quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MUITO ENGRAÇADINHO

Qualquer que se tome demasiado a sério corre o risco de parecer ridículo. Não ocorre o mesmo com quem sempre é capaz de rir-se de si mesmo”.
Václav Havel (1936-?) Escritor, dramaturgo e político tcheco.
Eu me considero uma pessoa bem-humorada. São tão raros os momentos em que estou “azedo” que posso afirmar que estou sempre de bom humor. A Denise, que é a pessoa que mais me conhece, pode atestar isso.
Podemos ser bem-humorados se assim o decidirmos. Podemos estar tristes com algo ou alguém, mas continuarmos de bom-humor. Se repararmos bem, toda tristeza tem algo de cômico. Vamos pegar como exemplo um tombo. Você já riu de alguém que se esborrachou no chão? Já viu alguém rir da própria queda?
Infelizmente o inverso de tudo isso também é verdadeiro.
Agora, pensa comigo: se você estivesse selecionando uma pessoa para trabalhar ao seu lado, e tivesse que optar entre um mal-humorado e um bem-humorado, quem você escolheria? Por que?
Ou então o seguinte: se você estivesse disputando com alguém uma vaga para trabalhar ao lado do chefe, e o seu concorrente tivesse o humor contrário ao seu, quem seria escolhido? Por que?
Para concluir, a “teoria humoral hipocrática”, usada como base para a idéia de que o temperamento deve ser controlado pelo Espírito, faz com que as pessoas sejam “rotuladas” ou como melancólicos, ou sanguíneos, ou coléricos ou por fim fleumáticos. Não descarto a ação do Espírito Santo no controle dos nossos humores. O que não gosto é da teoria citada acima, também conhecida por “galênica”.
PARA REFLETIR:
O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos.” (Provérbios 17:22)
O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.” (Provérbios 15:13)

3 comentários:

  1. Caro Xyko,

    A teoria humoral hipocrática que você citou e infelizmente disse não gostar, é, na minha opinião um dos modelos mais interessantes de entendimento cosmológico que já existiu. A proposta foi inicialmente feito pelo filósofo Empédocles, da cidade de Agrigento (séc. V a.C.), que entendia que todo o universo é feito pelos quatro elementos terra, água (frios), fogo e ar (quentes). Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental (séc. IV a.C.), incorporou essa teoria e entendia que a saúde é consequência do equilíbrio dos humores em nosso corpo. A palavra temperamento vem desse "temperar", equilibrar, as quantidades de humores.
    Galeno, grande médico do séc. II, reforçou ainda mais o uso da teoria. Os quatro elementos são considerados os elementos físicos e alguns autores ainda chamam a atenção para um "quinto elemento", etéreo, não físico, "espiritual"... a história é bem interessante e mais que "rotular" as pessoas, chama a atenção para as tendências de cada um e sugere intervenções para o equilíbrio, por exemplo, a fé para os temperamentos "frios", que tendem ao medo, e o amor para os temperamentos "quentes", que tendem a ira.
    Interessante que após milênios, hoje em dia está em moda a teoria do DNA para explicar tudo, até os temperamentos. O DNA é formado por quatro bases, que por sua vez são formadas por quatro elementos apenas: hidrogênio (água), nitrogênio (ar), oxigênio (fogo) e carbono (terra).
    A estrutura teórica permanece bastante atual...


    Paz,

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  2. Xyko, para não levar a morte tão a sério:
    EPITÁFIOS:

    O arqueólogo: Enfim, fóssil.
    O viciado: Enfim, pó.
    O delegado: Tá olhando o quê? Circulando, circulando!
    O funcionário público: É no túmulo ao lado.
    O herói: Corri para o lado errado...
    O hipocondríaco: Eu não disse que estava doente?
    O humorista: Isto não tem a menor graça.
    O judeu: O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando conta da lojinha?
    O megalomaníaco: Deus estava precisando de uma força.
    O técnico de computação: Por favor, me dê um re-start.
    O otimista: Pelo menos não pago mais imposto de renda.
    O psicanalista: A Eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.
    O sanitarista: Sujou!
    O soldado desconhecido: Quê? Eu seguro a bomba?
    O segurança: Favor deixar o crachá visível.
    O paranóico: Tá olhando o quê?
    O cartunista: Partiu sem deixar traços...
    O lobista: Tudo bem. Eu conheço um cara que é amigo de um primo de Deus...
    O político de esquerda: Mortos, fora do cemitério! Terra para quem trabalha!
    O britânico: Morri, presumo.
    O cego: Aqui onde?
    O teimoso: Volto a insistir, pra mim foi só um desmaio.
    O decorador: Aqui repousa Fabinho Darling num caixão lindíssimo de mogno perolado, com luxuosas alças douradas em estilo Luis XV. Acima, mármore de Carrara marrom, combinando com o vaso de cerâmica marajoara. As flores são manufaturadas em papel crepom multicolorido e pintadas à mão.
    O juiz: Isto não é justo.
    O mal-humorado: Não incomodem.
    O telegrafista: Fim da mensagem pt.
    O workaholic: Podem continuar rezando, que meu celular está to...

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  3. Minha mãe e eu aprendemos com o texto do Xyko e nos divertimos com o comentário da Heloísa!

    Pri Coghi

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