quinta-feira, 15 de outubro de 2009
FILHOS NOS TRILHOS
Ela foi uma das voluntárias mais valorosas das que trabalharam comigo ali no hospital. Nossa amizade vem desde os tempos em que éramos jovens. Em uma determinada tarde, logo depois de me cumprimentar friamente, ela disse que estava muito brava comigo. E começou a chorar. Estava assim porque achava que tinha sido eu que tivesse convidado um casal da Igreja dela a se mudar para a Igreja que frequento. Não tinha sido eu (nunca convidei ninguém de outra Igreja cristã a vir para a minha Igreja), e além do mais eu nem sabia que eles estavam saindo de lá. Mas o problema dela ainda era outro. A Igreja da qual ela participava, era bem pequena. O grupo de adolescentes tinha somente 6 participantes: dois dessa minha amiga, dois do casal que estava saindo e mais outros dois. A preocupação da minha amiga era que, sem grupo de adolescentes, os filhos dela iam fazer amizades fora da Igreja e com isso podiam se afastar de Deus.
- E quando eles forem para a faculdade, onde as idéias contra o cristianismo prevalecem, como é o caso da UNICAMP? Eu perguntei depois que a fiz se acalmar.
Depois expliquei que é a educação em casa, e não tanto as atividades da Igreja, que pode desviar os jovens do mau caminho:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)
Esse versículo não promete que os filhos viverão sempre no bom caminho, pois a palavra “desviará” seria melhor traduzida para “esquecerá”, no sentido de que seja qual for a direção que o jovem der à sua vida, sempre vai ter em mente o que aprendeu sobre andar com Deus.
Mais tarde, o marido da minha amiga foi transferido para uma outra cidade, onde foram morar. O filho dela foi bem instruído, cresceu, entrou numa faculdade aqui da UNICAMP, mudou para uma república daqui, está firme com Deus, e frequenta a minha Igreja.
PARA REFLETIR:
“E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2:52)
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
A VIDA NA NATUREZA MORTA
Eu gostei muito de um documentário que assisti na “Animal Planet” o qual mostra a aranha armadeira que vive nas dunas do deserto da Namíbia. Essa aranha durante a noite caça normalmente, pois a temperatura nesse período do dia é amena. Mas, quando o sol eleva em muito o calor na areia do deserto, ela cava um buraco, se mete dentro, faz uma camuflagem misturando grãos de areia com sua teia, tampa com isso a entrada da toca e fica lá, fresquinha.
Seu predador natural é uma vespa que encontra o esconderijo da armadeira pelo olfato. Quando acha, cava, ataca a aranha, dá-lhe uma picada que não é mortal mas sim paralisante. Volta a enterrar a aranha ainda viva mas totalmente paralisada, para devorá-la numa outra ocasião. Se a vespa matasse aquele aracnídeo, ele se deterioraria muito rápido com o calor.
Alguém me contou depois que ela deposita no corpo inerte da aranha seus ovos e, quando os mesmos eclodem, as larvas teem ali o seu primeiro alimento garantido.
A aranha tem uma escapatória: se ela cavou seu esconderijo no alto de uma duna, o que nem sempre é possível, ao ser atacada ela se fecha tornando-se uma pequena bola que rola até embaixo. Isso lhe dá, muitas vezes, a chance de se despistar do seu inimigo natural
Estou contando isso porque sempre que vejo a natureza eu “leio” a grande mensagem de Deus ali deixada, a saber, para que haja vida é necessário que haja morte. Até as árvores se alimentam dos nutrientes em que se transformaram as folhas mortas.
Essa lei também é válida no plano espiritual!
“Porque somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós, pois reconhecemos que um homem, Jesus Cristo, morreu por todos, o que quer dizer que todos tomam parte na sua morte. Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e foi ressuscitado para a salvação deles.” (2 Coríntios 5:14-15 NTLH)
PARA REFLETIR:
“Nós éramos inimigos de Deus, mas ele nos tornou seus amigos por meio da morte do seu Filho. E, agora que somos amigos de Deus, é mais certo ainda que seremos salvos pela vida de Cristo.” (Romanos 5:10 NTLH)
“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.” (1 João 3:14)
Seu predador natural é uma vespa que encontra o esconderijo da armadeira pelo olfato. Quando acha, cava, ataca a aranha, dá-lhe uma picada que não é mortal mas sim paralisante. Volta a enterrar a aranha ainda viva mas totalmente paralisada, para devorá-la numa outra ocasião. Se a vespa matasse aquele aracnídeo, ele se deterioraria muito rápido com o calor.
Alguém me contou depois que ela deposita no corpo inerte da aranha seus ovos e, quando os mesmos eclodem, as larvas teem ali o seu primeiro alimento garantido.
A aranha tem uma escapatória: se ela cavou seu esconderijo no alto de uma duna, o que nem sempre é possível, ao ser atacada ela se fecha tornando-se uma pequena bola que rola até embaixo. Isso lhe dá, muitas vezes, a chance de se despistar do seu inimigo natural
Estou contando isso porque sempre que vejo a natureza eu “leio” a grande mensagem de Deus ali deixada, a saber, para que haja vida é necessário que haja morte. Até as árvores se alimentam dos nutrientes em que se transformaram as folhas mortas.
Essa lei também é válida no plano espiritual!
“Porque somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós, pois reconhecemos que um homem, Jesus Cristo, morreu por todos, o que quer dizer que todos tomam parte na sua morte. Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e foi ressuscitado para a salvação deles.” (2 Coríntios 5:14-15 NTLH)
PARA REFLETIR:
“Nós éramos inimigos de Deus, mas ele nos tornou seus amigos por meio da morte do seu Filho. E, agora que somos amigos de Deus, é mais certo ainda que seremos salvos pela vida de Cristo.” (Romanos 5:10 NTLH)
“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.” (1 João 3:14)
terça-feira, 13 de outubro de 2009
O BANCO CAIPIRA
O banquinho que há na casa do caipira tem somente três pernas. E o motivo disso é simples: usando tal banco não há necessidade de se nivelar o chão de terra batida comum bem no interior do nosso país. Com quatro pernas e o chão desnivelado, o banco pode ficar bambeando, meio desequilibrado. Três pontos de apoio garantem o equilíbrio.
A espiritualidade equilibrada apóia-se em três pontos: fé, amor e esperança.
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13:13)
A fé é a convicção de que é verdadeira a revelação do plano de salvação desenvolvido por Deus, em Jesus Cristo, pelo qual o ser humano pode ter um relacionamento com o próprio Deus.
Amor é a boa vontade e a benevolência incondicional para com o próximo.
E esperança é alegria motivadora e a expectativa confiante de que na eternidade, uma vez salvos pelo sacrifício vicário de Cristo, estaremos na presença de Deus.
Na eternidade só teremos o amor, pois a fé e a esperança não mais serão necessárias.
Meu grande amigo Venâncio me ensinou outro dia a relação entre fé, esperança e amor com o passado, o presente e o futuro. Temos fé em algo que no passado foi revelado, e baseados nisso vivenciamos no presente o amor (melhor ainda, amamos no gerúndio, que em inglês é presente contínuo, amando), com a esperança de que no futuro tudo há de se completar.
Podemos também pensar assim: temos fé em Deus, o Pai, vivemos o amor pelo Deus, o Espírito, e temos esperança na vinda de Deus, o Filho.
Você tem fé? E amor? E esperança? Sua espiritualidade é equilibrada?
PARA REFLETIR:
“Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho.” (Colossenses 1:3-5)
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
A CRIANÇA E O FARISEU
Hoje cedo, no Tempo Devocional que a Denise e eu fazemos, nós lemos no livro “Meditações para Maltrapilhos”, de Brennan Manning, um texto muito interessante. Em poucas palavras o autor personaliza a autenticidade com uma criança e a hipocrisia com um fariseu.
Meditando sobre isso, conclui que todos temos os nossos momentos “criança” assim como momentos “farisaicos”. Para algumas pessoas, a autenticidade é predominante, já para outras, o mais forte é o lado da hipocrisia.
Muito embora desde recém-nascida a criança já saiba mentir devido à sua natureza pecaminosa, via de regra ela ainda não aprendeu a difícil “arte” de dissimular hipocritamente suas emoções.
Mas não confunda autenticidade com grosseria. Há pessoas que falam o que pensam e de qualquer jeito, sem se importar com o fato de que podem magoar e machucar os outros. Isso é falta de educação. E não adianta alegar “É que eu sou assim mesmo”, pois então está na hora de mudar.
O que estou querendo dizer é que podemos e devemos ter uma transparência emocional educada. Como bem disse Brennan Manning, nesses momentos a criança tem vitória sobre o fariseu.
PARA REFLETIR:
“Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.” (Marcos 10:15)
“Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele.” (Lucas 2:52 NTLH)
Meditando sobre isso, conclui que todos temos os nossos momentos “criança” assim como momentos “farisaicos”. Para algumas pessoas, a autenticidade é predominante, já para outras, o mais forte é o lado da hipocrisia.
Muito embora desde recém-nascida a criança já saiba mentir devido à sua natureza pecaminosa, via de regra ela ainda não aprendeu a difícil “arte” de dissimular hipocritamente suas emoções.
Mas não confunda autenticidade com grosseria. Há pessoas que falam o que pensam e de qualquer jeito, sem se importar com o fato de que podem magoar e machucar os outros. Isso é falta de educação. E não adianta alegar “É que eu sou assim mesmo”, pois então está na hora de mudar.
O que estou querendo dizer é que podemos e devemos ter uma transparência emocional educada. Como bem disse Brennan Manning, nesses momentos a criança tem vitória sobre o fariseu.
PARA REFLETIR:
“Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.” (Marcos 10:15)
“Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele.” (Lucas 2:52 NTLH)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
PORTO NÃO TÃO SEGURO
Muitas escolas, ou alunos formandos, nessa época do ano realizam uma viajem para Porto Seguro como comemoração de formatura. A impressão que eu tenho é que essa cidade ao sul da Bahia se especializou nesse tipo de turismo. Todos nós sabemos o que pode acontecer ali: bebedeiras, sexo e drogas. Por essa razão muitos pais ficam desesperados por não saberem se deixam ir ou não. Já outros até incentivam os filhos a irem e se “divertirem em tudo o que têm direito”. E, pode parecer incrível, mas muitos desses jovens estão torcendo para que os pais digam NÃO!
Se os pais deixam ir sabem os riscos envolvidos, e se não o deixam, pode soar como falta de confiança e possessão emocional indevida.
Conversar e orientar ajuda? Outro dia, numa aula que eu estava dando na classe da Escola Bíblica Dominical da minha Igreja estávamos conversando sobre o caráter de Deus. Falávamos de Balaão que foi até a presença do rei Balaque para amaldiçoar o povo de Israel, mesmo sabendo que não era da vontade de Deus. Bem, pelo menos é assim que acredito, mas há pessoas que pensam que Deus nunca permitiria fazermos algo contra Sua Soberana vontade só para aprendermos “quebrando a cara”. Explicando melhor esse outro ponto de vista, eu perguntei às pessoas que assistiam a aula se algum pai ou mãe deixaria o filho pequeno (que não pára de perguntar se pode) enfiar uma tesoura na tomada de energia elétrica, só para aprender que é perigoso. Nesse ponto uma pessoa comentou com bom humor: “Eles vão enfiar a tesoura de qualquer jeito”.
Mas e daí? Deve-se deixar ou não?
Note-se que a permissividade irrestrita preconizada por uma psicologia errada, nada mais é do que abandono. E o tolhimento total atrofia o desenvolvimento saudável do jovem. O meio-termo ideal é a liberdade com limites bem especificados. Isso traz segurança no amadurecer.
Isso aconteceu na França. Em uma determinada escola, cujo prédio ficava no centro de um terreno gramado, no período de férias, a direção da mesma resolveu tirar as telas que serviam como proteção em volta. Quando as crianças voltaram às aulas, para surpresa de todos, ou não saiam do prédio ou brincavam o mais próximo possível do mesmo. Colocadas as telas de volta, elas voltaram a brincar por todo o gramado. Os limites trazem segurança.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6) A palavra “desviará” é melhor traduzida por “esquecerá”.
PARA REFLETIR:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1 Coríntios 6:12)
“Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.” (1 Coríntios 10:23)
Se os pais deixam ir sabem os riscos envolvidos, e se não o deixam, pode soar como falta de confiança e possessão emocional indevida.
Conversar e orientar ajuda? Outro dia, numa aula que eu estava dando na classe da Escola Bíblica Dominical da minha Igreja estávamos conversando sobre o caráter de Deus. Falávamos de Balaão que foi até a presença do rei Balaque para amaldiçoar o povo de Israel, mesmo sabendo que não era da vontade de Deus. Bem, pelo menos é assim que acredito, mas há pessoas que pensam que Deus nunca permitiria fazermos algo contra Sua Soberana vontade só para aprendermos “quebrando a cara”. Explicando melhor esse outro ponto de vista, eu perguntei às pessoas que assistiam a aula se algum pai ou mãe deixaria o filho pequeno (que não pára de perguntar se pode) enfiar uma tesoura na tomada de energia elétrica, só para aprender que é perigoso. Nesse ponto uma pessoa comentou com bom humor: “Eles vão enfiar a tesoura de qualquer jeito”.
Mas e daí? Deve-se deixar ou não?
Note-se que a permissividade irrestrita preconizada por uma psicologia errada, nada mais é do que abandono. E o tolhimento total atrofia o desenvolvimento saudável do jovem. O meio-termo ideal é a liberdade com limites bem especificados. Isso traz segurança no amadurecer.
Isso aconteceu na França. Em uma determinada escola, cujo prédio ficava no centro de um terreno gramado, no período de férias, a direção da mesma resolveu tirar as telas que serviam como proteção em volta. Quando as crianças voltaram às aulas, para surpresa de todos, ou não saiam do prédio ou brincavam o mais próximo possível do mesmo. Colocadas as telas de volta, elas voltaram a brincar por todo o gramado. Os limites trazem segurança.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6) A palavra “desviará” é melhor traduzida por “esquecerá”.
PARA REFLETIR:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1 Coríntios 6:12)
“Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.” (1 Coríntios 10:23)
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
É BOM FICAR TRISTE DE VEZ EM QUANDO
Duas coisas têm me deixado pensativo. A primeira é o encontro, ou visita que fiz lá no hospital a uma menina de uns 4 ou 5 anos que sobreviveu à gripe suína. Ela se chama Viviane. A Vivi ficou quase dois meses na UTI. O trauma que ficou faz com que ela só fale, responda, chore ou ria, enfim, se comunique apenas com a mãe. Ela é linda. Eu fico me perguntando a razão de ela passar por isso.
A outra coisa que tenho pensado é que falei para uma senhora que “passar por tristezas é bom”. Acontece que essa mulher de 47 anos está com o marido (que deve ter 55 ou 56 anos) na UTI, entubado e se recuperando de uma grande cirurgia. Ele tem câncer.
Leia o título desse artigo. Eu acredito nisso.
A coisa funciona assim: a pessoa passa por aflições, e se ela souber administrar bem essa crise, com certeza pode adquirir uma estabilidade que a faz continuar firme. Essa é uma característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua fé mesmo diante das maiores provações e sofrimentos. Essa estabilidade gera uma gostosa convicção de termos sido aprovados em mais um teste. Todo esse processo nos prepara para a eternidade. Não podemos perder de vista que tudo o que fazemos, ou deixamos de fazer, seja nos momentos de alegria ou de tristeza, tem repercussão lá no céu.
PARA REEFLETIR:
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” (Mateus 5:4)
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.” (2 Coríntios 1:3-4)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
TESTEMUNHANDO
Não aprecio quando são promovidos testemunhos de pessoas que quando se converteram deixaram uma vida de pecados como os de ordem sexual, vício em drogas, prostituição, bandidagem e outros mais. Concordo que é uma maravilha saber que Deus tem poder para mudar radicalmente a vida de uma pessoa mas, como aconteceu comigo pode acontecer com outras pessoas, isto é, a mudança social que ocorreu na minha conversão foi muito sutil.
Acredito que mais importante para se destacar de todo o processo de meu encontro com Deus é que eu o estava buscando. O primeiro versículo que me impactou nisso foi o seguinte: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” (João 15:15) Mas eu não queria SÓ mais um amigo. Eu queria Deus.
Aí me caiu nas mãos um estudo bíblico sobre as profecias a respeito do Messias e o seu cumprimento em Jesus. Foi fantástico. Ao fim do estudo só me restaram duas coisas: reconhecer que o Jesus histórico era (e é!) o Cristo e tê-lo como meu Senhor e Salvador.
Só vamos dar uma olhada numa dessas profecias, a que diz respeito ao local de nascimento do Messias, e o cumprimento da mesma no Novo Testamento:
“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miquéias 5:2)
“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.” (Mateus 2:1-6)
PARA REFLETIR:
“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mateus 16:13-16)
Acredito que mais importante para se destacar de todo o processo de meu encontro com Deus é que eu o estava buscando. O primeiro versículo que me impactou nisso foi o seguinte: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” (João 15:15) Mas eu não queria SÓ mais um amigo. Eu queria Deus.
Aí me caiu nas mãos um estudo bíblico sobre as profecias a respeito do Messias e o seu cumprimento em Jesus. Foi fantástico. Ao fim do estudo só me restaram duas coisas: reconhecer que o Jesus histórico era (e é!) o Cristo e tê-lo como meu Senhor e Salvador.
Só vamos dar uma olhada numa dessas profecias, a que diz respeito ao local de nascimento do Messias, e o cumprimento da mesma no Novo Testamento:
“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miquéias 5:2)
“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.” (Mateus 2:1-6)
PARA REFLETIR:
“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mateus 16:13-16)
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O FRANCO-ATIRADOR
Me lembro direitinho da época em que me ensinaram a evangelizar usando o versículo seguinte: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Apocalipse 3:20) Ensinaram-me que é Jesus batendo à porta do coração dos que não são convertidos. Ilustrava-se isso citando esse quadro acima, chamando a atenção para a porta que “só tem maçaneta por dentro” e que só a pessoa é que pode permitir a entrada de Deus na sua vida, pois Jesus nunca vai arrombar aquela porta. Só que acontece o seguinte: esse versículo está inserido em uma carta a uma igreja, à Igreja de Laodicéia, e se Jesus Cristo está batendo à porta querendo entrar é porque JESUS ESTÁ FORA DA IGREJA! Então Jesus está fora da Igreja hoje?
Toda comunidade representativa do Corpo de Cristo em um determinado local tem em seu bojo um grupo de pessoas que levam Deus a sério. Nunca são todos, sempre há joio misturado com o trigo.
Jesus nunca entrou no coração desses que são joio, e dentre esses há aqueles que são franco-atiradores. Não colaboram com nada, sentam-se em um banco e ficam criticando tudo. Nada escapa: o coral, a seleção das músicas, a roupa dos outros, a oração, o sermão, a altura do som, o boletim da Igreja, tudo vira alvo para os “tiros” maldosos dessas pessoas.
Confesso que quando eu era mais imaturo eu gostava de fazer isso. O gosto estava na busca por relevância no grupo. Achava que colaborava muito sendo oposição “inteligente”, só que tinha tudo de petulância e nada de inteligência. E acabava me desgastando com bobagens e logicamente não era ouvido nem considerado. As críticas devem ser reservadas a somente coisas muito sérias, erros extremos, se é que venham a existir.
Nesses momentos Jesus estava lá, do lado de fora do meu coração, querendo entrar para ter comunhão comigo.
PARA REFLETIR:
“Fazei tudo sem murmurações nem contendas.” (Filipenses 2:14)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
ELA CHEGA DEVAGAR E INEXORAVELMENTE
Acho que já escrevi sobre um casal de velhinhos que passava o dia inteiro sentados na varanda da casa em que moravam. O dia inteiro! Sem fazer coisa alguma, nem um tricô, ou palavras cruzadas, nada! Sinceramente, eu não quero uma velhice assim.
Tenho me esforçado para me preparar para essa época da vida em que os dias não são mais tão prazerosos como antes. Fico imaginando um homem bem velhinho, à noite, olhando para a Lua e para as estrelas e já não se entusiasmando com esse espetáculo natural. Também, quantas vezes ele já deve ter feito isso? Ou então ele ficar se lamentando de que a chuva que cai lá fora “não vai parar nunca”, como se isso fizesse alguma diferença para ele.
Todo mundo sente que braços e pernas vão enfraquecendo dia após dia, e isso traz insegurança e sedentarismo não produtivo. E nem todo mundo se prepara para viver assim, e vai ter que vivenciar isso, a não ser que morra antes.
Já não vamos (note que já estou me incluindo) poder comer de tudo, primeiro porque os dentes começam a cair e não poderemos mastigar direito, e também porque as comidas começam a fazer mal e a trazer efeitos indesejáveis.
Ninguém vai ouvir o que falamos, em todos os sentidos.
Vamos ficar um pouco cegos, outro tanto surdos e isso vai deixar as pessoas irritadas e impacientes. Mas como é que eles vão nos ouvir se ficam com a TV, o rádio e o som ligados o tempo todo? Com isso vamos chorar de tristeza porque só nós saberemos que não é culpa nossa.
Assim vamos querer dormir para que esses dias, tristes que são, passem mais rápido, mas a insônia vai nos tirar da cama cedo demais para quem tem que cuidar de nós.
E o medo então? Medo de cair, de se machucar, de dar vexame, de não saber como se comportar, de passar vergonha.
Será que eles vão chorar quando eu morrer?
Ao terminar de ler esse texto, você estará um pouco mais velho do que quando começou a lê-lo!
PARA REFLETIR:
“O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.” (Salmos 92:12-15)
“Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder.” (Salmos 71:18)
“Coroa de honra são as cãs, quando se acham no caminho da justiça.” (Provérbios 16:31)
Tenho me esforçado para me preparar para essa época da vida em que os dias não são mais tão prazerosos como antes. Fico imaginando um homem bem velhinho, à noite, olhando para a Lua e para as estrelas e já não se entusiasmando com esse espetáculo natural. Também, quantas vezes ele já deve ter feito isso? Ou então ele ficar se lamentando de que a chuva que cai lá fora “não vai parar nunca”, como se isso fizesse alguma diferença para ele.
Todo mundo sente que braços e pernas vão enfraquecendo dia após dia, e isso traz insegurança e sedentarismo não produtivo. E nem todo mundo se prepara para viver assim, e vai ter que vivenciar isso, a não ser que morra antes.
Já não vamos (note que já estou me incluindo) poder comer de tudo, primeiro porque os dentes começam a cair e não poderemos mastigar direito, e também porque as comidas começam a fazer mal e a trazer efeitos indesejáveis.
Ninguém vai ouvir o que falamos, em todos os sentidos.
Vamos ficar um pouco cegos, outro tanto surdos e isso vai deixar as pessoas irritadas e impacientes. Mas como é que eles vão nos ouvir se ficam com a TV, o rádio e o som ligados o tempo todo? Com isso vamos chorar de tristeza porque só nós saberemos que não é culpa nossa.
Assim vamos querer dormir para que esses dias, tristes que são, passem mais rápido, mas a insônia vai nos tirar da cama cedo demais para quem tem que cuidar de nós.
E o medo então? Medo de cair, de se machucar, de dar vexame, de não saber como se comportar, de passar vergonha.
Será que eles vão chorar quando eu morrer?
Ao terminar de ler esse texto, você estará um pouco mais velho do que quando começou a lê-lo!
PARA REFLETIR:
“O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.” (Salmos 92:12-15)
“Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder.” (Salmos 71:18)
“Coroa de honra são as cãs, quando se acham no caminho da justiça.” (Provérbios 16:31)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
DEZ POR CENTO

“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” (Malaquias 3:8-10)
Certa vez assisti a uma palestra de um missionário norte-americano sobre finanças pessoais. Na ocasião ele ensinou que devemos dar 10% do que ganhamos para a obra de Deus, 10% devemos guardar para o futuro e gastarmos os 80% em “ações de graças”.
A proposta é bem interessante. Só uma ressalva: a orientação do dízimo como oferta a Deus é um mínimo, ou uma simples sugestão. Soube de um caso em que um casal, depois de seus filhos terem alcançado sua autonomia e independência financeira, resolveram viver com 10% do que ganhavam e o resto devolver a Deus. Eles assim fizeram e tiveram êxito!
A viúva pobre deu tudo o que tinha! “Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.” (Marcos 12:41-44)
E quanto aos 10% para o futuro? É necessário que sejamos previdentes. Ouvi a história de um pastor que atingiu os 80 anos e não dava mais conta do seu serviço na Igreja. Nunca contribuíra para ter uma aposentadoria, nem pública e nem privada, não tinha imóvel próprio e morava na casa pastoral. A sua Igreja não tinha como aposentá-lo e nem como contratar outro pastor para substituí-lo, pois ele ficaria totalmente desamparado!
A fórmula entregue por aquele pastor americano que citei lá em cima é inteligente, só não pode ser rígida.
PARA REFLETIR:
“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)
Certa vez assisti a uma palestra de um missionário norte-americano sobre finanças pessoais. Na ocasião ele ensinou que devemos dar 10% do que ganhamos para a obra de Deus, 10% devemos guardar para o futuro e gastarmos os 80% em “ações de graças”.
A proposta é bem interessante. Só uma ressalva: a orientação do dízimo como oferta a Deus é um mínimo, ou uma simples sugestão. Soube de um caso em que um casal, depois de seus filhos terem alcançado sua autonomia e independência financeira, resolveram viver com 10% do que ganhavam e o resto devolver a Deus. Eles assim fizeram e tiveram êxito!
A viúva pobre deu tudo o que tinha! “Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.” (Marcos 12:41-44)
E quanto aos 10% para o futuro? É necessário que sejamos previdentes. Ouvi a história de um pastor que atingiu os 80 anos e não dava mais conta do seu serviço na Igreja. Nunca contribuíra para ter uma aposentadoria, nem pública e nem privada, não tinha imóvel próprio e morava na casa pastoral. A sua Igreja não tinha como aposentá-lo e nem como contratar outro pastor para substituí-lo, pois ele ficaria totalmente desamparado!
A fórmula entregue por aquele pastor americano que citei lá em cima é inteligente, só não pode ser rígida.
PARA REFLETIR:
“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
POR QUE BRIGAR COM DEUS?

Se perguntarmos para uma pessoa, pode até ser nosso melhor amigo, “E aí, como vai? Tudo bem?”, é quase que certo que a resposta será um “Tudo bem” vazio de significado. Por isso eu prefiro perguntar “E aí, como está o seu relacionamento com Deus?”, pois tal pergunta exige uma resposta clara e verdadeira.
Certa vez fiz essa pergunta a um amigo e ele me respondeu: “Meu relacionamento com Deus está péssimo, pois eu estou brigando com Ele”. Aí eu falei para esse amigo: “Então tenho uma má notícia para lhe dar, ou seja, você já perdeu”.
“E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões.” (Atos 26:14 RA) Ou como está em outra versão, “Todos nós caímos no chão, e eu ouvi uma voz me dizer em hebraico: “Saulo, Saulo! Por que você me persegue? Não adianta você se revoltar contra mim.”” (Atos 26:14 NTLH)
Brigar com Deus é como a imagem de um filho pequeno que quer lutar boxe com o pai e tenta lhe dar uns socos enquanto o adulto o mantém afastado com uma mão segurando a criança pela cabeça, e o pior, rindo. Mesmo que o garoto consiga atingir o pai não causa nenhum efeito.
Mas de onde vem toda essa pretensão de acharmos que temos o direito de brigar com o próprio Deus?
Recentemente eu fiz isso. Comecei a fazer tudo certinho (Na minha ótica, claro.) na esperança de que Deus me desse uma determinada coisa e sabe o que Ele fez? Não deu! Aí eu quis dar uns socos n'Ele.
PARA REFLETIR:
“Ficando ele (Jacó) só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia. Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na articulação da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó, na luta com o homem. Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares. Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó. Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali. Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva. Nasceu-lhe o sol, quando ele atravessava Peniel; e manquejava de uma coxa. Por isso, os filhos de Israel não comem, até hoje, o nervo do quadril, na articulação da coxa, porque o homem tocou a articulação da coxa de Jacó no nervo do quadril.” (Gênesis 32:24-32)
Observação: a expressão “prevalecer” no v. 28 pode ser entendida como “render-se”.
Certa vez fiz essa pergunta a um amigo e ele me respondeu: “Meu relacionamento com Deus está péssimo, pois eu estou brigando com Ele”. Aí eu falei para esse amigo: “Então tenho uma má notícia para lhe dar, ou seja, você já perdeu”.
“E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões.” (Atos 26:14 RA) Ou como está em outra versão, “Todos nós caímos no chão, e eu ouvi uma voz me dizer em hebraico: “Saulo, Saulo! Por que você me persegue? Não adianta você se revoltar contra mim.”” (Atos 26:14 NTLH)
Brigar com Deus é como a imagem de um filho pequeno que quer lutar boxe com o pai e tenta lhe dar uns socos enquanto o adulto o mantém afastado com uma mão segurando a criança pela cabeça, e o pior, rindo. Mesmo que o garoto consiga atingir o pai não causa nenhum efeito.
Mas de onde vem toda essa pretensão de acharmos que temos o direito de brigar com o próprio Deus?
Recentemente eu fiz isso. Comecei a fazer tudo certinho (Na minha ótica, claro.) na esperança de que Deus me desse uma determinada coisa e sabe o que Ele fez? Não deu! Aí eu quis dar uns socos n'Ele.
PARA REFLETIR:
“Ficando ele (Jacó) só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia. Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na articulação da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó, na luta com o homem. Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares. Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó. Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali. Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva. Nasceu-lhe o sol, quando ele atravessava Peniel; e manquejava de uma coxa. Por isso, os filhos de Israel não comem, até hoje, o nervo do quadril, na articulação da coxa, porque o homem tocou a articulação da coxa de Jacó no nervo do quadril.” (Gênesis 32:24-32)
Observação: a expressão “prevalecer” no v. 28 pode ser entendida como “render-se”.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
PRÉ-OPERATÓRIO

“Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma.” (Lucas 12:20)
Ele era um morador de rua e devia ter uns 50 anos de idade, mas aparentava ter bem mais. Tinha quebrado a perna e aguardava a cirurgia. Seu nomo era Benedito, e não sabia ficar sossegado se o seu radinho de pilha não estivesse ligado em uma emissora que apresentasse músicas sertanejas. Quando tocava uma dessas músicas (?) ele cantava (??) junto. Todos gostavam do Seu Dito. No dia da operação, a pedido dele, eu o acompanhei até o Centro Cirúrgico. Se eu tivesse que retratar um olhar de pavor, aquela seria a cena ideal. O homem estava apavorado! E nada o acalmava. Graças a Deus a cirurgia foi um sucesso.
Outro caso.
Seu Nico era um homem de 60 e tantos anos e estava aguardando sua vez de ir fazer uma cirurgia. Os médicos o alertaram que esse procedimento seria de altíssimo risco e imprescindível. Conversei muito com ele, preparando-o para tudo. A ele e à mulher dele que, me desculpem falar assim, era extremamente antipática. Na véspera da cirurgia ele me afirmou que estava tranquilo e pronto, para assim que acordasse da anestesia “ver o rosto de Deus ou da minha mulher”. No dia seguinte, depois que cheguei no escritório da Capelania vindo da sala de espera do Centro Cirúrgico, a Célia, secretária desse serviço do HC-UNICAMP, me perguntou como tinha sido a operação do Seu Nico. Respondi que tinha dado “zebra”. Assustada ela perguntou se ele tinha morrido e eu disse que não, acrescentando que quando ele acordou da anestesia viu o rosto da mulher.
Mais outro caso.
Um senhor de mais ou menos 60 anos, eu o estava preparando para também sofrer uma intervenção cirúrgica. Chamava-se Davi. Falando sobre a operação, perguntei-lhe se tinha medo. Disse-me veementemente que o único medo que sentia era deixar a família sozinha. Arrisquei perguntar: “E do que vem depois da morte?”. Ele respondeu que não, ao que questionei se ele tinha certeza de ir para o céu. “Nunca roubei, adulterei, matei, acho que vou para o céu, sim”. Então eu lhe expliquei que tudo isso já estava resolvido, já foi pago na cruz de Cristo, e o que seria considerado era relacionamento de fé com Ele, Deus. “Nessa questão estou zerado!” foi sua resposta. Insisti para que ele pensasse nisso. E agora é só entre ele e Deus.
PARA REFLETIR:
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.” (Eclesiastes 3:1-8)
Ele era um morador de rua e devia ter uns 50 anos de idade, mas aparentava ter bem mais. Tinha quebrado a perna e aguardava a cirurgia. Seu nomo era Benedito, e não sabia ficar sossegado se o seu radinho de pilha não estivesse ligado em uma emissora que apresentasse músicas sertanejas. Quando tocava uma dessas músicas (?) ele cantava (??) junto. Todos gostavam do Seu Dito. No dia da operação, a pedido dele, eu o acompanhei até o Centro Cirúrgico. Se eu tivesse que retratar um olhar de pavor, aquela seria a cena ideal. O homem estava apavorado! E nada o acalmava. Graças a Deus a cirurgia foi um sucesso.
Outro caso.
Seu Nico era um homem de 60 e tantos anos e estava aguardando sua vez de ir fazer uma cirurgia. Os médicos o alertaram que esse procedimento seria de altíssimo risco e imprescindível. Conversei muito com ele, preparando-o para tudo. A ele e à mulher dele que, me desculpem falar assim, era extremamente antipática. Na véspera da cirurgia ele me afirmou que estava tranquilo e pronto, para assim que acordasse da anestesia “ver o rosto de Deus ou da minha mulher”. No dia seguinte, depois que cheguei no escritório da Capelania vindo da sala de espera do Centro Cirúrgico, a Célia, secretária desse serviço do HC-UNICAMP, me perguntou como tinha sido a operação do Seu Nico. Respondi que tinha dado “zebra”. Assustada ela perguntou se ele tinha morrido e eu disse que não, acrescentando que quando ele acordou da anestesia viu o rosto da mulher.
Mais outro caso.
Um senhor de mais ou menos 60 anos, eu o estava preparando para também sofrer uma intervenção cirúrgica. Chamava-se Davi. Falando sobre a operação, perguntei-lhe se tinha medo. Disse-me veementemente que o único medo que sentia era deixar a família sozinha. Arrisquei perguntar: “E do que vem depois da morte?”. Ele respondeu que não, ao que questionei se ele tinha certeza de ir para o céu. “Nunca roubei, adulterei, matei, acho que vou para o céu, sim”. Então eu lhe expliquei que tudo isso já estava resolvido, já foi pago na cruz de Cristo, e o que seria considerado era relacionamento de fé com Ele, Deus. “Nessa questão estou zerado!” foi sua resposta. Insisti para que ele pensasse nisso. E agora é só entre ele e Deus.
PARA REFLETIR:
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.” (Eclesiastes 3:1-8)
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O MAIOR E O MENOR

A humildade é uma virtude e como tal, uma opção.
Os cristãos devem optar pela humildade. Não quero com isso dizer que os cristãos precisam enfiar na cabeça que são vermes inúteis e que possuem a inteligência de uma samambaia de plástico. Não é por aí que devemos pensar, pelo contrário, como criaturas e filhos de Deus devemos considerar que temos nosso valor. A diferença é que devemos escolher os últimos lugares. Conscientes do nosso valor, escolhemos considerar os outros superiores a nós mesmos.
“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.” (Filipenses 2:3)
Lembro-me de uma ocasião em que um irmão bem intencionado me exortou dizendo que eu não conseguia ter sucesso por não fazer um bom “marketing pessoal”. Esse conselho não me causou impacto porque eu não queria, nem quero, ser um sucesso aos olhos das pessoas. Diante de Deus sim, mas para isso não é preciso (nem possível!) fazer propaganda de mim mesmo.
“Para Deus sobe-se descendo” (S. Francisco Xavier).
O orgulho faz com que muitos pensem que por serem filhos de Deus (será que o são?), podem reivindicar o melhor carro, o melhor emprego, cargo ou negócio, a melhor casa e por aí afora. São enganados por falsos mestres.
“Jesus dizia ao povo: —Cuidado com os mestres da Lei! Eles gostam de andar para lá e para cá, usando capas compridas, e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças; preferem os lugares de honra nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes. Exploram as viúvas e roubam os seus bens; e, para disfarçarem, fazem orações compridas. Portanto, o castigo que eles vão sofrer será pior ainda!” (Marcos 12:38-40 NTLH)
PARA REFLETIR:
Qual tem sido sua escolha?
Qual vai ser daqui para a frente?
“Aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é grande.” (Lucas 9:48)
Os cristãos devem optar pela humildade. Não quero com isso dizer que os cristãos precisam enfiar na cabeça que são vermes inúteis e que possuem a inteligência de uma samambaia de plástico. Não é por aí que devemos pensar, pelo contrário, como criaturas e filhos de Deus devemos considerar que temos nosso valor. A diferença é que devemos escolher os últimos lugares. Conscientes do nosso valor, escolhemos considerar os outros superiores a nós mesmos.
“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.” (Filipenses 2:3)
Lembro-me de uma ocasião em que um irmão bem intencionado me exortou dizendo que eu não conseguia ter sucesso por não fazer um bom “marketing pessoal”. Esse conselho não me causou impacto porque eu não queria, nem quero, ser um sucesso aos olhos das pessoas. Diante de Deus sim, mas para isso não é preciso (nem possível!) fazer propaganda de mim mesmo.
“Para Deus sobe-se descendo” (S. Francisco Xavier).
O orgulho faz com que muitos pensem que por serem filhos de Deus (será que o são?), podem reivindicar o melhor carro, o melhor emprego, cargo ou negócio, a melhor casa e por aí afora. São enganados por falsos mestres.
“Jesus dizia ao povo: —Cuidado com os mestres da Lei! Eles gostam de andar para lá e para cá, usando capas compridas, e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças; preferem os lugares de honra nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes. Exploram as viúvas e roubam os seus bens; e, para disfarçarem, fazem orações compridas. Portanto, o castigo que eles vão sofrer será pior ainda!” (Marcos 12:38-40 NTLH)
PARA REFLETIR:
Qual tem sido sua escolha?
Qual vai ser daqui para a frente?
“Aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é grande.” (Lucas 9:48)
sábado, 26 de setembro de 2009
CASAMENTO PERFEITO É ASSIM
Os dois vão se ver sem escovar os dentes e sem pentear os cabelos, boa oportunidade para exercerem a graça, que é amar o outro apesar de ...
Lâmpadas queimam, canos entopem, oportunidade para servir.
Periodicamente ela vai ficar “irreconhecível”, oportunidade para ler um livro, quietinho.
As contas vão chegar, oportunidade para desenvolver a boa comunicação.
Um dia um pode querer ir para a praia e o outro para o campo, oportunidade para fazer o outro feliz.
Qualquer dia vai sobrar um só doce, oportunidade para agradar o outro.
Um quer o som mais alto e o outro mais baixo, oportunidade de amar.
Um dia ela vai estar com dor de cabeça, ótima oportunidade para ele ver sossegado os gols da rodada.
Com certeza vão aparecer dúvidas quanto à maneira de tratar os filhos, oportunidade para orar.
Divergências vão surgir quanto ao que é certo ou errado, excelente oportunidade para estudarem a Bíblia juntos.
Um dia, tudo vai dar errado na cozinha, boa oportunidade para treinar a paciência.
Em algumas ocasiões os dois vão sentir medo, excelente oportunidade para aprenderem a confiar em Deus juntos.
De vez em quando um vai ter preguiça e não vai querer ir à Igreja, oportunidade para um incentivar o outro.
Qualquer dia desses um dos dois vai ficar doente, é a oportunidade para o outro cuidar.
Vai ter uma hora em que um vai se atrasar, oportunidade para aprenderem a esperar.
Lâmpadas queimam, canos entopem, oportunidade para servir.
Periodicamente ela vai ficar “irreconhecível”, oportunidade para ler um livro, quietinho.
As contas vão chegar, oportunidade para desenvolver a boa comunicação.
Um dia um pode querer ir para a praia e o outro para o campo, oportunidade para fazer o outro feliz.
Qualquer dia vai sobrar um só doce, oportunidade para agradar o outro.
Um quer o som mais alto e o outro mais baixo, oportunidade de amar.
Um dia ela vai estar com dor de cabeça, ótima oportunidade para ele ver sossegado os gols da rodada.
Com certeza vão aparecer dúvidas quanto à maneira de tratar os filhos, oportunidade para orar.
Divergências vão surgir quanto ao que é certo ou errado, excelente oportunidade para estudarem a Bíblia juntos.
Um dia, tudo vai dar errado na cozinha, boa oportunidade para treinar a paciência.
Em algumas ocasiões os dois vão sentir medo, excelente oportunidade para aprenderem a confiar em Deus juntos.
De vez em quando um vai ter preguiça e não vai querer ir à Igreja, oportunidade para um incentivar o outro.
Qualquer dia desses um dos dois vai ficar doente, é a oportunidade para o outro cuidar.
Vai ter uma hora em que um vai se atrasar, oportunidade para aprenderem a esperar.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
ENOLOGIA

O que eu vou contar agora a minha mãe autorizou a divulgação.
Há muitos anos atrás, eu era bem criança ainda, meu pai convidou o irmão dele, meu tio Carlos, para comer um peixe assado lá em casa. Acho que convidaram mais um ou dois amigos. Para essa ocasião tida como especial pelo meu pai, ele comprou um vinho branco caríssimo, alemão. E recomendou à minha mãe que o colocasse com antecedência na geladeira, pois o tal vinho teria suas excelentes qualidades realçadas se fosse servido bem gelado.
No dia marcado, todos aguardavam na sala o peixe que minha mãe estava assando. Tomavam um aperitivo e conversavam animadamente. Pondo a mesa, o peixe quase pronto, ao colocar os copos, minha mãe lembrou que não havia posto a garrafa para gelar. E agora? Rapidamente ela correu disfarçadamente até um bar que havia perto de casa e perguntou se tinha vinho branco gelado. O dono do bar disse que sim, mas que era de péssima qualidade. Minha mãe comprou aquele porcaria mesmo, levou para casa, abriu a garrafa do vinho alemão, jogou o conteúdo no ralo da pia, pegou o que estava gelado, colocou na garrafa do vinho bom, e serviu. Eles adoraram. E ainda comentaram: “Isso é que é vinho!”.
No episódio em que Jesus transforma água em vinho durante um casamento, o Mestre de Cerimônias daquela festa comenta ao provar o vinho resultante daquele milagre:
“Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.” (João 2:9-10)
Li em um comentário que isso ilustra o fato de o mundo nos oferecer coisas boas no começo e que no fim são dadas as coisas ruins. Como exemplo o autor cita o sexo antes do casamento. Pode parecer bom a princípio, mas depois é muito ruim. As coisas que Deus nos oferece, quando usufruídas como Ele determina, são, sempre, de excelente qualidade.
Com tudo isso em mente, pensa comigo. O “cristianismo” como é oferecido em muitas igrejas por aí está mais para um engodo do que para uma boa notícia. É como o vinho que minha mãe ofereceu. Tem toda a aparência de algo excelente, mas não o é! E muitos o engolem e se deliciam, sendo totalmente enganados.
O vinho de péssima qualidade dá ressaca.
PARA REFLETIR:
“Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.” (João 2:7)
Observações: “talhas” eram uma espécie de barris. E note que eles as encheram “totalmente”. Já pensou se eles tivessem tido preguiça e as enchessem pela metade?
Há muitos anos atrás, eu era bem criança ainda, meu pai convidou o irmão dele, meu tio Carlos, para comer um peixe assado lá em casa. Acho que convidaram mais um ou dois amigos. Para essa ocasião tida como especial pelo meu pai, ele comprou um vinho branco caríssimo, alemão. E recomendou à minha mãe que o colocasse com antecedência na geladeira, pois o tal vinho teria suas excelentes qualidades realçadas se fosse servido bem gelado.
No dia marcado, todos aguardavam na sala o peixe que minha mãe estava assando. Tomavam um aperitivo e conversavam animadamente. Pondo a mesa, o peixe quase pronto, ao colocar os copos, minha mãe lembrou que não havia posto a garrafa para gelar. E agora? Rapidamente ela correu disfarçadamente até um bar que havia perto de casa e perguntou se tinha vinho branco gelado. O dono do bar disse que sim, mas que era de péssima qualidade. Minha mãe comprou aquele porcaria mesmo, levou para casa, abriu a garrafa do vinho alemão, jogou o conteúdo no ralo da pia, pegou o que estava gelado, colocou na garrafa do vinho bom, e serviu. Eles adoraram. E ainda comentaram: “Isso é que é vinho!”.
No episódio em que Jesus transforma água em vinho durante um casamento, o Mestre de Cerimônias daquela festa comenta ao provar o vinho resultante daquele milagre:
“Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.” (João 2:9-10)
Li em um comentário que isso ilustra o fato de o mundo nos oferecer coisas boas no começo e que no fim são dadas as coisas ruins. Como exemplo o autor cita o sexo antes do casamento. Pode parecer bom a princípio, mas depois é muito ruim. As coisas que Deus nos oferece, quando usufruídas como Ele determina, são, sempre, de excelente qualidade.
Com tudo isso em mente, pensa comigo. O “cristianismo” como é oferecido em muitas igrejas por aí está mais para um engodo do que para uma boa notícia. É como o vinho que minha mãe ofereceu. Tem toda a aparência de algo excelente, mas não o é! E muitos o engolem e se deliciam, sendo totalmente enganados.
O vinho de péssima qualidade dá ressaca.
PARA REFLETIR:
“Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.” (João 2:7)
Observações: “talhas” eram uma espécie de barris. E note que eles as encheram “totalmente”. Já pensou se eles tivessem tido preguiça e as enchessem pela metade?
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
AMO AMAR

Outro dia eu estava compartilhando com uma amiga uma coisa que já escrevi em um outro texto, isto é, valeu a pena amar todas as vezes que amei. Às vezes dói, pode machucar e deixar cicatrizes profundas, mas não me arrependo de ter dedicado amor a quem quer que seja. Estou me referindo a todos os tipos de amor.
Reconheço que devemos ter muita paciência quando decidimos amar alguém (é verdade, o amor é uma decisão!), pois é um relacionamento muito íntimo. Não pode ser uma correria estabanada, pois para fazer o bem da pessoa alvo do nosso amor é exigida muita calma.
Quando amamos verdadeiramente, não existe nenhum pensamento ou sentimento de posse. O amor dá liberdade para o outro não nos amar. É duro, mas tem que ser assim, pois se não for não é amor. Isso nos leva a saber que não temos nada com que nos orgulhar e envaidecer de estarmos amando.
Conhece histórias de pessoas que fazem escândalos por terem uma paixão por uma pessoa? Pois é, e querem por que querem desesperadamente, que sejam correspondidos. E isso só por interesse próprio. Pois no fundo não é amor, é egoísmo.
Amar também nos rende muitas lições fantásticas. Foi amando que aprendi a passar por cima de muita coisa e, pelo amor, perdoar, ficar com o prejuízo do mal que porventura nosso amado ou amada venha a nos fazer.
Agora preste atenção para uma coisa que nem sempre nos damos conta: quando amamos, o nosso senso do que é certo ou errado fica muito mais agudo, nos trazendo indignação ou regozijo, conforme o caso.
O amor nos torna mais perseverantes, mais crédulos, mais esperançosos e mais fortes.
Portanto, não tenha medo, ame.
PARA REFLETIR:
“Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos.” (1 João 3:16 NTLH)
Reconheço que devemos ter muita paciência quando decidimos amar alguém (é verdade, o amor é uma decisão!), pois é um relacionamento muito íntimo. Não pode ser uma correria estabanada, pois para fazer o bem da pessoa alvo do nosso amor é exigida muita calma.
Quando amamos verdadeiramente, não existe nenhum pensamento ou sentimento de posse. O amor dá liberdade para o outro não nos amar. É duro, mas tem que ser assim, pois se não for não é amor. Isso nos leva a saber que não temos nada com que nos orgulhar e envaidecer de estarmos amando.
Conhece histórias de pessoas que fazem escândalos por terem uma paixão por uma pessoa? Pois é, e querem por que querem desesperadamente, que sejam correspondidos. E isso só por interesse próprio. Pois no fundo não é amor, é egoísmo.
Amar também nos rende muitas lições fantásticas. Foi amando que aprendi a passar por cima de muita coisa e, pelo amor, perdoar, ficar com o prejuízo do mal que porventura nosso amado ou amada venha a nos fazer.
Agora preste atenção para uma coisa que nem sempre nos damos conta: quando amamos, o nosso senso do que é certo ou errado fica muito mais agudo, nos trazendo indignação ou regozijo, conforme o caso.
O amor nos torna mais perseverantes, mais crédulos, mais esperançosos e mais fortes.
Portanto, não tenha medo, ame.
PARA REFLETIR:
“Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos.” (1 João 3:16 NTLH)
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
É BRINCANDO QUE SE APRENDE

Muitos dos brinquedos de hoje são perniciosos.
A mãe do garoto de 5 anos e eu estávamos conversando no pátio da pediatria do HC-UNICAMP, onde o menino estava internado. Para distraí-lo durante a internação o pai havia lhe dado um brinquedo. Era um helicóptero. Com uns 20 cm de comprimento, o helicóptero era daqueles com duas enormes hélices. O menino apertava o botão, a aeronave começava a funcionar, dava umas voltinhas pelo chão, parava, abria uma porta na traseira de onde saia um jeep com 2 soldados e uma metralhadora, dava uns tiros e voltava para dentro do helicóptero, que fechava a porta e dava outras voltinhas começando tudo de novo. É um desses brinquedos que brincam sozinhos, a criança só olha.
Outro dia eu vi uma caixa que acondiciona os brinquedos que uma rede de lanchonetes vende e compulsoriamente impinge a compra do sanduíche e da batata frita. De um lado dessa caixa estava a foto das bonecas para as meninas, do outro os bonecos para os meninos. Verdadeiros monstros.
Antes as meninas viam as bonecas como as suas filhas. Assim eram ensinadas a ser mães, a cuidar de alguém, a ser altruístas, e aprendiam a ser mulher.
Hoje as meninas se identificam com as bonecas. A boneca passa a viver a vida que a menina quer ter. E que vida é essa que vem determinada pela fábrica de brinquedos? Vida de uma consumista. É precisa comprar todos os acessórios para a boneca/menina. E há de tudo: roupas, sapatos, carro, casa, lancha, bolsa, clube, lanchonete, salão de beleza, restaurante, até mini-shopping.
A criança se torna uma consumidora.
Já os meninos lidam com bonecos armados que dominam violentamente monstros. Eles aprendem a resolver seus problemas no soco, no tiro e no grito.
E os pais, querendo fazer o fácil e não o certo, racionalizam que é só uma brincadeira.
PARA REFLETIR:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)
A mãe do garoto de 5 anos e eu estávamos conversando no pátio da pediatria do HC-UNICAMP, onde o menino estava internado. Para distraí-lo durante a internação o pai havia lhe dado um brinquedo. Era um helicóptero. Com uns 20 cm de comprimento, o helicóptero era daqueles com duas enormes hélices. O menino apertava o botão, a aeronave começava a funcionar, dava umas voltinhas pelo chão, parava, abria uma porta na traseira de onde saia um jeep com 2 soldados e uma metralhadora, dava uns tiros e voltava para dentro do helicóptero, que fechava a porta e dava outras voltinhas começando tudo de novo. É um desses brinquedos que brincam sozinhos, a criança só olha.
Outro dia eu vi uma caixa que acondiciona os brinquedos que uma rede de lanchonetes vende e compulsoriamente impinge a compra do sanduíche e da batata frita. De um lado dessa caixa estava a foto das bonecas para as meninas, do outro os bonecos para os meninos. Verdadeiros monstros.
Antes as meninas viam as bonecas como as suas filhas. Assim eram ensinadas a ser mães, a cuidar de alguém, a ser altruístas, e aprendiam a ser mulher.
Hoje as meninas se identificam com as bonecas. A boneca passa a viver a vida que a menina quer ter. E que vida é essa que vem determinada pela fábrica de brinquedos? Vida de uma consumista. É precisa comprar todos os acessórios para a boneca/menina. E há de tudo: roupas, sapatos, carro, casa, lancha, bolsa, clube, lanchonete, salão de beleza, restaurante, até mini-shopping.
A criança se torna uma consumidora.
Já os meninos lidam com bonecos armados que dominam violentamente monstros. Eles aprendem a resolver seus problemas no soco, no tiro e no grito.
E os pais, querendo fazer o fácil e não o certo, racionalizam que é só uma brincadeira.
PARA REFLETIR:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
SÓ VAMPIROS NÃO APARECEM NO ESPELHO

“O corpo não é mais do que um meio de tornar-se temporariamente visível. Todo nascimento é uma aparição”. (Amado Nervo, 1870-1919, poeta, novelista e ensaísta mexicano)
Já pensou se não tivéssemos corpo? Não poderíamos nos ver, falar, tocar, locomover. O corpo é a parte de nós que permite que nos relacionemos com o meio ambiente. Minha alma e meu espírito precisam desse corpo natural enquanto vivemos na natureza. No mundo sobrenatural teremos um outro tipo de corpo.
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1 Coríntios 15:51-52)
Enquanto isso ...
Outro dia eu vi em uma partida de futebol uma cena, muito comum por sinal, que me perturbou. Um jogador se machucou seriamente e alguém colocou aquele “spray milagroso”, anestésico; o atleta se levantou e, continuou jogando! Imagine o prejuízo físico que isso causa. Se não pode imaginar, veja o caso de Bob Gross, jogador de basquete da NBA, que se contundiu, sentia dores que são o alarme de que há algo errado, por obstinação continuou jogando, eliminando a dor com remédios, o que lhe prejudicou tanto que deu um fim na sua carreira, que tinha tudo para deslanchar.
Os atletas passam a vida levando seus corpos para muito além dos seus limites só para mostrar do que são capazes. Seu desempenho físico, para muitos, determina seu valor como pessoa. O corpo é nosso instrumento para nos tornar visíveis, só isso. Não é para ser o que nos valoriza, realiza e nos faz importantes.
Os atletas pensam que o que eles conseguem fazer com seus corpos é que determina quem são. E para serem “alguém”, acabam com o corpo. É incoerente, não é mesmo?
O que você tem feito com o seu próprio corpo?
Paulo sabia o que devia fazer com o dele: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Coríntios 9:27)
E é o mesmo Paulo que, com autoridade, nos exorta: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12:1)
PARA REFLETIR:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. Os alimentos são para o estômago, e o estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo. Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Coríntios 6:12-20)
Já pensou se não tivéssemos corpo? Não poderíamos nos ver, falar, tocar, locomover. O corpo é a parte de nós que permite que nos relacionemos com o meio ambiente. Minha alma e meu espírito precisam desse corpo natural enquanto vivemos na natureza. No mundo sobrenatural teremos um outro tipo de corpo.
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1 Coríntios 15:51-52)
Enquanto isso ...
Outro dia eu vi em uma partida de futebol uma cena, muito comum por sinal, que me perturbou. Um jogador se machucou seriamente e alguém colocou aquele “spray milagroso”, anestésico; o atleta se levantou e, continuou jogando! Imagine o prejuízo físico que isso causa. Se não pode imaginar, veja o caso de Bob Gross, jogador de basquete da NBA, que se contundiu, sentia dores que são o alarme de que há algo errado, por obstinação continuou jogando, eliminando a dor com remédios, o que lhe prejudicou tanto que deu um fim na sua carreira, que tinha tudo para deslanchar.
Os atletas passam a vida levando seus corpos para muito além dos seus limites só para mostrar do que são capazes. Seu desempenho físico, para muitos, determina seu valor como pessoa. O corpo é nosso instrumento para nos tornar visíveis, só isso. Não é para ser o que nos valoriza, realiza e nos faz importantes.
Os atletas pensam que o que eles conseguem fazer com seus corpos é que determina quem são. E para serem “alguém”, acabam com o corpo. É incoerente, não é mesmo?
O que você tem feito com o seu próprio corpo?
Paulo sabia o que devia fazer com o dele: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Coríntios 9:27)
E é o mesmo Paulo que, com autoridade, nos exorta: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12:1)
PARA REFLETIR:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. Os alimentos são para o estômago, e o estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo. Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Coríntios 6:12-20)
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