Conversei com uma jovem mãe cuja filha de 3 anos está internada em um hospital, logo após o médico informar que a criança vai ter que se submeter a uma cirurgia. Chorando, ela me disse que achava que seria só fazer mais um exame, voltar para casa e retomar a rotina. Pude sentir uma grande empatia com ela. As aflições atrapalham e quase sempre interrompem nossas atividades normais. Não vejo a hora de acabar logo tudo e retomar a vida. Falei então àquela mãe que eu sentia o mesmo que ela, e que estava na hora de vivenciarmos o cristianismo que cremos. Consolo, conforto, confiança, esperança e paz, tudo vindo de Deus. Descartar o medo e a ansiedade. E crescer.
Nós nos esquecemos que todas as aflições são um convite à conversão. Aos cristãos a vida eterna está garantida, mas há a nossa conversão diária de abandono do pecado.
Atente para esses versículos:
“Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam. Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” (Lucas 13:1-5)
Todos os fatos que ocorrem à nossa volta, mas todos mesmo, devem ser interpretados como um convite à conversão.
Sempre que uma aflição nos alcança, a primeira pergunta que nos passa pela cabeça é “Por que?”; isso é natural e útil. Alguns, tentando elevar o nível do pensamento, nos ensinaram com muita propriedade e sabedoria, que a pergunta a ser feita é “Para que?”. Agora já aprendi a subir mais um degrau perguntando “Por que não?”, numa demonstração de que reconheço que Deus está no controle de tudo e posso descansar.
As aflições nos servem como um diferencial, isto é, essa luta (que é só minha) me torna diferente dos outros. Os amigos de Daniel, que foram salvos na fornalha e não da fornalha, são tidos como um exemplo de amor e fidelidade a Deus apesar de seja lá o que for. Daí podermos deduzir que as aflições servem como excelente oportunidade de testemunho.
Isso pode resultar em conversão, nossa e de outros.
Sou uma pessoa que me empatio muito com os outros, é acredito que tudo o que passamos dificuldades, etc.., esta sob o controle de Deus, e serve de aprendizado para nós crescermos, mas no momento da dor , quando estamos passos pelas dificuldades, é bem dificil de entender os propósitos de Deus!!! Ciça.
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