quinta-feira, 30 de junho de 2011

QUEM SABE, SABE

Olha só essa piadinha: um homem tinha que atravessar um enorme precipício; procura daqui, procura dali, até que ele encontra uma tosca ponte em cujo lado estava um cartaz de alerta no qual estava escrito “CUIDADO, O PESO MÁXIMO QUE A PONTE SUPORTA É UMA PESSOA; ATRAVESSAR UM DE CADA VEZ”; diante disso o homem, que estava só, começou a atravessar e assim mesmo a ponte caiu. Por que? Porque “um homem prevenido vale por dois”.
Infame, não é mesmo? Desculpe-me, mas foi uma forma diferente de introduzir no assunto a idéia do valor de um homem prevenido.
Observe esse episódio bíblico:
“Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do SENHOR seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas.” (Josué 6:26)
Como podemos ver, havia uma maldição que cairia sobre quem reedificasse Jericó. Sabedor dessa maldição, você a reconstruiria? Pois não é que teve um que o fez!?
“Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; quando lhe lançou os fundamentos, morreu-lhe Abirão, seu primogênito; quando lhe pôs as portas, morreu Segube, seu último, segundo a palavra do SENHOR, que falara por intermédio de Josué, filho de Num.” (1 Reis 16:34)
Hiel o sabia com certeza, e assim mesmo o fez! Alguns estudiosos chegam a acreditar que o próprio Hiel matou os filhos em duas cerimônias onde houve sacrifícios humanos.
Agora pensa comigo: e quanto às inúmeras coisas que Deus falou para eu não fazer e eu fiz assim mesmo?! O ter desamor pelos outros é um bom exemplo.
PARA REFLETIR:
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João 14:15)

Um comentário:

  1. Caro Xyko,

    Parece-me que a maldição lançada por Josué proibindo a reconstrução de Jericó era para que suas ruínas lembrassem o poder do Deus de Israel.
    Gosto de pensar que simbolicamente essa atitude indicava que o caminho tomado pelos habitantes de Jericó não deveria nunca mais ser retomado, o que poderia comprometer inclusive as gerações posteriores de quem tomasse aquele caminho ("reconstruisse a cidade", os fundamentos, valores, e as portas, dar testemunho).
    Faz a gente pensar na nossa responsabilidade como pais e educadores com relação aos nossos filhos e gerações futuras...


    Paz,


    PS - existem autores que acreditam que naquela época (transição de uma vida nômade coletora-caçadora, para uma vida sedentária agrícola-pecuária) simplesmente a construção de cidades já era considerado um pecado pelos judeus. Nas cidades havia "comércio" não só de mercadorias, mas também de valores culturais. O "cruzamento" sanguíneo com outras etnias então... isso não era tolerado pela mentalidade tribal hebraica (o pecado sexual nas cidades era sempre ressaltado, basta lembrar Sodoma e Gomorra). Isso comprometeria a descendência, era como "perder" não só o primogênito, mas toda a linhagem.

    ResponderExcluir