segunda-feira, 7 de setembro de 2009

NAS PARADAS


Naquele 7 de setembro amanheceu chovendo. Nós morávamos em um edifício na Avenida Francisco Glicério, de frente para onde passaria o desfile militar e civil. Devido à chuva, o mesmo fora cancelado. Mas, lá pelas 11 horas, como a chuva dera uma estiada e ainda havia muita gente frustrada por não ter parada, estacionam bem debaixo da varanda do nosso apartamento, umas viaturas do exército, se não me engano da Escola de Cadetes. Quando olho lá de cima, na calçada estavam 4 militares fazendo a guarda da Bandeira do Brasil, que era carregada por um quinto homem. No asfalto, um pelotão entrava em forma, assim como a banda marcial.
Numa cerimônia emocionante, com toques de corneta, continências e a execução do Hino à Bandeira, a mesma foi introduzida no seu devido lugar para desfilar.
Depois eles desfilaram garbosamente. Senti orgulho.
Hoje temos condições de termos um grande Brasil, mas só temos na liderança políticos, e não estadistas.
“O político se transforma em estadista quando começa a pensar nas próximas gerações e não nas próximas eleições” (Winston Churchill -1874-1965)
PARA REFLETIR:
“Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para sua herança.” (Salmos 33:12)

2 comentários:

  1. Caro Xyko,

    Sem dúvida a "marcialidade" (palavra que vem de marte, o deus protetor dos guerreiros) é uma virtude que nos emociona. Ela tem suas origens nos guerreiros e cavaleiros que lutavam para proteger os reis e seus reinos. A relação entre os guerreiros e o rei era uma relação de honra e fidelidade, na qual o guerreiro empenhava a vida...
    O poder do guerreiro está representado nas suas armas, por isso até hoje os soldados "apresentam as armas" para a bandeira, para o comandante ou outra autoridade, e nisso está envolvida também a crença.
    Assim incorporamos universalmente em nossas culturas a figura do guerreiro a serviço do bem, que protege os mais fracos.
    Toda essa ética é acompanhada também uma estética de disciplina, cavalheirismo, educação, nacionalismo, além de ritos para a demonstração e interiorização dessa ética.
    Por isso também a figura do "mercenário" (aquele que luta por dinheiro) sempre foi execrada e associada ao mal, veja nos filmes.
    Este ano também fui ao desfile e gostei bastante, o tempo estava ótimo e tinha mais de 20 mil pessoas.
    Ainda bem que nossa cultura ainda celebra o patriotismo e a marcialidade, sinal que nem tudo está perdido...

    Paz,

    PS - Agora a figura imbatível em termos de admiração e respeito é a do bombeiro (que representa o herói que dá a vida no salvamento). Os "combatentes do fogo" que também desfilaram, foram aplaudidos por toda a avenida... uma unanimidade.

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  2. Gostei da foto (o texto tambem ) , muito original

    Romulo

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