quarta-feira, 11 de março de 2009

UM PROBLEMA CRÔNICO


Amanhã, como parte do treinamento que damos aos voluntários do HC-UNICAMP, vou perguntar a uma menina de 13 anos, nossa visitadora, qual seria na opinião dela a razão pela qual Deus permite que crianças tenham doenças crônicas a ponto de ficarem internadas permanentemente, e por causa disso terem que morar no hospital.
Isso me levou a, mais uma vez, pensar seriamente no assunto.
Não devemos fazer essa pergunta como se estivéssemos colocando Deus em um microscópio para ser analisado. Ele existe e continuará existindo quer eu tenha ou não uma resposta satisfatória a essa delicada questão. E continuará sendo justo e amoroso como sempre foi e sempre o será. É uma questão de fé.
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6)
Deus, o Pai, é espírito. É invisível. Foi Jesus Cristo quem o tornou visível.
“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.” (Colossenses 1:15)
Cristo em mim torna o Pai visível às crianças com doenças crônicas.
Mas, o que é, na prática, “Cristo em mim”?
É deixar fluir através de mim as palavras de Deus (não as minhas, que são ridículas), é transmitir através da minha vida o amor de Deus (não o meu, que é egocêntrico), e ainda é concretizar a todos o cuidado que Deus lhes dispensa (não o meu cuidado, que é falho).
“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15:5)
Isso me basta.

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