quarta-feira, 29 de setembro de 2010

BOAS NOTÍCIAS

Lembro-me da minha frustração e depois remorso. Um grande amigo chegou e disse que tinha uma ótima notícia para mim. Eu estava triste por causa de uma série de dissabores e pensei que era disso mesmo o que eu precisava, isto é, uma boa notícia para mim. Pedi para ele contar logo o que era, e ele contou: “Fui promovido”.
Fiquei frustrado porque a tal da boa notícia não era para mim, e fiquei com remorso por não ter me alegrado com a promoção do meu até hoje amado amigo. Fui egoísta.
Se não corresponde às nossas expectativas, por melhor que seja, atá a melhor notícia pode nos trazer frustração. Foi isso o que aconteceu com o povo de Israel quando Jesus pregou o Evangelho (que quer dizer “boa notícia de vitória”):
“Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” (Marcos 1:14-15)
Antes de continuarmos, deixe-me fazer uma observação que para mim foi interessante: quando Jesus pregava o Evangelho, falava sobre Ele mesmo.
Já falei do Evangelho para muitas pessoas as quais não receberam a mensagem como boas novas. Uma grande amiga minha me confidenciou que antes de se converter ela não ia à Igreja porque os cultos eram bons, ou os estudos bíblicos eram de qualidade. Não. Ela ia porque reconhecia que precisava de Deus, ela queria Deus em sua vida. Isso não nos exime da responsabilidade de prepararmos bons cultos e bons estudos bíblicos. Mas o fundamental é reconhecermos a necessidade que todo ser humano tem de Deus.
A seguir, um contra-exemplo para meditarmos:
“Depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Respondeu Faraó: Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel.” (Êxodo 5:1-2)

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