Quando ela começou esse serviço, construímos toda uma boa estratégia de abordagem rápida dos pacientes (um questionário, uma caneta e uma prancheta) e providenciamos literatura cristã para distribuir.
Certo dia fui até lá ver como ela estava se saindo e notei que ela estava meio decepcionada. Perguntei o que estava acontecendo e aquela voluntária confessou que se sentia oprimida, pouco à vontade, por ter que expor o “plano de salvação” a todo paciente ali no PS. Na hora eu lhe expliquei que não havia, e nem deveria haver, essa imposição. “E o que é que eu tenho que fazer?” foi a sua dúvida. Minha resposta foi curta: “AMAR”. É assim que evangelizo.
Quando eu disse isso, ela me contou que eu tirei um enorme peso de seus ombros! Segundo essa senhora, tudo era muito artificial, impessoal. Depois disso seu trabalho ali deslanchou.
PARA REFLETIR:
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19)
Caro Xyko,
ResponderExcluirPara mim isso demonstra que aprender amar é um processo. Quando nascemos e somos crianças, amar é auto-centrado, egoísta, queremos nossa satisfação. Mas esse amor é legítimo, humano...
Quando crescemos um pouco, na juventude, começamos a experimentar aquele amor centrado no outro, que nos define como pessoa em nossa vida familiar e social. Também é legítimo.
Com um pouco mais de amadurecimento (ou talvez com muito mais...) começamos experimentar aquele Amor centrado no todo que é Cristo. Este Amor é que transparece em todos os nossos atos, ele dá coerência entre nossa vida e a mensagem evangélica... ele completa o Amor humano e integra o Eu com o Tu e com Deus ("amar a Deus, ao próximo e a si mesmo").
É um processo no qual temos que nos empenhar todos os dias, é atitude... querer amar.
Por isso o amor apesar de ser um sentimento, é também um mandamento.
Paz,