É como se fosse um acampamento, ou melhor, um Retiro Espiritual. Um grupo de 20 e poucas pessoas, adultos, jovens e adolescentes, e eu, chegamos na Sexta-feira Santa bem cedinho e só saímos de lá para almoçar e no fim do dia, quando vamos para casa descansar. Sábado é a mesma coisa, e no Domingo da Páscoa só até o meio-dia.
O que fazemos lá? Temos 7 Cultos na Capela com Louvor e Pregação (esse ano eu vou dar as mensagens, abordando “AS 7 FALAS DE JESUS NA CRUZ”), dividimos em grupos que vão cada um para uma determinada Enfermaria, onde vamos visitar, evangelizar, fazer companhia, prestar serviços, cantar, ler a Bíblia e orar. Cada grupo fica sempre na mesma Enfermaria, para criar vínculos com os pacientes e acompanhantes.
Nessa época do ano, mais do que no Natal, as pessoas estão mais receptivas à mensagem da obra de Jesus Cristo por nós.
Todos ganhamos muito com isso, seja através do fato de Deus estar nos usando, ou das mensagens, das amizades entre os membros da equipe e através do relacionamento com os pacientes.
Por favor, ore por isso.
terça-feira, 31 de março de 2009
Por que temos que sofrer perdas?
Quem passasse em frente à capela do HC-UNICAMP, não poderia ver a luta que se travava ali dentro; só veria uma senhora ajoelhada diante do altar. O filho de 5 anos dessa mulher estava em estado terminal há muitos dias, sofrendo demais. Quando ela saiu dali e chegou no quarto onde o menino estava, o médico veio ao seu encontro e lhe notificou o falecimento do garoto.
O que aconteceu na capela foi que, finalmente, aquela sofrida mãe se rendera e entregara seu filho a Deus. Até ali ela orava fervorosamente para que ele não morresse. Quem me contou isso foi ela mesma, mais tarde.
Por que temos que sofrer perdas? Para crescermos. As perdas são as ferramentas mais poderosas para nos livrar do egoísmo e nos levar para o altruísmo. Não gostamos de perder tempo, coisas, sonhos, saúde, amigos, namoradas, filhos, pais, mães, maridos, esposas, avós, nada. Queremos manter tudo isso conosco para termos comodidades, esperanças, atenção, companhia, carinho, tudo para o nosso proveito próprio.
Toda perda é sofrida, e nós não queremos sofrer.
Mas, além de sofridas, as perdas são inevitáveis. E fundamentais. Na hora do sofrimento não conseguimos perceber isso, mas com o passar dos dias isso é possível.
Temos que entender e aceitar que o tempo não pára, que as coisas são somente coisas, que nosso corpo está sujeito a problemas, que nossos amigos não são nossa propriedade, que as namoradas podem querer ir embora, que nossos filhos possuem vida própria e precisam vivê-las, que nossos avós um dia se vão, assim como nossos pais.
Talvez a perda de um filho, ou filha, seja a coisa mais difícil de se sofrer. Seja para o mundo ou para a morte, a perda de um filho dói demais.
Deus Pai sofreu essa terrível dor. E também Maria, a mãe de Jesus.
Toda perda é importante, mas essa foi excepcionalmente fundamental pois nos deu a possibilidade de termos a vida eterna.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
O que aconteceu na capela foi que, finalmente, aquela sofrida mãe se rendera e entregara seu filho a Deus. Até ali ela orava fervorosamente para que ele não morresse. Quem me contou isso foi ela mesma, mais tarde.
Por que temos que sofrer perdas? Para crescermos. As perdas são as ferramentas mais poderosas para nos livrar do egoísmo e nos levar para o altruísmo. Não gostamos de perder tempo, coisas, sonhos, saúde, amigos, namoradas, filhos, pais, mães, maridos, esposas, avós, nada. Queremos manter tudo isso conosco para termos comodidades, esperanças, atenção, companhia, carinho, tudo para o nosso proveito próprio.
Toda perda é sofrida, e nós não queremos sofrer.
Mas, além de sofridas, as perdas são inevitáveis. E fundamentais. Na hora do sofrimento não conseguimos perceber isso, mas com o passar dos dias isso é possível.
Temos que entender e aceitar que o tempo não pára, que as coisas são somente coisas, que nosso corpo está sujeito a problemas, que nossos amigos não são nossa propriedade, que as namoradas podem querer ir embora, que nossos filhos possuem vida própria e precisam vivê-las, que nossos avós um dia se vão, assim como nossos pais.
Talvez a perda de um filho, ou filha, seja a coisa mais difícil de se sofrer. Seja para o mundo ou para a morte, a perda de um filho dói demais.
Deus Pai sofreu essa terrível dor. E também Maria, a mãe de Jesus.
Toda perda é importante, mas essa foi excepcionalmente fundamental pois nos deu a possibilidade de termos a vida eterna.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
segunda-feira, 30 de março de 2009
PENSE NISSO 68
DE REPENTE JÁ É TARDE DEMAIS
Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.” (Salmos 90:12 RA) ou como aparece em outra versão, “Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida para que tenhamos um coração sábio.” (Salmos 90:12 NTLH)
Tenho visto pessoas que passam pela vida e não fazem diferença alguma. Para ninguém. Não construíram nada, não influenciaram em nada e não deixam saudades. Como comentou uma amiga, é uma vida oca. Isso me incomoda muito, pois a vida é uma só, e curtíssima.
Alguns vão chegar lá no céu e não vão ter nada para apresentar a Deus. Não sei quanto a vocês, mas eu, quando chegar lá, quero ter muita coisa para depositar aos pés do meu Senhor, e ouvir Ele dizer “Muito bem, servo bom e fiel”. Não vou querer nada para mim, mas tudo para Jesus.
“Porque Deus já pôs Jesus Cristo como o único alicerce, e nenhum outro alicerce pode ser colocado. Alguns usam ouro ou prata ou pedras preciosas para construírem em cima do alicerce. E ainda outros usam madeira ou capim ou palha. O Dia de Cristo vai mostrar claramente a qualidade do trabalho de cada um. Pois o fogo daquele dia mostrará o trabalho de cada pessoa: o fogo vai mostrar e provar a verdadeira qualidade do trabalho. Se aquilo que alguém construir em cima do alicerce resistir ao fogo, então o construtor receberá a recompensa. Mas, se o trabalho de alguém for destruído pelo fogo, então esse construtor perderá a recompensa. Porém ele mesmo será salvo, como se tivesse passado pelo fogo para se salvar.” (1 Coríntios 3:11-15 NTLH)
Se não me engano foi a Madre Tereza de Calcutá que disse que Deus, ao estarmos frente a frente com Ele, não vai nos cobrar o quanto fizemos, e sim, o quanto amamos.
E para concluir, acredito que o melhor que podemos deixar é o impacto que temos na vida dos outros.
Tenho visto pessoas que passam pela vida e não fazem diferença alguma. Para ninguém. Não construíram nada, não influenciaram em nada e não deixam saudades. Como comentou uma amiga, é uma vida oca. Isso me incomoda muito, pois a vida é uma só, e curtíssima.
Alguns vão chegar lá no céu e não vão ter nada para apresentar a Deus. Não sei quanto a vocês, mas eu, quando chegar lá, quero ter muita coisa para depositar aos pés do meu Senhor, e ouvir Ele dizer “Muito bem, servo bom e fiel”. Não vou querer nada para mim, mas tudo para Jesus.
“Porque Deus já pôs Jesus Cristo como o único alicerce, e nenhum outro alicerce pode ser colocado. Alguns usam ouro ou prata ou pedras preciosas para construírem em cima do alicerce. E ainda outros usam madeira ou capim ou palha. O Dia de Cristo vai mostrar claramente a qualidade do trabalho de cada um. Pois o fogo daquele dia mostrará o trabalho de cada pessoa: o fogo vai mostrar e provar a verdadeira qualidade do trabalho. Se aquilo que alguém construir em cima do alicerce resistir ao fogo, então o construtor receberá a recompensa. Mas, se o trabalho de alguém for destruído pelo fogo, então esse construtor perderá a recompensa. Porém ele mesmo será salvo, como se tivesse passado pelo fogo para se salvar.” (1 Coríntios 3:11-15 NTLH)
Se não me engano foi a Madre Tereza de Calcutá que disse que Deus, ao estarmos frente a frente com Ele, não vai nos cobrar o quanto fizemos, e sim, o quanto amamos.
E para concluir, acredito que o melhor que podemos deixar é o impacto que temos na vida dos outros.
sexta-feira, 27 de março de 2009
CHAMAR A DEUS DE SENHOR OU DE VOCÊ
“O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.” (Provérbios 1:7)
Antigamente, quando um jogador de futebol levava uma bronca do juiz, era bronca verbal mesmo. Não havia esse negócio de cartão amarelo como advertência e cartão vermelho para expulsão. Esse expediente foi criado para partidas internacionais em que árbitro e jogadores falam línguas diferentes e assim poderem se entender.
Mas, o mais interessante, na minha opinião, era a reação dos jogadores: abaixavam a cabeça, punham as duas mãos entrelaçadas às costas e ouviam a advertência em silêncio.
Hoje em dia não é mais assim! Atualmente os atletas até ofendem o juiz! Outro dia um jogador arrancou o cartão vermelho do juiz e o mostrou ao próprio árbitro!
Nos nossos dias não há temor a mais nada. A enorme maior parte das pessoas vive na ilusão da impunidade. Digo ilusão porque na realidade não existe impunidade; pode haver uma ausência de punições temporária, mas, mais cedo ou mais tarde, todos nós, todas as pessoas, teremos que dar conta do que fizemos ou deixamos de fazer.
“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2 Coríntios 5:10)
Temor a Deus, então, nem se fala! O que vemos em abundância é uma informalidade que em muitos casos resulta em irreverência.
Me lembrei agora de um fato que aconteceu comigo há muito tempo. Estávamos em um acampamento de jovens de uma determinada missão e tínhamos acabado uma reunião de oração. Uma moça se sentou ao meu lado e comentou que notara o fato de que, em oração, nos dirigíamos a Deus chamando-O por “Você”. Ela não nos criticou, mas só com essa observação, me mostrou claramente que pode ser uma irreverência nos dirigirmos ao Deus do Universo a não ser por “SENHOR”.
Belo testemunho que aquela moça deu, grande lição para mim.
Não é muito fácil encontrarmos hoje, quem saiba definir “temor”.
Temor significa “confiar reverentemente”. O temor tem também uma certa dose de medo, mas não é só medo. É o sentimento gerado por saber que estamos lidando com alguém superior não obstante seu amor.
Como temos nos colocado diante de Deus?
Antigamente, quando um jogador de futebol levava uma bronca do juiz, era bronca verbal mesmo. Não havia esse negócio de cartão amarelo como advertência e cartão vermelho para expulsão. Esse expediente foi criado para partidas internacionais em que árbitro e jogadores falam línguas diferentes e assim poderem se entender.
Mas, o mais interessante, na minha opinião, era a reação dos jogadores: abaixavam a cabeça, punham as duas mãos entrelaçadas às costas e ouviam a advertência em silêncio.
Hoje em dia não é mais assim! Atualmente os atletas até ofendem o juiz! Outro dia um jogador arrancou o cartão vermelho do juiz e o mostrou ao próprio árbitro!
Nos nossos dias não há temor a mais nada. A enorme maior parte das pessoas vive na ilusão da impunidade. Digo ilusão porque na realidade não existe impunidade; pode haver uma ausência de punições temporária, mas, mais cedo ou mais tarde, todos nós, todas as pessoas, teremos que dar conta do que fizemos ou deixamos de fazer.
“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2 Coríntios 5:10)
Temor a Deus, então, nem se fala! O que vemos em abundância é uma informalidade que em muitos casos resulta em irreverência.
Me lembrei agora de um fato que aconteceu comigo há muito tempo. Estávamos em um acampamento de jovens de uma determinada missão e tínhamos acabado uma reunião de oração. Uma moça se sentou ao meu lado e comentou que notara o fato de que, em oração, nos dirigíamos a Deus chamando-O por “Você”. Ela não nos criticou, mas só com essa observação, me mostrou claramente que pode ser uma irreverência nos dirigirmos ao Deus do Universo a não ser por “SENHOR”.
Belo testemunho que aquela moça deu, grande lição para mim.
Não é muito fácil encontrarmos hoje, quem saiba definir “temor”.
Temor significa “confiar reverentemente”. O temor tem também uma certa dose de medo, mas não é só medo. É o sentimento gerado por saber que estamos lidando com alguém superior não obstante seu amor.
Como temos nos colocado diante de Deus?
quinta-feira, 26 de março de 2009
PODE HAVER UM ESCRAVO LIVRE?
A Lei Áurea foi assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel extinguindo a escravidão no Brasil. Vamos imaginar duas situações distintas. Na primeira, ao saber da Lei, um determinado fazendeiro chega para seus escravos e os manda embora das suas terras. Aqueles escravos acabam virando mendigos por não terem como se sustentar. Note: isso aconteceu muito.
A segunda situação não sei se aconteceu. Outro fazendeiro, ao saber da Lei, chega para os escravos e pergunta-lhes se querem ir embora ou não. Mesmo aqueles que continuarem ali são livres, pois puderam escolher.
Já os da primeira situação não.
Veja que Deus previu essas situações:
“São estes os estatutos que lhes proporás: Se comprares um escravo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça. Se entrou solteiro, sozinho sairá; se era homem casado, com ele sairá sua mulher. Se o seu senhor lhe der mulher, e ela der à luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão do seu senhor, e ele sairá sozinho. Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro. Então, o seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta ou à ombreira, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.” (Êxodo 21:1-6)
Veja, nos versículos abaixo, a implicação espiritual para esses conceitos:
“E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.” (Romanos 6:15-19)
A idéia aqui é mais ou menos essa: cada um tem que escolher a qual exército vai servir, o do bem ou o do mal.
Como cristão e, talvez por ser pastor com muita experiência nisso, me aflijo ao ver as pessoas escolherem o mal. São muitos que fazem isso. Deus lhe dá liberdade de escolha, e nós também devemos fazê-lo.
A segunda situação não sei se aconteceu. Outro fazendeiro, ao saber da Lei, chega para os escravos e pergunta-lhes se querem ir embora ou não. Mesmo aqueles que continuarem ali são livres, pois puderam escolher.
Já os da primeira situação não.
Veja que Deus previu essas situações:
“São estes os estatutos que lhes proporás: Se comprares um escravo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça. Se entrou solteiro, sozinho sairá; se era homem casado, com ele sairá sua mulher. Se o seu senhor lhe der mulher, e ela der à luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão do seu senhor, e ele sairá sozinho. Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro. Então, o seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta ou à ombreira, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.” (Êxodo 21:1-6)
Veja, nos versículos abaixo, a implicação espiritual para esses conceitos:
“E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.” (Romanos 6:15-19)
A idéia aqui é mais ou menos essa: cada um tem que escolher a qual exército vai servir, o do bem ou o do mal.
Como cristão e, talvez por ser pastor com muita experiência nisso, me aflijo ao ver as pessoas escolherem o mal. São muitos que fazem isso. Deus lhe dá liberdade de escolha, e nós também devemos fazê-lo.
quarta-feira, 25 de março de 2009
BALCÃO DE BAR VIRA PÚLPITO
Era sábado à noite, hora de todo mundo estar em casa.
Ou pelo menos voltando prá lá.
Na roça é assim, todo mundo deita cedo.
Menos para uns “pinguços” que ficam no bar até mais tarde,
fumando, bebendo, falando bobagem, jogando bilhar,
só mais tarde é que voltam para a família que está com medo
de apanhar.
Sei que naquela noite estava frio.
No bar de beira de estrada o som das risadas, que eram na sua maioria em tom de deboche,
junto com o das bolas da sinuca batendo umas nas outras,
e mais o tinir dos copos,
todos esses sons se apoiavam na densa nuvem de fumaça dos cigarros,
que não tinha como escapar do pequeno salão todo fechado por causa da friagem.
Tinha ali uns 20 homens, já contando o dono do boteco.
Eram homens só para algumas coisas,
mas para enfrentar a vida sem o álcool não eram.
Não tinham coragem.
De repente entra uma menininha magrelinha,
de 8 anos, vestidinho pelo joelho, mangas curtas,
toda arrepiada, a coitadinha,
entra e fica olhando com decisão para tudo e principalmente para todos.
O silêncio que caiu ali naquele momento foi muitas vezes maior que o salão,
parece que chegou até às plantações mais próximas.
Quem o quebrou foi o dono do bar:
- O que você quer aqui a essa hora, menina?
Ela respondeu firmemente:
- Eu não ia conseguir dormir se não viesse aqui e não falasse para vocês que se vocês não largarem essa vida, não se voltarem para Deus e não aceitarem Jesus, todos vão para o inferno.
Quase todos que estavam ali deram a mais alta gargalhada que puderam.
Até a menininha sorriu. E parecia que não iam parar.
De repente uma voz vinda de perto do balcão ordenou silêncio.
Uma voz grossa, forte, alta e autoritária.
Todos os sons e até a fumaça sumiram.
Quem tinha falado era o pior homem daquele lugar.
O Fulgêncio.
De uma forma mais baixa, mas com a mesma firmeza ele ordenou que a menina fosse até lá. Ela foi.
Como ele era muito forte e ela levinha, foi fácil colocá-la sentada no balcão.
“Me explica isso”, ele pediu.
E ela, sentadinha ali, com o coração quase explodindo de alegria, explicou com mais detalhes o que já tinha dito.
E ele, em lágrimas, na frente de todos os outros que nem se mexiam, se converteu.
E a menina? Ela dormiu em paz naquela noite.
Ou pelo menos voltando prá lá.
Na roça é assim, todo mundo deita cedo.
Menos para uns “pinguços” que ficam no bar até mais tarde,
fumando, bebendo, falando bobagem, jogando bilhar,
só mais tarde é que voltam para a família que está com medo
de apanhar.
Sei que naquela noite estava frio.
No bar de beira de estrada o som das risadas, que eram na sua maioria em tom de deboche,
junto com o das bolas da sinuca batendo umas nas outras,
e mais o tinir dos copos,
todos esses sons se apoiavam na densa nuvem de fumaça dos cigarros,
que não tinha como escapar do pequeno salão todo fechado por causa da friagem.
Tinha ali uns 20 homens, já contando o dono do boteco.
Eram homens só para algumas coisas,
mas para enfrentar a vida sem o álcool não eram.
Não tinham coragem.
De repente entra uma menininha magrelinha,
de 8 anos, vestidinho pelo joelho, mangas curtas,
toda arrepiada, a coitadinha,
entra e fica olhando com decisão para tudo e principalmente para todos.
O silêncio que caiu ali naquele momento foi muitas vezes maior que o salão,
parece que chegou até às plantações mais próximas.
Quem o quebrou foi o dono do bar:
- O que você quer aqui a essa hora, menina?
Ela respondeu firmemente:
- Eu não ia conseguir dormir se não viesse aqui e não falasse para vocês que se vocês não largarem essa vida, não se voltarem para Deus e não aceitarem Jesus, todos vão para o inferno.
Quase todos que estavam ali deram a mais alta gargalhada que puderam.
Até a menininha sorriu. E parecia que não iam parar.
De repente uma voz vinda de perto do balcão ordenou silêncio.
Uma voz grossa, forte, alta e autoritária.
Todos os sons e até a fumaça sumiram.
Quem tinha falado era o pior homem daquele lugar.
O Fulgêncio.
De uma forma mais baixa, mas com a mesma firmeza ele ordenou que a menina fosse até lá. Ela foi.
Como ele era muito forte e ela levinha, foi fácil colocá-la sentada no balcão.
“Me explica isso”, ele pediu.
E ela, sentadinha ali, com o coração quase explodindo de alegria, explicou com mais detalhes o que já tinha dito.
E ele, em lágrimas, na frente de todos os outros que nem se mexiam, se converteu.
E a menina? Ela dormiu em paz naquela noite.
terça-feira, 24 de março de 2009
O SENHOR ESTÁ AO SEU LADO NESSE INSTANTE
Ontem a minha cadeira de rodas motorizada quebrou. Simplesmente parou. Algum problema na parte elétrica. Eu passei o dia tentando arrumar alguém para consertá-la, mas por ser importada, não havia quem soubesse mexer. Quem veio me socorrer foi o Saulo Tamburus, esse enorme amigo e irmão que Deus permitiu que eu conhecesse. Ele e mais um técnico lá da firma dele, o Edivaldo. Eles entendem muito dessas coisas mas, sem manual, esquemas de placas e coisas assim, seria só por um milagre.
Talvez você não tenho condições de avaliar o problema que isso acarreta. Todas as minhas adaptações e esquemas estão baseados contando com a cadeira motorizada. De repente me vi preso, desmarcando compromissos, sem trabalhar, tentando resolver o problema e refazendo esquemas. Foi um dia extremamente estressante. Foi extremamente útil, pois eu pensava que tinha tudo sob controle. Puro orgulho, em tudo dependemos de Deus e muito dos outros.
À noite, depois que a Denise dormiu, já deitado, me coloquei diante de Deus. Falei para o meu Senhor que para me acalmar (é, confesso que fiquei tenso) e me livrar do stress, só queria ficar quieto diante do meu Deus. E assim fiz. Fiquei ali, quieto, só pensando em Deus. Mas, de repente, sem pensar muito, perguntei a Deus onde Ele estava na hora daquele sufoco. Na hora me veio à mente o seguinte trecho: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:20)
Foi como se Deus tivesse me dito “Eu estava bem ao seu lado, você é que não olhou para mim”. E o pior é que é verdade! Na hora do desespero me concentrei no problema, ou melhor, na busca de uma solução para o problema. E Deus ali do lado, pronto para ajudar mas respeitando a minha opção de querer resolver tudo sozinho.
No final da tarde de ontem, antes de o Saulo e o Edivaldo irem embora levando a peça com defeito, eu falei que ia orar. E mais tarde, já deitado, e já na presença de Deus, orei pedindo um milagre. De novo eu confesso: orei mas não acreditei muito.
Agora de manhã o Saulo me ligou e disse que, ao testar de novo a peça hoje, ela estava (e está) funcionando. Sem motivo aparente.
E aqui estou eu, já na cadeira consertada, curtindo a “doce presença” de Deus ao meu lado.
Talvez você não tenho condições de avaliar o problema que isso acarreta. Todas as minhas adaptações e esquemas estão baseados contando com a cadeira motorizada. De repente me vi preso, desmarcando compromissos, sem trabalhar, tentando resolver o problema e refazendo esquemas. Foi um dia extremamente estressante. Foi extremamente útil, pois eu pensava que tinha tudo sob controle. Puro orgulho, em tudo dependemos de Deus e muito dos outros.
À noite, depois que a Denise dormiu, já deitado, me coloquei diante de Deus. Falei para o meu Senhor que para me acalmar (é, confesso que fiquei tenso) e me livrar do stress, só queria ficar quieto diante do meu Deus. E assim fiz. Fiquei ali, quieto, só pensando em Deus. Mas, de repente, sem pensar muito, perguntei a Deus onde Ele estava na hora daquele sufoco. Na hora me veio à mente o seguinte trecho: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:20)
Foi como se Deus tivesse me dito “Eu estava bem ao seu lado, você é que não olhou para mim”. E o pior é que é verdade! Na hora do desespero me concentrei no problema, ou melhor, na busca de uma solução para o problema. E Deus ali do lado, pronto para ajudar mas respeitando a minha opção de querer resolver tudo sozinho.
No final da tarde de ontem, antes de o Saulo e o Edivaldo irem embora levando a peça com defeito, eu falei que ia orar. E mais tarde, já deitado, e já na presença de Deus, orei pedindo um milagre. De novo eu confesso: orei mas não acreditei muito.
Agora de manhã o Saulo me ligou e disse que, ao testar de novo a peça hoje, ela estava (e está) funcionando. Sem motivo aparente.
E aqui estou eu, já na cadeira consertada, curtindo a “doce presença” de Deus ao meu lado.
segunda-feira, 23 de março de 2009
DEUS AJUDA QUEM CEDO MADRUGA
Tenho um amigo e irmão em Cristo que foi passar uns dias conosco em férias na praia, no mesmo apartamento que alugamos. Na primeira manhã que nós estávamos lá eu acordei e vi que ele não estava, tinha saído. Quando íamos fazer o café ele chegou com a Bíblia em uma das mãos e os pãezinhos na outra. Quando lhe perguntei onde ele estava, disse que foi ler, meditar e orar à beira da praia. Ele fez isso todos os dias.
“Tendo-se (Jesus) levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.” (Marcos 1:35)
Devemos separar as nossas melhores energias para Deus, não é mesmo?
Certa vez fui dar um estudo bíblico às 6:30 da manhã em uma oficina mecânica. O dono da mesma reunia todos os funcionários a essa hora, fazia um devocional, oravam, tomavam o café da manhã juntos e só às 8 é que abriam a oficina. Eles faziam isso todo dia.
Um dia, por pior que ele seja, não pode ser de todo ruim se o começarmos com um bom encontro com Deus.
“De madrugada, (Jesus) voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.” (João 8:2)
Agora, pense comigo. Imagine que você trabalhe em uma firma em que o dono da mesma fume charuto; ele o chama para ir à sala dele, e depois disso você se encontra com os colegas no cafezinho. É possível que um deles lhe pergunte se você esteve na sala do chefe e ele afirmar que percebeu isso pelo cheiro do charuto. A ilustração é fraca, mas ajuda a dar a idéia que quero passar. Há pessoas que parecem que estiveram na sala de Deus. Quando nos colocamos diante de Deus, seu amor, sua bondade, sua misericórdia, e todos os atributos divinos ficam impregnados na nossa vida.
“O SENHOR, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos seus mensageiros, porque se compadecera do seu povo e da sua própria morada.” (2 Crônicas 36:15)
“Tendo-se (Jesus) levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.” (Marcos 1:35)
Devemos separar as nossas melhores energias para Deus, não é mesmo?
Certa vez fui dar um estudo bíblico às 6:30 da manhã em uma oficina mecânica. O dono da mesma reunia todos os funcionários a essa hora, fazia um devocional, oravam, tomavam o café da manhã juntos e só às 8 é que abriam a oficina. Eles faziam isso todo dia.
Um dia, por pior que ele seja, não pode ser de todo ruim se o começarmos com um bom encontro com Deus.
“De madrugada, (Jesus) voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.” (João 8:2)
Agora, pense comigo. Imagine que você trabalhe em uma firma em que o dono da mesma fume charuto; ele o chama para ir à sala dele, e depois disso você se encontra com os colegas no cafezinho. É possível que um deles lhe pergunte se você esteve na sala do chefe e ele afirmar que percebeu isso pelo cheiro do charuto. A ilustração é fraca, mas ajuda a dar a idéia que quero passar. Há pessoas que parecem que estiveram na sala de Deus. Quando nos colocamos diante de Deus, seu amor, sua bondade, sua misericórdia, e todos os atributos divinos ficam impregnados na nossa vida.
“O SENHOR, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos seus mensageiros, porque se compadecera do seu povo e da sua própria morada.” (2 Crônicas 36:15)
sábado, 21 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
MISS ALGODÃO
É assim que denominamos algumas pessoas que volta e meia aparecem lá na Capelania do HC-UNICAMP. Elas estão sempre pedindo alguma coisa. O pensamento dessas pessoas deve ser algo do tipo “eles sempre 'algo dão' para mim”.
Por outro lado, existem pessoas que são realmente necessitadas.
“Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Lucas 12:33-34)
Cestas básicas, remédios, brinquedos, roupas, calçados, produtos de higiene ou de limpeza, dinheiro para pagar água, energia elétrica ou gás, tudo isso, graças a Deus, e à generosidade dos outros, nós ganhamos muito e também distribuímos muito.
Mas a maior lição que aprendi ali é que Deus não quer necessariamente que eu dê nem meu dinheiro, nem meus bens, nem meu tempo e nem meus talentos.
Ele quer, primordialmente, que eu me dê!
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 João 3:16-18)
“Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gálatas 2:20)
“Andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5:2)
Por outro lado, existem pessoas que são realmente necessitadas.
“Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Lucas 12:33-34)
Cestas básicas, remédios, brinquedos, roupas, calçados, produtos de higiene ou de limpeza, dinheiro para pagar água, energia elétrica ou gás, tudo isso, graças a Deus, e à generosidade dos outros, nós ganhamos muito e também distribuímos muito.
Mas a maior lição que aprendi ali é que Deus não quer necessariamente que eu dê nem meu dinheiro, nem meus bens, nem meu tempo e nem meus talentos.
Ele quer, primordialmente, que eu me dê!
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 João 3:16-18)
“Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gálatas 2:20)
“Andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5:2)
quinta-feira, 19 de março de 2009
NO BOSQUE
Recentemente tirei uns 10 dias de férias. A Denise, minha mulher, e eu, queríamos ir para um pequeno e confortável hotel em Jacutinga (MG), mas para viajar eu precisava trocar os pneus do carro, e se trocasse os pneus não teríamos dinheiro para viajar. Então ficamos em Campinas mesmo. Por isso, diariamente íamos para o Clube.
Bem no fundo do Clube, longe da agitação das piscinas, da lanchonete, e das quadras de esportes, ali há um bonito bosque.
Nesse bosque, só com a minha Bíblia, um livro e material para anotações, eu busquei e encontrei, todos os dias que ali estive, preciosíssimos momentos de solitude.
A solitude diante da natureza é, para mim, uma inesgotável fonte de inspiração.
Por exemplo: no vão do telhado de um quiosque que está na entrada daquele bosque, está armada a teia de duas grandes aranhas. A primeira coisa que eu fazia era ir ver se elas ainda estavam lá. E estavam. Não na mesma posição, mas sempre no mesmo lugar, elas estavam lá, sem preocupações, esperando em Deus para se alimentar. Que lição para os homens que vivem correndo de um lado para outro, preocupados.
A natureza, sendo simplesmente o que é, emite os mais eloquentes louvores ao nosso Criador.
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor.” (Salmos 19:1-6)
E há ainda o silêncio do bosque.
Muitos teem medo do silêncio. Eu não.
Ali no bosque, sozinho e em silêncio, eu me encontrava com Deus.
Mas, veja bem, e se não tivermos acesso a um bosque?
Certa vez uma paciente me levou a um canto de um pátio do HC-UNICAMP. Ela chamava aquele canto de “Meu Lugar Sagrado”. À noite, quando ninguém mais passava por ali, sozinha e em silêncio, ela se encontrava com Deus.
Bem no fundo do Clube, longe da agitação das piscinas, da lanchonete, e das quadras de esportes, ali há um bonito bosque.
Nesse bosque, só com a minha Bíblia, um livro e material para anotações, eu busquei e encontrei, todos os dias que ali estive, preciosíssimos momentos de solitude.
A solitude diante da natureza é, para mim, uma inesgotável fonte de inspiração.
Por exemplo: no vão do telhado de um quiosque que está na entrada daquele bosque, está armada a teia de duas grandes aranhas. A primeira coisa que eu fazia era ir ver se elas ainda estavam lá. E estavam. Não na mesma posição, mas sempre no mesmo lugar, elas estavam lá, sem preocupações, esperando em Deus para se alimentar. Que lição para os homens que vivem correndo de um lado para outro, preocupados.
A natureza, sendo simplesmente o que é, emite os mais eloquentes louvores ao nosso Criador.
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor.” (Salmos 19:1-6)
E há ainda o silêncio do bosque.
Muitos teem medo do silêncio. Eu não.
Ali no bosque, sozinho e em silêncio, eu me encontrava com Deus.
Mas, veja bem, e se não tivermos acesso a um bosque?
Certa vez uma paciente me levou a um canto de um pátio do HC-UNICAMP. Ela chamava aquele canto de “Meu Lugar Sagrado”. À noite, quando ninguém mais passava por ali, sozinha e em silêncio, ela se encontrava com Deus.
quarta-feira, 18 de março de 2009
DELIANE
A primeira vez que a vi foi no começo do meu trabalho lá no HC. Ela tinha 2 anos e pouco. Uma criança linda. Foi a primeira vez que tive contato com um paciente que foi acometido pela Síndrome de Werdnig-Hoffman. Essa doença paralisa de forma progressiva e irreversível, a começar pelos membros, todos os músculos do corpo, menos os da face. Acomete crianças com até 2 anos, e chega ao ponto em que o paciente precisa até do auxílio de um respirador mecânico.
Nosso primeiro encontro foi na UTI-PEDIÁTRICA do HC-UNICAMP. Era uma visita para eu conhecer aquela unidade e ela estava lá, no seu berço. Olhos negros e grandes, ela me acompanhava com um olhar curioso e simpático. Me apaixonei na hora.
A mãe, que era de Indaiatuba, uma cidade aqui perto de Campinas, vinha vê-la toda segunda, quarta e sexta-feira. Ela não podia dormir com a filha no hospital porque tinha outros filhos, não lembro quantos, e vinha nos dias em que a Prefeitura oferecia o transporte. Eu ia vê-la todo dia.
A Deliane era muito vaidosa. Ela gostava de escolher a roupa que ia usar. A enfermeira antes do banho mostrava para ela os vestidinhos e, através de caretas ou sorrisos, ela determinava qual iria usar quando já estivesse cheirosinha.
Aí eu chegava. Com a ajuda de uma enfermeira, que me ajudava a lavar as mãos, forrava meu colo com uma fralda, pegava a Deliane e, com muito jeito por causa dos tubos aos quais ela ficava ligada, eu a pegava no colo. Brincava com ela. Cantava com ela. Ou simplesmente ficávamos nos olhando.
A mãe disse que ela me ouvia chegando; quando eu falava com alguém na entrada da Pediatria, ela virava os olhinhos na direção da porta e sorria. Eu a chamava de minha Princesa.
Uma noite, uma moça da limpeza encontrou a Deliane totalmente cianótica, roxa devido à falta de oxigênio. Houve uma falha do aparelho, que parou e não disparou o alarme. Os médicos tentaram reanimá-la, mas não adiantou, ela morreu.
Na tarde daquele dia eu percebi que todos me cumprimentavam e rapidamente se afastavam, ou mesmo me evitavam. Até que a minha amiga Rosângela, fisioterapeuta, me contou e explicou que as pessoas estavam sem coragem de me dar a má notícia. Foi a minha primeira perda significativa dentro daquele hospital. Confesso que naquele dia eu cheguei a pensar em largar aquele trabalho, mas Deus me ajudou a administrar minhas emoções e estou lá até hoje.
A curta vida da minha Princesa, apesar de limitada e sofrida, não foi em vão, de forma alguma. Ela foi a primeira a me ensinar a viver o verdadeiro amor, que é dar sem esperar nada em troca. “Amai (...), fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga (...).” (Lucas 6:35)
Não esperava, mas recebi muitíssimo amor, alegria e felicidade da Deliane.
Estou com muitas saudades dela.
Nosso primeiro encontro foi na UTI-PEDIÁTRICA do HC-UNICAMP. Era uma visita para eu conhecer aquela unidade e ela estava lá, no seu berço. Olhos negros e grandes, ela me acompanhava com um olhar curioso e simpático. Me apaixonei na hora.
A mãe, que era de Indaiatuba, uma cidade aqui perto de Campinas, vinha vê-la toda segunda, quarta e sexta-feira. Ela não podia dormir com a filha no hospital porque tinha outros filhos, não lembro quantos, e vinha nos dias em que a Prefeitura oferecia o transporte. Eu ia vê-la todo dia.
A Deliane era muito vaidosa. Ela gostava de escolher a roupa que ia usar. A enfermeira antes do banho mostrava para ela os vestidinhos e, através de caretas ou sorrisos, ela determinava qual iria usar quando já estivesse cheirosinha.
Aí eu chegava. Com a ajuda de uma enfermeira, que me ajudava a lavar as mãos, forrava meu colo com uma fralda, pegava a Deliane e, com muito jeito por causa dos tubos aos quais ela ficava ligada, eu a pegava no colo. Brincava com ela. Cantava com ela. Ou simplesmente ficávamos nos olhando.
A mãe disse que ela me ouvia chegando; quando eu falava com alguém na entrada da Pediatria, ela virava os olhinhos na direção da porta e sorria. Eu a chamava de minha Princesa.
Uma noite, uma moça da limpeza encontrou a Deliane totalmente cianótica, roxa devido à falta de oxigênio. Houve uma falha do aparelho, que parou e não disparou o alarme. Os médicos tentaram reanimá-la, mas não adiantou, ela morreu.
Na tarde daquele dia eu percebi que todos me cumprimentavam e rapidamente se afastavam, ou mesmo me evitavam. Até que a minha amiga Rosângela, fisioterapeuta, me contou e explicou que as pessoas estavam sem coragem de me dar a má notícia. Foi a minha primeira perda significativa dentro daquele hospital. Confesso que naquele dia eu cheguei a pensar em largar aquele trabalho, mas Deus me ajudou a administrar minhas emoções e estou lá até hoje.
A curta vida da minha Princesa, apesar de limitada e sofrida, não foi em vão, de forma alguma. Ela foi a primeira a me ensinar a viver o verdadeiro amor, que é dar sem esperar nada em troca. “Amai (...), fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga (...).” (Lucas 6:35)
Não esperava, mas recebi muitíssimo amor, alegria e felicidade da Deliane.
Estou com muitas saudades dela.
terça-feira, 17 de março de 2009
CALADO
O que você falaria para uma mãe que acabou de perder um filho criança ainda?
E para uma moça que não consegue arrumar namorado?
E para uma recém-casada que ficou viúva?
E para alguém que foi traído?
E para alguém que acabou de saber que tem pouco tempo de vida?
E para um pai de família que não consegue arrumar emprego?
Confesso que existem ocasiões em que eu não sei o que falar. E sabe o que eu faço? Fico calado.
E quer saber de uma coisa? Na maior parte das vezes funciona bem mais. O importante é só estar junto. Já ouvi pelo menos dois testemunhos de pessoas que haviam perdido parentes próximos e que não conseguiam lembrar o que as pessoas disseram no momento da dor, mas lembravam de cada um que estava lá!
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: (...) tempo de estar calado e tempo de falar.” (Eclesiastes 3:1 e 7)
Parece-me que as pessoas acham que sempre teem que ter uma palavra, um dito, um conselho, uma solução; enfim, pensam que é necessário falar algo. A idéia que se tem é que a sabedoria está diretamente ligada ao falar, mas convenhamos, saber calar exige tanta sabedoria quanto o falar.
Eis a seguir, um outro aspecto que mostra que há comunicação importante sem que seja necessário o uso de palavras: “Não existe nada mais interessante que a conversação de dois enamorados que permanecem calados" (Achile Tournier).
Escrever mais do que isso pode ser falar demais.
E para uma moça que não consegue arrumar namorado?
E para uma recém-casada que ficou viúva?
E para alguém que foi traído?
E para alguém que acabou de saber que tem pouco tempo de vida?
E para um pai de família que não consegue arrumar emprego?
Confesso que existem ocasiões em que eu não sei o que falar. E sabe o que eu faço? Fico calado.
E quer saber de uma coisa? Na maior parte das vezes funciona bem mais. O importante é só estar junto. Já ouvi pelo menos dois testemunhos de pessoas que haviam perdido parentes próximos e que não conseguiam lembrar o que as pessoas disseram no momento da dor, mas lembravam de cada um que estava lá!
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: (...) tempo de estar calado e tempo de falar.” (Eclesiastes 3:1 e 7)
Parece-me que as pessoas acham que sempre teem que ter uma palavra, um dito, um conselho, uma solução; enfim, pensam que é necessário falar algo. A idéia que se tem é que a sabedoria está diretamente ligada ao falar, mas convenhamos, saber calar exige tanta sabedoria quanto o falar.
Eis a seguir, um outro aspecto que mostra que há comunicação importante sem que seja necessário o uso de palavras: “Não existe nada mais interessante que a conversação de dois enamorados que permanecem calados" (Achile Tournier).
Escrever mais do que isso pode ser falar demais.
segunda-feira, 16 de março de 2009
NÃO SERVIR NÃO SERVE PARA NADA
Fiquei chocado quando soube que um amigo crente destratou garçons. Pelo que me contaram, (eu mesmo nunca passei essa vergonha em sua companhia) nada estava bom para ele, tudo estava ou frio, ou demorado ou errado. Quem estava lá afirmou que todas as queixas eram infundadas. A justificativa dele foi “Se estou pagando, o garçom tem que se sujeitar ao que eu quiser”.
Esse meu irmão se esqueceu que quem serve é maior do que quem é servido. Veja esses versículos:
“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10:42-45)
O mundo prega o contrário. Completamente diferente do que está escrito acima! E aquele meu amigo está vivendo o que o mundo ensina, não o que está na Bíblia.
Muitas vezes, quando vou pregar em outras Igrejas, na oração que fazem antes de me chamarem a ir lá para a frente, é comum pedirem “que Deus esteja com o seu grande servo, o pastor Chico”. A palavra servo no texto que vimos é “escravo”, e nunca ninguém orou para que Deus estivesse com seu “escravo, o Pastor Chico”. Ser servo de Deus passou a ser um título honroso. Concorda comigo que isso é uma vergonha?
A verdade é que todos nós, no fundo queremos ser os primeiros, os melhores, ser reconhecidos e honrados. Precisamos mudar isso.
A humildade é uma virtude, e como tal, exige uma decisão. Ninguém nasce humilde. A pessoa é humilde porque decidiu ser assim, e se humilha.
“Que todos prestem serviços uns aos outros com humildade, pois as Escrituras Sagradas dizem: 'Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes!' Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo.” (1 Pedro 5:5-6 NTLH)
Esse meu irmão se esqueceu que quem serve é maior do que quem é servido. Veja esses versículos:
“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10:42-45)
O mundo prega o contrário. Completamente diferente do que está escrito acima! E aquele meu amigo está vivendo o que o mundo ensina, não o que está na Bíblia.
Muitas vezes, quando vou pregar em outras Igrejas, na oração que fazem antes de me chamarem a ir lá para a frente, é comum pedirem “que Deus esteja com o seu grande servo, o pastor Chico”. A palavra servo no texto que vimos é “escravo”, e nunca ninguém orou para que Deus estivesse com seu “escravo, o Pastor Chico”. Ser servo de Deus passou a ser um título honroso. Concorda comigo que isso é uma vergonha?
A verdade é que todos nós, no fundo queremos ser os primeiros, os melhores, ser reconhecidos e honrados. Precisamos mudar isso.
A humildade é uma virtude, e como tal, exige uma decisão. Ninguém nasce humilde. A pessoa é humilde porque decidiu ser assim, e se humilha.
“Que todos prestem serviços uns aos outros com humildade, pois as Escrituras Sagradas dizem: 'Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes!' Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo.” (1 Pedro 5:5-6 NTLH)
sexta-feira, 13 de março de 2009
LOGO DEPOIS DE PECAR
Eles estavam parados. Um não olhava para o outro. Ela chorava baixinho, mas ele não. E nenhum dos dois falava. Só pensavam no que haviam feito. E sentiam o peso da culpa, que doía muito.
Na hora parecia uma excelente idéia, mas ... agora isso.
Como sempre acontece comigo, uma das coisas que mais doíam naquele momento era saber que os dois quebraram aquela comunhão gostosa que tinham com Deus. Dava vergonha só de pensar no que fizeram!
Ela quebrou o silêncio, causando um sobressalto e um mal-estar nele: “E agora, para onde nós vamos?”. Ele respondeu: “Não sei! Ou melhor, não há para onde ir!! Tanto faz”.
Silêncio novamente. Ambos ficaram pensando se haveria chance de um retorno, alguma coisa que poderiam fazer para compensar. Não havia. Eles conheciam bem a Deus para saber que não havia.
É assim que eu imagino os momentos que precederam a expulsão de Adão e Eva do Paraíso.
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.” (Gênesis 3:6-7)
“Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gênesis 3:22-24)
Quando eu era bem mais moço, me passou pela cabeça a seguinte pergunta: “Que culpa tenho eu de Adão e Eva terem pecado?”, mas depois a identificação foi tanta que concluí que, no mínimo, eu faria igual.
O que me passou pela cabeça hoje foi questionar se só eu sou tão pecador. Mas que importância tem isso? Nenhuma. O que importa é o que está nesses versículos:
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:8-9)
Na hora parecia uma excelente idéia, mas ... agora isso.
Como sempre acontece comigo, uma das coisas que mais doíam naquele momento era saber que os dois quebraram aquela comunhão gostosa que tinham com Deus. Dava vergonha só de pensar no que fizeram!
Ela quebrou o silêncio, causando um sobressalto e um mal-estar nele: “E agora, para onde nós vamos?”. Ele respondeu: “Não sei! Ou melhor, não há para onde ir!! Tanto faz”.
Silêncio novamente. Ambos ficaram pensando se haveria chance de um retorno, alguma coisa que poderiam fazer para compensar. Não havia. Eles conheciam bem a Deus para saber que não havia.
É assim que eu imagino os momentos que precederam a expulsão de Adão e Eva do Paraíso.
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.” (Gênesis 3:6-7)
“Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gênesis 3:22-24)
Quando eu era bem mais moço, me passou pela cabeça a seguinte pergunta: “Que culpa tenho eu de Adão e Eva terem pecado?”, mas depois a identificação foi tanta que concluí que, no mínimo, eu faria igual.
O que me passou pela cabeça hoje foi questionar se só eu sou tão pecador. Mas que importância tem isso? Nenhuma. O que importa é o que está nesses versículos:
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:8-9)
quinta-feira, 12 de março de 2009
DEPOIS DAQUELA VIAGEM.
Li um livro muitíssimo interessante. Chama-se “DEPOIS DAQUELA VIAGEM”, de Valéria Piassa Polizzi (editora Ática). É o relato do drama da autora desde que ficou sabendo que contraiu o vírus da AIDS durante uma relação sexual feita sem a camisinha. Antes de comentar alguns aspectos desse livro, quero compartilhar algumas idéias a respeito do assunto que me vieram à mente durante a leitura (diga-se de passagem, fácil e gostosa) das aventuras e desventuras da autora.
Há algum tempo atrás um amigo meu, que na época trabalhava em uma firma que é grande fabricante de preservativos, me contou que quando o governo divulga alguma campanha para combater e prevenir a AIDS, as vendas de camisinhas sobem e muito. Se o governo deixa de vincular a tal campanha, as vendas diminuem consideravelmente.
Com certeza você já teve a oportunidade de ver uma dessas propagandas ou na televisão ou mesmo nos jornais, nas quais a ênfase é sempre no uso da camisinha. É, por exemplo, um pai perguntando ao filho antes de o rapaz sair, se ele está levando o preservativo. Note que nada é falado sobre relações sexuais ilícitas e fora do casamento. Tem uma até que alerta as mulheres a terem uma conversa séria sobre o assunto com o próprio marido. Podemos dizer com certeza que as campanhas do governo não são imorais, elas são amorais. Essas propagandas não objetivam ensinar o que é certo e aceitável em termos de relacionamento sexual e muito menos o que é imoral. Elas visam somente orientar as pessoas a não contraírem o vírus da AIDS. Só que tem um detalhe: A camisinha não é 100% garantida! A abstinência sexual para os solteiros e a fidelidade conjugal (para quem é casado) é totalmente garantida na prevenção à AIDS. Note que até a informação amoral do governo não contém toda a verdade! Ela também não é confiável!!
Algumas perguntas: é obrigação do governo ensinar moral para o povo? É obrigação do governo zelar pelos bons costumes?
O povo não votaria, ou pelo menos não deveria votar, em um candidato ao governo se soubesse que o mesmo é imoral (note como nas campanhas eleitorais os candidatos procuram explorar os “podres” dos adversários), mas não acataria a orientação moral de um governo já eleito.
A responsabilidade de ensinar a moral é nossa, isto é, dos cristãos.
Por que? Porque não podemos ficar esperando o governo fazer uma coisa que nós mesmos podemos fazer! As pessoas precisam saber o que sabemos (e que é tão precioso!), se não, ficam como a Valéria do livro que eu li. Para tanto, nós precisamos ter autoridade para falarmos, ensinarmos e sermos respeitados, isto é, precisamos primeiramente vivermos aquilo que pregamos, precisamos provar com a nossa própria vida que os princípios morais contidos na BÍBLIA são válidos e 100% garantidos!
Deixe-me compartilhar uma idéia de um dos capítulos que mais gostei. O capítulo tem como título “Todo mundo devia subir no Empire State Building” e ali há o relato do dia em que ela foi visitar esse que já foi o maior edifício do mundo, com mais de cem andares. Olhando para baixo ela pôde constatar que lá de cima não era possível se enxergar as pessoas que transitavam pela rua. Ao olhar para cima e ver o céu ela questionou se DEUS, “lá de cima”, estaria vendo o que se passa aqui na terra. Indo direto ao “xis” da questão, será que DEUS é sensível ao que acontece de ruim a cada um de nós? A Bíblia diz que sim: “O que fez o ouvido, acaso, não ouvirá? E o que formou os olhos será que não enxerga?” Claro que sim!! E além de a Bíblia afirmar isso, eu o tenho experimentado todos os dias, desde que me converti!
O trabalho de Capelania que realizamos lá no hospital, já me proporcionou a oportunidade de acompanhar alguns portadores do HIV até a sua morte. Algumas dessas pessoas me deixaram tranqüilo quanto ao seu destino eterno (foram direto para o céu, pois entenderam a obra de CRISTO por eles e se entregaram aos cuidados divinos), enquanto que outros negaram-se até o último instante a ter um relacionamento pessoal com DEUS. Precisamos trabalhar mais para orientarmos as pessoas espiritual e moralmente antes que elas se contaminem.
Há algum tempo atrás um amigo meu, que na época trabalhava em uma firma que é grande fabricante de preservativos, me contou que quando o governo divulga alguma campanha para combater e prevenir a AIDS, as vendas de camisinhas sobem e muito. Se o governo deixa de vincular a tal campanha, as vendas diminuem consideravelmente.
Com certeza você já teve a oportunidade de ver uma dessas propagandas ou na televisão ou mesmo nos jornais, nas quais a ênfase é sempre no uso da camisinha. É, por exemplo, um pai perguntando ao filho antes de o rapaz sair, se ele está levando o preservativo. Note que nada é falado sobre relações sexuais ilícitas e fora do casamento. Tem uma até que alerta as mulheres a terem uma conversa séria sobre o assunto com o próprio marido. Podemos dizer com certeza que as campanhas do governo não são imorais, elas são amorais. Essas propagandas não objetivam ensinar o que é certo e aceitável em termos de relacionamento sexual e muito menos o que é imoral. Elas visam somente orientar as pessoas a não contraírem o vírus da AIDS. Só que tem um detalhe: A camisinha não é 100% garantida! A abstinência sexual para os solteiros e a fidelidade conjugal (para quem é casado) é totalmente garantida na prevenção à AIDS. Note que até a informação amoral do governo não contém toda a verdade! Ela também não é confiável!!
Algumas perguntas: é obrigação do governo ensinar moral para o povo? É obrigação do governo zelar pelos bons costumes?
O povo não votaria, ou pelo menos não deveria votar, em um candidato ao governo se soubesse que o mesmo é imoral (note como nas campanhas eleitorais os candidatos procuram explorar os “podres” dos adversários), mas não acataria a orientação moral de um governo já eleito.
A responsabilidade de ensinar a moral é nossa, isto é, dos cristãos.
Por que? Porque não podemos ficar esperando o governo fazer uma coisa que nós mesmos podemos fazer! As pessoas precisam saber o que sabemos (e que é tão precioso!), se não, ficam como a Valéria do livro que eu li. Para tanto, nós precisamos ter autoridade para falarmos, ensinarmos e sermos respeitados, isto é, precisamos primeiramente vivermos aquilo que pregamos, precisamos provar com a nossa própria vida que os princípios morais contidos na BÍBLIA são válidos e 100% garantidos!
Deixe-me compartilhar uma idéia de um dos capítulos que mais gostei. O capítulo tem como título “Todo mundo devia subir no Empire State Building” e ali há o relato do dia em que ela foi visitar esse que já foi o maior edifício do mundo, com mais de cem andares. Olhando para baixo ela pôde constatar que lá de cima não era possível se enxergar as pessoas que transitavam pela rua. Ao olhar para cima e ver o céu ela questionou se DEUS, “lá de cima”, estaria vendo o que se passa aqui na terra. Indo direto ao “xis” da questão, será que DEUS é sensível ao que acontece de ruim a cada um de nós? A Bíblia diz que sim: “O que fez o ouvido, acaso, não ouvirá? E o que formou os olhos será que não enxerga?” Claro que sim!! E além de a Bíblia afirmar isso, eu o tenho experimentado todos os dias, desde que me converti!
O trabalho de Capelania que realizamos lá no hospital, já me proporcionou a oportunidade de acompanhar alguns portadores do HIV até a sua morte. Algumas dessas pessoas me deixaram tranqüilo quanto ao seu destino eterno (foram direto para o céu, pois entenderam a obra de CRISTO por eles e se entregaram aos cuidados divinos), enquanto que outros negaram-se até o último instante a ter um relacionamento pessoal com DEUS. Precisamos trabalhar mais para orientarmos as pessoas espiritual e moralmente antes que elas se contaminem.
quarta-feira, 11 de março de 2009
UM PROBLEMA CRÔNICO
Amanhã, como parte do treinamento que damos aos voluntários do HC-UNICAMP, vou perguntar a uma menina de 13 anos, nossa visitadora, qual seria na opinião dela a razão pela qual Deus permite que crianças tenham doenças crônicas a ponto de ficarem internadas permanentemente, e por causa disso terem que morar no hospital.
Isso me levou a, mais uma vez, pensar seriamente no assunto.
Não devemos fazer essa pergunta como se estivéssemos colocando Deus em um microscópio para ser analisado. Ele existe e continuará existindo quer eu tenha ou não uma resposta satisfatória a essa delicada questão. E continuará sendo justo e amoroso como sempre foi e sempre o será. É uma questão de fé.
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6)
Deus, o Pai, é espírito. É invisível. Foi Jesus Cristo quem o tornou visível.
“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.” (Colossenses 1:15)
Cristo em mim torna o Pai visível às crianças com doenças crônicas.
Mas, o que é, na prática, “Cristo em mim”?
É deixar fluir através de mim as palavras de Deus (não as minhas, que são ridículas), é transmitir através da minha vida o amor de Deus (não o meu, que é egocêntrico), e ainda é concretizar a todos o cuidado que Deus lhes dispensa (não o meu cuidado, que é falho).
“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15:5)
Isso me basta.
Isso me levou a, mais uma vez, pensar seriamente no assunto.
Não devemos fazer essa pergunta como se estivéssemos colocando Deus em um microscópio para ser analisado. Ele existe e continuará existindo quer eu tenha ou não uma resposta satisfatória a essa delicada questão. E continuará sendo justo e amoroso como sempre foi e sempre o será. É uma questão de fé.
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6)
Deus, o Pai, é espírito. É invisível. Foi Jesus Cristo quem o tornou visível.
“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.” (Colossenses 1:15)
Cristo em mim torna o Pai visível às crianças com doenças crônicas.
Mas, o que é, na prática, “Cristo em mim”?
É deixar fluir através de mim as palavras de Deus (não as minhas, que são ridículas), é transmitir através da minha vida o amor de Deus (não o meu, que é egocêntrico), e ainda é concretizar a todos o cuidado que Deus lhes dispensa (não o meu cuidado, que é falho).
“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15:5)
Isso me basta.
terça-feira, 10 de março de 2009
VOCÊ VIU ONDE EU COLOQUEI MINHA FELICIDADE?
Por 7 anos Jacó trabalhou para poder se casar com Raquel, que era a moça pela qual ele se apaixonou. Só que no dia do casamento, Labão, o que seria seu sogro, deu Lia, sua filha mais velha, em lugar de Raquel. No fim, por mais 7 anos de trabalho, Jacó ficou com as duas irmãs como suas mulheres.
Quero agora chamar a sua atenção para alguns versículos:
“Vendo o SENHOR que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril. Concebeu, pois, Lia e deu à luz um filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O SENHOR atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará meu marido.” (Gênesis 29:31-32)
“Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei.” (Gênesis 30:1)
Uma tinha filhos mas queria o amor de Jacó, e a outra tinha o amor de Jacó mas queria filhos.
Muitas vezes colocamos a nossa felicidade em lugares, coisas ou pessoas. Pensamos que só seremos felizes se estivermos, por exemplo, em determinada cidade, se tivermos tal objeto ou se estivermos com aquela pessoa específica.
Nós só seremos felizes em Deus, com o que Deus nos dá e com Ele.
Mas como fazer isso praticamente?
Naturalmente o nosso querer é egoísta e egocêntrico. Sobrenaturalmente ele pode ser “outrocêntrico” (usando esse excelente neologismo que aprendi com o David Cox).
Cada paciente que visito lá no hospital, cada pessoa que atendo na Igreja, ou em qualquer outro lugar, eu procuro imaginar que aquela pessoa é o próprio Senhor Jesus.
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens,” (Colossenses 3:23)
E assim, servindo ao meu Senhor, eu sou feliz.
Quem procura ter felicidade dificilmente será feliz, mas quem procura dar felicidade, certamente será feliz.
Você é feliz?
Quero agora chamar a sua atenção para alguns versículos:
“Vendo o SENHOR que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril. Concebeu, pois, Lia e deu à luz um filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O SENHOR atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará meu marido.” (Gênesis 29:31-32)
“Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei.” (Gênesis 30:1)
Uma tinha filhos mas queria o amor de Jacó, e a outra tinha o amor de Jacó mas queria filhos.
Muitas vezes colocamos a nossa felicidade em lugares, coisas ou pessoas. Pensamos que só seremos felizes se estivermos, por exemplo, em determinada cidade, se tivermos tal objeto ou se estivermos com aquela pessoa específica.
Nós só seremos felizes em Deus, com o que Deus nos dá e com Ele.
Mas como fazer isso praticamente?
Naturalmente o nosso querer é egoísta e egocêntrico. Sobrenaturalmente ele pode ser “outrocêntrico” (usando esse excelente neologismo que aprendi com o David Cox).
Cada paciente que visito lá no hospital, cada pessoa que atendo na Igreja, ou em qualquer outro lugar, eu procuro imaginar que aquela pessoa é o próprio Senhor Jesus.
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens,” (Colossenses 3:23)
E assim, servindo ao meu Senhor, eu sou feliz.
Quem procura ter felicidade dificilmente será feliz, mas quem procura dar felicidade, certamente será feliz.
Você é feliz?
segunda-feira, 9 de março de 2009
VASO NOVO
Quem me contou esse caso foi a própria médica. Quando o garoto de 11 anos chegou ao hospital trazido pela mãe, ele estava quase morrendo. Era um problema renal gravíssimo. Depois de feitos os primeiros socorros foi internado na UTI. Assim que viu o filho instalado naquela Unidade, a mãe (que deve ter uns 40 anos) perguntou se ela já podia ir embora. Diante do espanto da médica, a mulher justificou: “É que eu tenho que passar a roupa para o meu marido ir trabalhar amanhã”. Até hoje aquela mulher se dedica quase que exclusivamente ao marido, não cuidando direito dos filhos, inclusive o doente. Apesar de toda orientação e exortações que fazemos, ela não muda. Não quer mudar!
Agora veja esse outro exemplo a seguir.
A mãe estava sentada em um pátio que tem na Enfermaria de Pediatria do HC-UNICAMP. Estava com a filhinha no colo. Como estavam sozinhas, fui conversar com ela. Nessa conversa, ela me contou que sabia que iam nascer gêmeas, só não sabia que uma nasceria morta (segundo a médica, já deveria estar morta há uns 5 dias, fato que pode ter contaminado a outra criança) e a outra nasceria com graves problemas de saúde. A que estava no colo da mãe naquela tarde lá no hospital tem 1 ano e um mês, não consegue ficar sentadinha, muito menos andar, tem que fazer diálise, pois os rins não funcionam, tem baixíssima visão, e só enxerga a claridade de luzes muito fortes. Ah, ela é linda.
Voltando a focar a nossa atenção na mãe, ela é solteira, tem muita fé em Deus, muita responsabilidade e uma maturidade visível, apesar de ter apenas 15 anos! Isso mesmo, 15 anos. Quando comentei que era de se admirar encontrar essas características numa pessoa tão jovem, ela disse que devia isso à filha.
Essa menina permitiu que Deus usasse seus erros, aflições e limitações para fazer de sua vida uma bela obra.
“Um tronco de árvore grosso e disforme nunca sonharia poder transformar-se em obra de arte, e por isso nunca se submeteria ao cinzel e ao martelo do escultor, capaz de ver nele o que dele pode ser feito” (Santo Inácio).
“Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.” (Jeremias 18:4)
Respeitando o nosso querer, Deus está sempre nos moldando.
Agora veja esse outro exemplo a seguir.
A mãe estava sentada em um pátio que tem na Enfermaria de Pediatria do HC-UNICAMP. Estava com a filhinha no colo. Como estavam sozinhas, fui conversar com ela. Nessa conversa, ela me contou que sabia que iam nascer gêmeas, só não sabia que uma nasceria morta (segundo a médica, já deveria estar morta há uns 5 dias, fato que pode ter contaminado a outra criança) e a outra nasceria com graves problemas de saúde. A que estava no colo da mãe naquela tarde lá no hospital tem 1 ano e um mês, não consegue ficar sentadinha, muito menos andar, tem que fazer diálise, pois os rins não funcionam, tem baixíssima visão, e só enxerga a claridade de luzes muito fortes. Ah, ela é linda.
Voltando a focar a nossa atenção na mãe, ela é solteira, tem muita fé em Deus, muita responsabilidade e uma maturidade visível, apesar de ter apenas 15 anos! Isso mesmo, 15 anos. Quando comentei que era de se admirar encontrar essas características numa pessoa tão jovem, ela disse que devia isso à filha.
Essa menina permitiu que Deus usasse seus erros, aflições e limitações para fazer de sua vida uma bela obra.
“Um tronco de árvore grosso e disforme nunca sonharia poder transformar-se em obra de arte, e por isso nunca se submeteria ao cinzel e ao martelo do escultor, capaz de ver nele o que dele pode ser feito” (Santo Inácio).
“Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.” (Jeremias 18:4)
Respeitando o nosso querer, Deus está sempre nos moldando.
sexta-feira, 6 de março de 2009
MÃOS OU ROSTO?
Um desses pregadores que viajam muito, contou que ao chegar em casa depois dessas viagens, sua mulher o olha nos olhos, interessada nele, enquanto que os filhos olham para suas mãos, interessados no que ele trouxe para eles.
Quando “olhamos” para Deus nós olhamos para Ele, pelo que Ele é, ou olhamos para Suas mãos, para vermos o que vamos ganhar?
Mas vamos ver também a questão por outro ângulo. Leia os versículos seguintes:
“A ti, que habitas nos céus, elevo os olhos! Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no SENHOR, nosso Deus, até que se compadeça de nós.” (Salmos 123:1-2 RA)
Por que os olhos dos servos estavam fitos nas mãos de seus senhores? É porque em uma refeição as ordens para os escravos eram dadas por meios de sinais feitos com as mãos.
Devemos então olhar para as mãos do nosso Deus para sabermos quais são suas ordens. Não querendo que Ele nos sirva. E obedecermos num estalar de dedos. E a forma mais bíblica de se servir a Deus é servir ao próximo como se fosse a JESUS.
“O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:40)
Fiquei chocado quando soube que um amigo, crente, quando vai a um restaurante, trata horrivelmente os garçons. O errôneo raciocínio dele é que “se estou pagando eles teem que me servir, e se eles me servem, sou superior a eles”.
A realidade, na verdade, é bem diferente. Quem serve é maior do que quem é servido.
O mundo prega o contrário. Eu sei.
Prega conceitos diferentes do que está escrito nos versículos seguintes:
“Então Jesus chamou todos para perto de si e disse: —Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.” (Marcos 10:42-45 NTLH)
Olhemos para Deus pelo que Ele é, não pelo que Ele pode nos dar.
Sirvamos aos outros e estaremos servindo a Deus.
Quando “olhamos” para Deus nós olhamos para Ele, pelo que Ele é, ou olhamos para Suas mãos, para vermos o que vamos ganhar?
Mas vamos ver também a questão por outro ângulo. Leia os versículos seguintes:
“A ti, que habitas nos céus, elevo os olhos! Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no SENHOR, nosso Deus, até que se compadeça de nós.” (Salmos 123:1-2 RA)
Por que os olhos dos servos estavam fitos nas mãos de seus senhores? É porque em uma refeição as ordens para os escravos eram dadas por meios de sinais feitos com as mãos.
Devemos então olhar para as mãos do nosso Deus para sabermos quais são suas ordens. Não querendo que Ele nos sirva. E obedecermos num estalar de dedos. E a forma mais bíblica de se servir a Deus é servir ao próximo como se fosse a JESUS.
“O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:40)
Fiquei chocado quando soube que um amigo, crente, quando vai a um restaurante, trata horrivelmente os garçons. O errôneo raciocínio dele é que “se estou pagando eles teem que me servir, e se eles me servem, sou superior a eles”.
A realidade, na verdade, é bem diferente. Quem serve é maior do que quem é servido.
O mundo prega o contrário. Eu sei.
Prega conceitos diferentes do que está escrito nos versículos seguintes:
“Então Jesus chamou todos para perto de si e disse: —Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.” (Marcos 10:42-45 NTLH)
Olhemos para Deus pelo que Ele é, não pelo que Ele pode nos dar.
Sirvamos aos outros e estaremos servindo a Deus.
quinta-feira, 5 de março de 2009
CHEGA MAIS
Quando a rainha da Inglaterra esteve no Brasil em 1968, eu li em uma reportagem que, de acordo com o protocolo, ninguém podia dirigir a fala a ela, a não ser quando solicitado.
Isso me veio à mente agora que estou meditando sobre oração. Nós podemos nos dirigir ao Rei do Universo e Rei dos Reis mesmo que não seja solicitado.
“Deus fez isso de acordo com o seu propósito eterno, que ele realizou por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor. Por estarmos unidos com Cristo, por meio da nossa fé nele, nós temos a coragem de nos apresentarmos na presença de Deus com toda a confiança.” (Efésios 3:11-12 NTLH)
Às vezes penso que me falta reverência no meu relacionamento com o Pai. Por ser Pai nós o tratamos na informalidade, e a informalidade pode gerar certas “liberdades” que se aproximam do desrespeito, não é mesmo?
Veja esse versículo:
“O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.” (Provérbios 1:7 RA) Ou em outras palavras: “Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR. Os tolos desprezam a sabedoria e não querem aprender.” (Provérbios 1:7 NTLH)
Temer é “confiar reverentemente”. É podermos nos achegar a Deus, mas sem perder de vista quem Ele é.
Isso me veio à mente agora que estou meditando sobre oração. Nós podemos nos dirigir ao Rei do Universo e Rei dos Reis mesmo que não seja solicitado.
“Deus fez isso de acordo com o seu propósito eterno, que ele realizou por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor. Por estarmos unidos com Cristo, por meio da nossa fé nele, nós temos a coragem de nos apresentarmos na presença de Deus com toda a confiança.” (Efésios 3:11-12 NTLH)
Às vezes penso que me falta reverência no meu relacionamento com o Pai. Por ser Pai nós o tratamos na informalidade, e a informalidade pode gerar certas “liberdades” que se aproximam do desrespeito, não é mesmo?
Veja esse versículo:
“O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.” (Provérbios 1:7 RA) Ou em outras palavras: “Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR. Os tolos desprezam a sabedoria e não querem aprender.” (Provérbios 1:7 NTLH)
Temer é “confiar reverentemente”. É podermos nos achegar a Deus, mas sem perder de vista quem Ele é.
quarta-feira, 4 de março de 2009
ADRIANO E HENRIQUE VIII
Fiz uma viagem a Roma. A Roma antiga. Li o excelente livro de Marguerite Yourcenar, chamado "Memórias de Adriano". Trata-se de uma abordagem romanceada da vida do Imperador Romano sucessor de Trajano. Me deu o que pensar.
Por exemplo: era comum (será que hoje ainda é?) aquelas pessoas que gravitavam em torno do Imperador estarem atentas às mínimas dicas das coisas que agradavam a Adriano para correr e tentar satisfaze-lo. Se ele mostrasse interesse pela mulher de alguém, esse alguém fazia de tudo para que a sua mulher tivesse um caso com o Imperador. Ao ver isso, os outros homens corriam a oferecer as suas próprias mulheres! Ou filhas!!! Ou filhos!!!!! Só dependendo do gosto e da vontade do Imperador.
Vi também o filme “A OUTRA” (The Other Boleyn Girl; Elenco: Natalie Portman, Scarlett Johansson, Eric Bana; Direção: Justin Chadwick). Conta a história, ocorrida no século XVI, em que as irmãs Ana e Maria Bolena são oferecidas pelos parentes (e se oferecem) ao rei da Inglaterra, Henrique VIII.
O imperador e o rei podiam fazer o que quisessem, seja lá o que for. Não havia limites. Por exemplo, o livro de Yourcenar retrata a relação homossexual que Adriano teve com um garoto chamado Antinoo, relação que durou um bom tempo, só terminando quando o rapaz cometeu o suicídio.
Aí eu pensei: quando não se tem limites cometesse mais pecados. Mas, será que é assim mesmo? Muitos dos pecados que gostaríamos de cometer só não são realizados devido aos limites. Limites impostos pela sociedade, pelas outras pessoas, pelas dificuldades físicas, financeiras e às vezes até pela nossa própria covardia! Com isso não pecamos.
Mas é aí que nos enganamos. Olha o que o Senhor Jesus fala: "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela". O que isso significa é que se um homem olhar uma mulher bonita, e imaginar, por exemplo, que se os dois estivessem sozinhos em uma ilha e a mulher quisesse ter um caso com esse cara, que é casado, até serem resgatados da tal ilha, e ele chegar à conclusão que o faria, então esse pecado ele já teria cometido, independente de ter ou não essa oportunidade. Para Deus ele já seria um adúltero.
Esse princípio serve para tudo: roubar um banco, matar alguém, e por aí afora. Só não é configurado o pecado se a pessoa fugir do mesmo como José fugiu da mulher de Potifar. Ele teve a oportunidade e não o fez, por fidelidade a Deus e aos outros.
"Como imagina em sua alma, assim ele é" (Pv 23:7).
Por exemplo: era comum (será que hoje ainda é?) aquelas pessoas que gravitavam em torno do Imperador estarem atentas às mínimas dicas das coisas que agradavam a Adriano para correr e tentar satisfaze-lo. Se ele mostrasse interesse pela mulher de alguém, esse alguém fazia de tudo para que a sua mulher tivesse um caso com o Imperador. Ao ver isso, os outros homens corriam a oferecer as suas próprias mulheres! Ou filhas!!! Ou filhos!!!!! Só dependendo do gosto e da vontade do Imperador.
Vi também o filme “A OUTRA” (The Other Boleyn Girl; Elenco: Natalie Portman, Scarlett Johansson, Eric Bana; Direção: Justin Chadwick). Conta a história, ocorrida no século XVI, em que as irmãs Ana e Maria Bolena são oferecidas pelos parentes (e se oferecem) ao rei da Inglaterra, Henrique VIII.
O imperador e o rei podiam fazer o que quisessem, seja lá o que for. Não havia limites. Por exemplo, o livro de Yourcenar retrata a relação homossexual que Adriano teve com um garoto chamado Antinoo, relação que durou um bom tempo, só terminando quando o rapaz cometeu o suicídio.
Aí eu pensei: quando não se tem limites cometesse mais pecados. Mas, será que é assim mesmo? Muitos dos pecados que gostaríamos de cometer só não são realizados devido aos limites. Limites impostos pela sociedade, pelas outras pessoas, pelas dificuldades físicas, financeiras e às vezes até pela nossa própria covardia! Com isso não pecamos.
Mas é aí que nos enganamos. Olha o que o Senhor Jesus fala: "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela". O que isso significa é que se um homem olhar uma mulher bonita, e imaginar, por exemplo, que se os dois estivessem sozinhos em uma ilha e a mulher quisesse ter um caso com esse cara, que é casado, até serem resgatados da tal ilha, e ele chegar à conclusão que o faria, então esse pecado ele já teria cometido, independente de ter ou não essa oportunidade. Para Deus ele já seria um adúltero.
Esse princípio serve para tudo: roubar um banco, matar alguém, e por aí afora. Só não é configurado o pecado se a pessoa fugir do mesmo como José fugiu da mulher de Potifar. Ele teve a oportunidade e não o fez, por fidelidade a Deus e aos outros.
"Como imagina em sua alma, assim ele é" (Pv 23:7).
terça-feira, 3 de março de 2009
O ESCRITÓRIO DA CAPELANIA
Já é minha rotina: ao chegar no HC passo primeiramente no escritório da Capelania, guardo as coisas que não preciso levar durante as visitas aos pacientes, verifico se tem algum recado ou pedido específico de visita, pego o material que vou precisar (literatura, material de anotação, ...), passo na Capela que é ao lado do escritório para fazer uma oração e subo para as enfermarias ao encontro dos pacientes, acompanhantes e funcionários que Deus planejou contatarmos naquele dia. No meio da tarde ou da manhã uma pausa de uma meia hora para um cafezinho e bate-papo.
O espaço físico usado pelo serviço de Capelania do HC não é grande: são duas salas pequenas e uma Capela que acomoda talvez umas 60 pessoas. É o que precisamos. O escritório tem uma organização suficiente para dar um suporte a quem vai trabalhar com as pessoas que ali estão, não é um fim em si. Na Capela acontecem as reuniões de adoração, louvor, oração, pregação e comunhão, que são curtas e objetivas.
Naquela meia hora para tomar café são compartilhadas as fortes emoções vivenciadas no trabalho lá em cima nas enfermarias, são tiradas as dúvidas, há orientação sobre como proceder nas diversas situações que nos defrontamos, há desabafos, troca de idéias, descontração, piadas e bom humor. Há muito respeito pelas idéias dos outros (mesmo que erradas!) e principalmente pelas pessoas. Há amizade e fraternidade entre pessoas de diversas denominações. É muito gostoso ficar ali, mas logo nós já voltamos para a luta, agora revigorados. Nosso objetivo ali no hospital não é ficar curtindo o escritório, mas servir a Deus e aos pacientes. É evangelizar, ensinar, discipular, consolar, servir, distrair, levar esperança, enfim AMAR.
Eu acredito que a minha e a sua, as nossas Igrejas devem ser assim. Uma “base” de suporte para nossas “incursões” no mundo.
O que você pensa?
O espaço físico usado pelo serviço de Capelania do HC não é grande: são duas salas pequenas e uma Capela que acomoda talvez umas 60 pessoas. É o que precisamos. O escritório tem uma organização suficiente para dar um suporte a quem vai trabalhar com as pessoas que ali estão, não é um fim em si. Na Capela acontecem as reuniões de adoração, louvor, oração, pregação e comunhão, que são curtas e objetivas.
Naquela meia hora para tomar café são compartilhadas as fortes emoções vivenciadas no trabalho lá em cima nas enfermarias, são tiradas as dúvidas, há orientação sobre como proceder nas diversas situações que nos defrontamos, há desabafos, troca de idéias, descontração, piadas e bom humor. Há muito respeito pelas idéias dos outros (mesmo que erradas!) e principalmente pelas pessoas. Há amizade e fraternidade entre pessoas de diversas denominações. É muito gostoso ficar ali, mas logo nós já voltamos para a luta, agora revigorados. Nosso objetivo ali no hospital não é ficar curtindo o escritório, mas servir a Deus e aos pacientes. É evangelizar, ensinar, discipular, consolar, servir, distrair, levar esperança, enfim AMAR.
Eu acredito que a minha e a sua, as nossas Igrejas devem ser assim. Uma “base” de suporte para nossas “incursões” no mundo.
O que você pensa?
segunda-feira, 2 de março de 2009
POR QUE VOCÊ ORA?
Essa pergunta atravessou meu corpo, alma e espírito como um raio. Por que oro? Lembro-me de estar ouvindo um estudo bíblico quando o palestrante comentou que “quem não acredita em Deus, ao nos ver orando, deve pensar que somos loucos, pois parece que estamos falando sozinhos”. Por que oro?
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17)
Confesso que já o fiz por ativismo. Havia a reunião de Oração e eu cria que todo cristão tem que participar de toda atividade da Igreja. Nessas reuniões eu falava, como se estivesse orando, para aqueles que me ouviam, não para Deus.
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17)
Já orei, também, só para Deus me dar o que eu queria. Dia após dia. Vamos ver mais adiante que pedir as coisas a Deus não é errado, o que é errado é achar que orando vamos conseguir o que desejamos porque temos fé.
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17 RA)
Há quem ore por superstição. É como se fosse uma “reza forte”. Isso, pelo menos nunca fiz.
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17 RA)
Numa reunião em que eu estava, um irmão pediu para orarmos pelo pai de um colega de trabalho dele, o qual estava com câncer. Eu não conhecia nem o colega do nosso irmão e muito menos o pai do colega. Mas orei. Por que? Não sei. Depois daquela noite nunca mais tive notícias daquele caso, nem procurei saber. Então por que orei?
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17)
Por que tenho que orar sem cessar?
A resposta dessa pergunta eu a obtive resolvendo uma outra questão: por que Jesus Cristo orava? Creio que é porque nosso Senhor havia experimentado uma comunhão tão grande com o pai que Ele orava para usufruir disso. Ele tinha que orar para ter comunhão com o Pai. Orar é ter comunhão com Deus.
“Por estarmos unidos com Cristo, por meio da nossa fé nele, nós temos a coragem de nos apresentarmos na presença de Deus com toda a confiança.” (Efésios 3:12 NTLH)
Eu posso elogiar a Deus, posso pedir as coisas para Ele, compartilhar o que me aconteceu ou o que me passa pelo coração, mesmo que como Deus Ele já saiba de tudo, posso desabafar, posso até ficar em silêncio pensando n'Ele e curtindo Sua divina presença.
Antes eu não me considerava um homem de oração porque achava que a mesma era uma atividade árdua e tediosa. Hoje não.
Eu amo orar porque amo a Deus.
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17)
Confesso que já o fiz por ativismo. Havia a reunião de Oração e eu cria que todo cristão tem que participar de toda atividade da Igreja. Nessas reuniões eu falava, como se estivesse orando, para aqueles que me ouviam, não para Deus.
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17)
Já orei, também, só para Deus me dar o que eu queria. Dia após dia. Vamos ver mais adiante que pedir as coisas a Deus não é errado, o que é errado é achar que orando vamos conseguir o que desejamos porque temos fé.
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17 RA)
Há quem ore por superstição. É como se fosse uma “reza forte”. Isso, pelo menos nunca fiz.
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17 RA)
Numa reunião em que eu estava, um irmão pediu para orarmos pelo pai de um colega de trabalho dele, o qual estava com câncer. Eu não conhecia nem o colega do nosso irmão e muito menos o pai do colega. Mas orei. Por que? Não sei. Depois daquela noite nunca mais tive notícias daquele caso, nem procurei saber. Então por que orei?
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5:17)
Por que tenho que orar sem cessar?
A resposta dessa pergunta eu a obtive resolvendo uma outra questão: por que Jesus Cristo orava? Creio que é porque nosso Senhor havia experimentado uma comunhão tão grande com o pai que Ele orava para usufruir disso. Ele tinha que orar para ter comunhão com o Pai. Orar é ter comunhão com Deus.
“Por estarmos unidos com Cristo, por meio da nossa fé nele, nós temos a coragem de nos apresentarmos na presença de Deus com toda a confiança.” (Efésios 3:12 NTLH)
Eu posso elogiar a Deus, posso pedir as coisas para Ele, compartilhar o que me aconteceu ou o que me passa pelo coração, mesmo que como Deus Ele já saiba de tudo, posso desabafar, posso até ficar em silêncio pensando n'Ele e curtindo Sua divina presença.
Antes eu não me considerava um homem de oração porque achava que a mesma era uma atividade árdua e tediosa. Hoje não.
Eu amo orar porque amo a Deus.
Assinar:
Postagens (Atom)