E é assim que deve ser nosso relacionamento com Deus.
Deus nos ama do jeito que somos e apesar do que somos; isso é graça. Podemos fazer com que Ele tenha mais prazer em nós, mas fazer que Deus Pai nos ame mais do que ama, é impossível, pois já temos todo o Seu amor!
PARA REFLETIR:
“Então, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.” (Marcos 10:13-14)
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