Fiz uma viagem a Roma. A Roma antiga. Li o excelente livro de Marguerite Yourcenar, chamado "Memórias de Adriano". Trata-se de uma abordagem romanceada da vida do Imperador Romano sucessor de Trajano. Me deu o que pensar.
Por exemplo: era comum (será que hoje ainda é?) aquelas pessoas que gravitavam em torno do Imperador estarem atentas às mínimas dicas das coisas que agradavam a Adriano para correr e tentar satisfaze-lo. Se ele mostrasse interesse pela mulher de alguém, esse alguém fazia de tudo para que a sua mulher tivesse um caso com o Imperador. Ao ver isso, os outros homens corriam a oferecer as suas próprias mulheres! Ou filhas!!! Ou filhos!!!!! Só dependendo do gosto e da vontade do Imperador.
Vi também o filme “A OUTRA” (The Other Boleyn Girl; Elenco: Natalie Portman, Scarlett Johansson, Eric Bana; Direção: Justin Chadwick). Conta a história, ocorrida no século XVI, em que as irmãs Ana e Maria Bolena são oferecidas pelos parentes (e se oferecem) ao rei da Inglaterra, Henrique VIII.
O imperador e o rei podiam fazer o que quisessem, seja lá o que for. Não havia limites. Por exemplo, o livro de Yourcenar retrata a relação homossexual que Adriano teve com um garoto chamado Antinoo, relação que durou um bom tempo, só terminando quando o rapaz cometeu o suicídio.
Aí eu pensei: quando não se tem limites cometesse mais pecados. Mas, será que é assim mesmo? Muitos dos pecados que gostaríamos de cometer só não são realizados devido aos limites. Limites impostos pela sociedade, pelas outras pessoas, pelas dificuldades físicas, financeiras e às vezes até pela nossa própria covardia! Com isso não pecamos.
Mas é aí que nos enganamos. Olha o que o Senhor Jesus fala: "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela". O que isso significa é que se um homem olhar uma mulher bonita, e imaginar, por exemplo, que se os dois estivessem sozinhos em uma ilha e a mulher quisesse ter um caso com esse cara, que é casado, até serem resgatados da tal ilha, e ele chegar à conclusão que o faria, então esse pecado ele já teria cometido, independente de ter ou não essa oportunidade. Para Deus ele já seria um adúltero.
Esse princípio serve para tudo: roubar um banco, matar alguém, e por aí afora. Só não é configurado o pecado se a pessoa fugir do mesmo como José fugiu da mulher de Potifar. Ele teve a oportunidade e não o fez, por fidelidade a Deus e aos outros.
"Como imagina em sua alma, assim ele é" (Pv 23:7).
Por exemplo: era comum (será que hoje ainda é?) aquelas pessoas que gravitavam em torno do Imperador estarem atentas às mínimas dicas das coisas que agradavam a Adriano para correr e tentar satisfaze-lo. Se ele mostrasse interesse pela mulher de alguém, esse alguém fazia de tudo para que a sua mulher tivesse um caso com o Imperador. Ao ver isso, os outros homens corriam a oferecer as suas próprias mulheres! Ou filhas!!! Ou filhos!!!!! Só dependendo do gosto e da vontade do Imperador.
Vi também o filme “A OUTRA” (The Other Boleyn Girl; Elenco: Natalie Portman, Scarlett Johansson, Eric Bana; Direção: Justin Chadwick). Conta a história, ocorrida no século XVI, em que as irmãs Ana e Maria Bolena são oferecidas pelos parentes (e se oferecem) ao rei da Inglaterra, Henrique VIII.
O imperador e o rei podiam fazer o que quisessem, seja lá o que for. Não havia limites. Por exemplo, o livro de Yourcenar retrata a relação homossexual que Adriano teve com um garoto chamado Antinoo, relação que durou um bom tempo, só terminando quando o rapaz cometeu o suicídio.
Aí eu pensei: quando não se tem limites cometesse mais pecados. Mas, será que é assim mesmo? Muitos dos pecados que gostaríamos de cometer só não são realizados devido aos limites. Limites impostos pela sociedade, pelas outras pessoas, pelas dificuldades físicas, financeiras e às vezes até pela nossa própria covardia! Com isso não pecamos.
Mas é aí que nos enganamos. Olha o que o Senhor Jesus fala: "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela". O que isso significa é que se um homem olhar uma mulher bonita, e imaginar, por exemplo, que se os dois estivessem sozinhos em uma ilha e a mulher quisesse ter um caso com esse cara, que é casado, até serem resgatados da tal ilha, e ele chegar à conclusão que o faria, então esse pecado ele já teria cometido, independente de ter ou não essa oportunidade. Para Deus ele já seria um adúltero.
Esse princípio serve para tudo: roubar um banco, matar alguém, e por aí afora. Só não é configurado o pecado se a pessoa fugir do mesmo como José fugiu da mulher de Potifar. Ele teve a oportunidade e não o fez, por fidelidade a Deus e aos outros.
"Como imagina em sua alma, assim ele é" (Pv 23:7).
Mesmo estando na praia Xyko, sempre que é possível eu leio o teu blog, o qual me faz muito bem a cada menssagem!! Obrigado! =]
ResponderExcluirAbraços..
Toma uma água de coco por mim.
ResponderExcluirUm abraço, Xyko.
Putz, pode ser um suco de laranja bem gelado?? Não sou muito chegado em água de côco!! =/
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