Não aprecio quando são promovidos testemunhos de pessoas que quando se converteram deixaram uma vida de pecados como os de ordem sexual, vício em drogas, prostituição, bandidagem e outros mais. Concordo que é uma maravilha saber que Deus tem poder para mudar radicalmente a vida de uma pessoa mas, como aconteceu comigo pode acontecer com outras pessoas, isto é, a mudança social que ocorreu na minha conversão foi muito sutil.
Acredito que mais importante para se destacar de todo o processo de meu encontro com Deus é que eu o estava buscando. O primeiro versículo que me impactou nisso foi o seguinte: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” (João 15:15) Mas eu não queria SÓ mais um amigo. Eu queria Deus.
Aí me caiu nas mãos um estudo bíblico sobre as profecias a respeito do Messias e o seu cumprimento em Jesus. Foi fantástico. Ao fim do estudo só me restaram duas coisas: reconhecer que o Jesus histórico era (e é!) o Cristo e tê-lo como meu Senhor e Salvador.
Só vamos dar uma olhada numa dessas profecias, a que diz respeito ao local de nascimento do Messias, e o cumprimento da mesma no Novo Testamento:
“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miquéias 5:2)
“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.” (Mateus 2:1-6)
PARA REFLETIR:
“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mateus 16:13-16)
Caríssimo,
ResponderExcluirÉ interessante lembrar que de todos os povos da antiguidade o primeiro a escrever a história com cuidado foi o povo judeu. O início das narrações bíblicas remontam 1800 a.C. Só que os judeus escreveram os textos com motivação religiosa, interpretativa. Só muito tempo depois (séc. V a.C.) os gregos começaram a escrever também a história, mas de forma mais descritiva e filosófica, o que valeu para eles o título de "pai da história" para Heródoto. A própria palavra história em grego significa "testemunho". Os judeus viam o desenrolar da história de forma moral, pois acreditavam que nela perpassava um plano divino. O passado prenunciava eventos futuros e orientava as condutas de vida. Essa referência a futuros acontecimentos ou prenúncio de realidades vindouras é conhecido com "profecia". Acredito que não devemos confundir profecia com determinismo, isso vai contra o conceito de liberdade humana, profecia é a “leitura” dos acontecimentos passados e presentes e a “intuição” dos acontecimentos futuros: eu não preciso “ver” o futuro para dizer que se o Corinthians continuar jogando mal como está ele não será campeão brasileiro... por outro lado, se o mesmo Corinthians mudar de atitude e começar a jogar melhor sua chance de ser campeão aumenta muito. Profecia pode ser entendida como a construção do futuro baseada na leitura do passado e do presente. O profeta é aquele que “fala em nome de outro”, fala em nome de Deus (e tem Sua inspiração), tem a visão do todo da realidade passada e presente e como que prediz o futuro...
O que você acha?
Paz