Havia um pé de romã no quintal de casa.
Nosso gato estava debaixo daquela árvore, deitado. Muito doente, mal mesmo. Na época nós não tínhamos condições de levá-lo a um veterinário. Ele havia matado a mordidas uma cobra cega, ou cobra de 2 cabeças como alguns a chamam.
Nos galhos mais altos da árvore, alguns pardais faziam uma algazarra.
O gato olhou para cima e deu um miado ameaçador, mas não saiu do lugar de tão fraco.
Depois ele se esticou todo e morreu.
Tempos mais tarde conheci um veterinário que me disse que o gato morreu envenenado pela cobra que ele mastigara, e me explicou que todo ofídio e anfíbio (que é o caso desse animal que o gato mordeu) teem veneno, mas nem todos podem inoculá-lo nos outros animais.
Então o gato matou a cobra cega e a cobra matou o gato. A luta entre os dois não teve vencedor. Só serviu para acabar com os dois.
Muitas vezes é assim na vida da gente!
“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.” (Gálatas 5:15)
PARA REFLETIR:
“Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” (Mateus 5:22)
“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tiago 4:1-3)
Nosso gato estava debaixo daquela árvore, deitado. Muito doente, mal mesmo. Na época nós não tínhamos condições de levá-lo a um veterinário. Ele havia matado a mordidas uma cobra cega, ou cobra de 2 cabeças como alguns a chamam.
Nos galhos mais altos da árvore, alguns pardais faziam uma algazarra.
O gato olhou para cima e deu um miado ameaçador, mas não saiu do lugar de tão fraco.
Depois ele se esticou todo e morreu.
Tempos mais tarde conheci um veterinário que me disse que o gato morreu envenenado pela cobra que ele mastigara, e me explicou que todo ofídio e anfíbio (que é o caso desse animal que o gato mordeu) teem veneno, mas nem todos podem inoculá-lo nos outros animais.
Então o gato matou a cobra cega e a cobra matou o gato. A luta entre os dois não teve vencedor. Só serviu para acabar com os dois.
Muitas vezes é assim na vida da gente!
“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.” (Gálatas 5:15)
PARA REFLETIR:
“Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” (Mateus 5:22)
“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tiago 4:1-3)
oi Chico gostei !
ResponderExcluirRomulo
Pois é, caro Xyko, os dois animais cumpriram seu destino de predadores... mas não é assim com os seres humanos. Somos dotados de liberdade e podemos decidir nossas ações. Somos por isso responsáveis pelos nossas atos... nós podemos até amar (se quisermos).
ResponderExcluirDá para imaginar bem a cena, à primeira vista dramática, do gatinho morrendo após ter matado a cobra. Mas a natureza é justa (no sentido de cumprir bem suas leis). Já nós fazemos as nossas leis e podemos até perdoar (se quisermos).
Como dizem o Almir Sater e o Renato Teixeira na música "Um violeiro toca":
"...então os 'óio' dos bichos, são os olhos de quem ama, pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama."
Assim a cena, antes dramática, passa ser de certa forma sábia e nos ensina muito...
Não foi à toa que foi embaixo de um pé de romã, símbolo de retidão, ordem, fecundidade e, principalmente, mudança para melhor (ela é comida no ano novo judeu por causa desse significado).
Paz,