terça-feira, 21 de setembro de 2010

SOFRIMENTO LUCRATIVO


Vejo amiúde ali no Hospital, a “encenação” de uma tragicomédia clássica. O paciente em estado terminal, como “ator principal”, representa que tudo está indo às mil maravilhas, enquanto que os familiares, como “coadjuvantes”, fazem o papel de apoiar o doente que vai morrer fingindo que tudo vai ar certo, que logo ele volta para casa curado. Pedro tentou fazer isso com Jesus:
“Então, Jesus começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse. E isto ele expunha claramente. Mas Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo. Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.” (Marcos 8:31-33)
A cruz é um símbolo de sofrimento, dor e morte, mas principalmente de vitória. Queremos a vitória, mas negamos o sofrimento necessário. Não queremos as aflições para as quais Jesus nos preveniu antes de anunciar sua vitória:
“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33)
O Diabo tentou inaugurar o Reino sem a cruz:
“Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” (Mateus 4:8-10)
Como aplicação prática, eis alguns versículos:
“Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9:23)
“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.” (Tiago 1:2-4)

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