Conforme percebíamos que um determinado bairro tinha potencial para formar um grupo, uma dupla dos mais experientes começava um trabalho ali. As reuniões realizavam-se nas casas, nas escolas, associações de bairro e até em lanchonetes. Grupos pequenos que se reuniam duas ou três vezes por semana e eventualmente participavam de um encontro de todos os grupos.
Isso proporcionava mais oportunidades para mais pessoas estarem servindo a Deus, ou dando palestras, ou na área de música, ou nas recreações. A comunhão era muito forte, a participação nas atividades era muito efetiva, amizades se solidificavam muito facilmente e os custos eram pequenos.
A certa altura concluímos, talvez equivocadamente, que só tínhamos duas alternativas para o que fazer com a NOVIDADE: ou a transformávamos em uma nova Igreja ou a fechávamos. Resolvemos fechá-la. As pessoas que nasceram e cresceram espiritualmente ali foram para diversas Igrejas e tornaram-se instrumentos valiosos nas mãos de Deus.
Hoje, muitos anos depois, vejo que vivíamos sem o saber, o que hoje denomina-se “Igreja Emergente”.
Tenho saudades.
“Saudai os irmãos de Laodicéia, e Ninfa, e à igreja que ela hospeda em sua casa.” (Colossenses 4:15)
“Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, também nosso colaborador, e à irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa,” (Filemon 1:1-2)
Caro Xyko,
ResponderExcluirO termo igreja emergente lembrou-me o conceito de "função emergente" que usamos em neurociência: é a função que aparece quando existe "relação" entre os participantes, assim o resultado final é maior que a simples soma das partes. As funções cerebrais, e a própria consciência, tem sido entendidas como função emergente das várias partes do nosso cérebro.
E assim também acontece conosco em nossas relações com as pessoas, o resultado pode ser "maior que a soma das partes"...
Paz,
Xyko,
ResponderExcluirTenho muuuita saudade dos tempos da Novidade!! Eu era ainda muito jovem pra entender porque a fechamos. Participar das reunioes e atividades era muito divertido, sem falar no alimento espiritual que nos dava. Eu nao queria que fechasse!
Penso que o pessoal mais velho que fazia parte da lideranca comecou a falar em se casar, e com todas as responsabilidades que isso traria, o grupo Novidade poderia estar a perigo de se fechar de qualquer forma...
Em todo o caso, a experiencia de ter sido parte desse grupo foi sem duvida crucial para minha conversao e conviccao da salvacao em Jesus.
Agradeco a Deus por ter me permitido conhecer os membros da Novidade e ter me deixado ser parte desse lindo trabalho que o grupo fez, atingindo tantos jovens naquela epoca, tanto na Vila Nova quanto bairros vizinhos.
Que Deus continue abencoando cada vida que cruzou no caminho da Novidade e que ela tenho feito diferenca em muitas vidas quanto fez na minha!
Em Cristo,
Ivete Carmona Miller