terça-feira, 13 de outubro de 2009

O BANCO CAIPIRA



O banquinho que há na casa do caipira tem somente três pernas. E o motivo disso é simples: usando tal banco não há necessidade de se nivelar o chão de terra batida comum bem no interior do nosso país. Com quatro pernas e o chão desnivelado, o banco pode ficar bambeando, meio desequilibrado. Três pontos de apoio garantem o equilíbrio.
A espiritualidade equilibrada apóia-se em três pontos: fé, amor e esperança.
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13:13)
A fé é a convicção de que é verdadeira a revelação do plano de salvação desenvolvido por Deus, em Jesus Cristo, pelo qual o ser humano pode ter um relacionamento com o próprio Deus.
Amor é a boa vontade e a benevolência incondicional para com o próximo.
E esperança é alegria motivadora e a expectativa confiante de que na eternidade, uma vez salvos pelo sacrifício vicário de Cristo, estaremos na presença de Deus.
Na eternidade só teremos o amor, pois a fé e a esperança não mais serão necessárias.
Meu grande amigo Venâncio me ensinou outro dia a relação entre fé, esperança e amor com o passado, o presente e o futuro. Temos fé em algo que no passado foi revelado, e baseados nisso vivenciamos no presente o amor (melhor ainda, amamos no gerúndio, que em inglês é presente contínuo, amando), com a esperança de que no futuro tudo há de se completar.
Podemos também pensar assim: temos fé em Deus, o Pai, vivemos o amor pelo Deus, o Espírito, e temos esperança na vinda de Deus, o Filho.
Você tem fé? E amor? E esperança? Sua espiritualidade é equilibrada?
PARA REFLETIR:
“Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho.” (Colossenses 1:3-5)

2 comentários:

  1. tenho muita , FÉ , ESPERANÇA E AMOR, e uma vida espiritual equilibrada, mas acho que tem que ser melhorada a cada dia, e desenvolvida a cada dia.
    Ciça.

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  2. Caro Xyko,

    Eu tenho um amigo que diz que nossa relação com Deus também amadurece com a idade: quando somos crianças rezamos para Deus Pai ("Papai do Céu"), depois passamos a rezar para Jesus Cristo quando nos tornamos adultos e nos reconhecemos membros da "Irmandade cristã" e quando envelhecemos e a vida celeste vai se aproximando, vamos nos relacionando com o Espírito cada vez mais...
    Isso me lembra o livro "A volta do filho pródigo" de Henri Nouwen, no qual ele vai se identificando com cada personagem do quadro de Rembrandt conforme ele ia envelhecendo.

    Paz,

    PS - Obrigado pela honrosa referência.

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